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terça-feira, 31 de maio de 2011

29/05/2011 Deputada Larissa Rosado apresenta projeto de lei criando Programa de Proteção ao Professor


A deputada estadual Larissa Rosado(foto) apresentou projeto de lei criando no Rio Grande do Norte o Programa de Proteção de Proteção aos Professores. Segundo Larissa, sua iniciativa visa proteger os professores estaduais em situação de alto risco social.

É considerada situação de alto risco social, de acordo com o projeto, professores que sofreram algum tipo de agressão  física e verbal no exercício da profissão, conforme registro de denúncias existente nas entidades que prestam assist~encia aos educadores.

O projeto frisa que o Programa agirá 4m parceria com a Polícia militar que atuará junto à ronda escolar. "O sistema fará um mapeamento que permitirá um suporte mais ágil às escolas que enfrentam casos de violência", diz o projeto.

De acordo ainda com a iniciativa de Larissa Rosado, na hipótese de violência contra o professor, a autoridade policicial que tomar conhecimento da ocorrência adotará imediatamente as seguintes providências:

I - garantirá proteção, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.;

II - encaminhará o professor ofendido ao hospital ou posto de saúde e ao Instituo Médico Legal;

III - forncerá transporte para local seguro quando houver risco de vida;

IV - acompanhará se necessário o professor ofendido para assegurar a retirada de seus pertences do estabelecimento de ensino ou local da ocorrência;

V - comunicará o ocorrido aos pais ou responsável legal do agressor, se menor de 18 anos; e

VI - Informará ao professor os direitos a ele conferidos no projeto de lei.

Justificativa

Em sua justificativa, a deputada Larissa Rosado afirma que a violência chegou à escola. "Alunos agressivos uns com os outros. Nas salas de aula respira-se o desânimo e a indisciplina. Isso é refletido em vandalismos, agressões, físicas e verbais, rejeições e discriminações", enfatiza a deputada do PSB.

Larissa frisa ainda que o professor não é mais respeitado como antes. E que dar aula em algumas turmas muitas vezes é uma tortura.

"O professor não é mais respeitado como antes e muitas vezes étratado com desrespeito e descaso. Casos de agressões físicas, ameaças e humilhações a professores tornaram-se comuns e são notícias em jornais nacionais e internacionais. Tornou-se corriqueiro ver um professor agredido e humilhado desistir da profissão", assinala Larissa justificando a apresentação do seu projeto de lei.

Wilma de Faria desabafa sobre seus ex-aliados: "Eles me traem, eles articulam contra mim e só ficam comigo quando não têm chance”

Em entrevista ao semanário Potiguar Notícias, que circula nesta segunda-feira(30), a ex-governadora Wilma de Faria(PSB) não poupa críticas à administração da prefeita Micarla de Souza(PV) e ao governo de Rosalba Ciarlini(DEM).

Wilma mais uma vez admite disputar a prefeitura de Natal em 2012 e diz que o ex-prefeito Carlos Eduardo ou o deputado Fernando Mineiro(PT) seriam bons vices.

Sobre alguns de seus adversários ou ex-aliados, Wilma desabafou: “Eles me traem, eles articulam contra mim e só ficam comigo quando não têm chance.

Confira a entrevista de Wilma(foto) concedida ao jornal Potiguar Notícias:

Potiguar Notícias - Como é estar sem mandato, após tanto tempo estando no poder?

Wilma de Faria - Nesse momento, sem mandato, há sim uma diferença muito grande, embora eu não tenha parado nenhum minuto desde o início deste ano. Porque eu tenho sido o tempo todo demandada pela população para fazer uma oposição responsável e ao mesmo tempo tenho compromissos de fazer meu partido trabalhar conscientemente.

PN - A senhora tem medo que o partido encolha em termos de prefeituras e Assembléia Legislativa com a senhora distante do poder?

WF - Historicamente os partidos de oposição do Rio Grande do Norte têm uma situação complicada. Porque a sociedade em geral não valoriza os partidos como deveria valorizar. Então, isso refletiu na mudança contínua de partidos, reflete em você estar junto do poder.

PN - O deputado Gustavo Carvalho falou com a senhora se sai ou não do partido?

WF - A última conversa que tivemos, ele disse que estava sendo convidado por outras siglas, mas não iria. Ele ficou insistentemente me dizendo que não iria. E na ultima vez ele disse que estava sendo muito pressionado pelas bases para sair, estava preocupado, então isso me preocupou também.

PN - A pergunta que não quer calar entre os jornalistas políticos é essa: a senhora é candidata a prefeita de Natal na eleição do ano que vem?

WF - Estamos sendo muito procurados e apoiados pela população de Natal para sermos candidatos. Eu estou sentindo que devemos esperar um pouco, porque a gente não prometeu isso, não planejei uma candidatura a prefeita de Natal. Ao contrário, fui muito procurada depois da eleição de 2010 por candidatos a prefeito. Fui procurada por Carlos Edu­ardo, Fernando Mineiro, Fábio Faria, a própria Micarla... Mas era um momento de transição e eu disse que não podia tomar nenhuma decisão naquela hora, sem antes ouvir todas as instâncias do partido. Mas, a candidatura é uma possibilidade.

PN - A senhora considera que o desgaste que o governo de Micarla vive a torna uma candidata natural?

WF - A gestão da prefeita Micarla tem sido desaprovada pela população e a gente vê a falta de comando de uma gestão incompetente em várias áreas, como a mobilidade urbana, o problema do trânsito, a questão das obras estruturantes que foram compromisso e até agora também não saíram.

PN - Onde é que o governo de Micarla erra e onde é que a gestão não funciona?

WF - Acho que o principal motivo do povo não aprová-la é que ela não planejou nada e o que ela prometeu, não fez. Está sempre dizendo que vai fazer, mas não faz. E a outra coisa, que eu acho mais importante, é a ingerência. É como uma casa que você não cuida e a casa não funciona.

PN - Carlos Eduardo e Fernando Mineiro, que são pretensos candidatos à prefeitura, seriam bons vices para a sua candidatura? A senhora acha que seria uma chapa imbatível com um ou outro como vice?

WF - Eu não vou fazer conjecturas porque ainda está muito no início e depende de cada partido. Eu respeito o PDT, como respeito o PT. Agora não posso deixar de considerar que são dois nomes bons. Parece uma boa idéia (risos).

PN - Como a senhora avaliou a ida de Cláudio Porpino e Vagner Araújo, dois históricos aliados seus, para o governo Micarla?

WF - Isso é uma decisão difícil. Eu também fui convidada para participar da administração, mas a população não aceitaria que eu fosse para lá. Eles foram para lá, pediram licença para se afastar do cargo e eu deixei muito claro para a imprensa que eu não concordava, que eles tinham que se afastar. E eles disseram que iriam exercer funções técnicas, não iam ser políticas.
PN - Qual a sua avaliação sobre esses primeiros meses da gestão de Rosalba?

WF - Acho que ela tem errado muito. Porque ela foi eleita governadora, ela não é a última palavra no regime democrático. As pessoas têm me perguntado. Ela não tem dialogado. As categorias que estão em greve, são os serviços essenciais, serviços básicos. E dar uma declaração dizendo que greve não traz dinheiro, eu entendo que seja uma reação ditatorial. Mesmo se ela não quisesse receber o pessoal, ela deveria ter montado uma equipe que fizesse o atendimento aos grevistas.

PN - Carlos Eduardo, que era seu vice-prefeito, concorreu a senador contra a senhora. João Maia terminou não ajudando na sua eleição e Robinson Faria foi candidato do outro lado. A senhora não acha que deveria ter escolhido o seu sucessor ainda em 2002?

WF - Na eleição de 2002 ninguém acreditava e eu estava praticamente sozinha. Como líder político, às vezes a gente tem dificuldade porque não tinha líderes suficientes. A gente tinha um balanço vazio e uma imensa multidão ouvindo as nossas propostas. Curioso é que o próprio João Maia, o próprio Robinson tiveram uma parte do governo para nos ajudar na gestão. E eu não persegui, eu quis que eles participassem.

PN - Mas a senhora faz essa avaliação de que se tivesse escolhido o candidato depois das eleições municipais teria segurado o grupo?

WF - O candidato que tínhamos mais forte no partido era Iberê mesmo. Era o vice-governador.

PN - É que Robinson dizia que a senhora tinha dito que o apoiaria...

WF - Eu não fico prometendo que vou candidatar um ou outro. Eu não prometo porque não posso prometer,  ninguém pode prometer. A gente faz um acordo, mas a gente não pode fazer um acordo não sei prá quando.  A gente não pode desrespeitar a opinião pública por antecipação se comprometendo com determinada candidatura, eu não posso fazer isso.

PN - A senhora não tem uma certa mágoa com Carlos Eduardo pelo fato de, além de sair do grupo, entrar com uma candidatura ao Senado, no caso Sávio do PCdoB?

WF - Olha, vocês falam que Carlos foi eleito por causa do meu apoio. Robinson participou com grande apoio da minha gestão do governo, todo mundo sabe disso.  Robinson foi presidente da Assembléia durante oito anos com todo apoio e não ficou comigo. Isso vocês até me cobram. Será que vocês cobrariam a ele também? Eu não sei se é uma coisa machista ou se é de alguém que saiu das bases para chegar ao poder. Não é prá você, é de um modo geral. Eles botam isso nos jornais deles: que eu sou mal-agradecida. Eles me traem, eles articulam contra mim e só ficam comigo quando não têm chance.

PN - Qual é o sonho político que a senhora ainda não realizou?

WF - Meu grande sonho é o Nordeste desenvolvido, é ver diminuírem as diferenças.

PN - A senhora acredita que ainda pode ajudar o Rio Grande do Norte no Senado?

WF - Com certeza. Meu interesse de ir para o Senado é porque eu queria mostrar como um senador pode ajudar o RN, como o senador pode deixar suas marcas, não por uma questão de vaidade, mas por um compromisso com a sua terra e compromisso com o seu mandato.

sábado, 28 de maio de 2011

Olhe! Tony Macedo está chegando! Olá Tony meu Futuro Vereador!rsrsrsrs

Programação da Festa de Emancipação política e São Pedro em Bodó-RN

Rogério Marinho e José Agripino na convenção nacional do PSDB

Presidente do PSDB-RN, o deputado Rogério Marinho participa agora, no Centro de Convenções de Brasília, da Convenção Nacional que reelege o senador Sérgio Guerra para a presidência nacional do partido.
Com Rogério, foram à convenção o deputado estadual Dibson Nasser e o presidente de honra do PSDB no RN, João Faustino.
Apesar de descartada, pelo próprio PSDB, qualquer possibilidade de fusão do partido com o DEM, o presidente democrata, senador José Agripino, foi à convenção...e discursou...e elogiou...
Agripino reafirmou a união do DEM com o PSDB, no sentido de fortalecer a oposição à gestão petista.
Kalina Velloso

Rogério e Dibson


Agripino, ao lado de Sérgio Guerra e Fernando Henrique Cardoso, defende oposição

Ex-governador diz que Robinson Faria deu aval para aprovação de planos de cargos e salários

Thaisa Galvão: Aproveitei a conversa com Iberê sobre a saúde dele, para falar sobre a saúde do Estado. Iberê Ferreira - Muita greve, né? Eu lamento isso porque não sou do time do quanto pior, melhor.
E como você está vendo as formas de buscar soluções? Acho que o governo está partindo do princípio errado pois não é possível, no mundo atual, você prestar bons serviços à comunidade, como Saúde e Educação, sem uma revisão geral nos salários. Você vê primeiro isso, depois vê como faz"
O governo tem dito que herdou os Planos de Cargos sem orçamento para cumpri-los.. Essa história de botar culpa em alguém é uma bobagem. Eu mesmo não mandei Plano nenhum pra Assembleia (foram enviados pela governadora Wilma) e não reclamei. Fiz a minha parte, me virei e paguei os 30% que me couberam".
O senhor passou isso para o novo governo no momento da transição? Em dezembro eu baixei um decreto colocando o governo à disposição para a transição. Eles demoraram a aparecer, não fizeram coisa nenhuma.
E como o senhor está vendo a posição dos funcionários públicos? Não é possível um professor ganhar 900 reais. É isso o que tem que se discutir, o que tem que se ver. Como fazer, aí se vê depois. Mas a discussão é o bom serviço bem remunerado. Tanto que eu paguei a parte que coube ao meu governo.
Tem se falado que o senhor mandou o Plano para prejudicar o governo atual. Primeiro eu não mandei Plano. Segundo, eu paguei a parte que me coube pagar. E terceiro, eu estava lutando era pra ser governador, então o Plano seria cumprido por mim e não pelo atual governo. E olhe, o atual vice-governador (referindo-se ao ex-deputado Robinson Faria) era o presidente da Assembléia. E o atual chefe da Casa Civil do governo (referindo-se a Paulo de Tarso Fernandes) era o assessor jurídico da Assembléia. Pois eles votaram todos os Planos em 24 horas. Que mania desse povo de botar culpa nos outros...

O carro pifou, foi? A distinta precisa de ajuda? Os tarados do blog ajudam… rsrsrsrs

carro-tuning-e-mulheres-3

Família Alves no RN: concentração do poder

Isso é que é um poder familiar:
- Se o deputado Henrique Alves for presidente da Câmara
- Se o senador-licenciado Garibaldi Filho continuar no ministério da Previdência
- Se Garibaldi Alves Pai continuar no senado
- Se o deputado Walter Alves for presidente da assembléia
- Se Agnelo Alves continuar disputando e ganhando o cargo de deputado estadual
- Se Carlos Eduardo Alves for prefeito de Natal
- Se José Dias for o líder do PSD na assembléia legislativa.
O blog comenta: é muito poder concentrado numa só família minha gente! O ministro da Previdência Garibaldi Filho quer porque quer fazer do filho, Walter Alves, presidente da assembleia legislativa do Rio Grande do Norte com o aval do deputado federal Henrique Eduardo Alves. Não aceita a reeleição do atual presidente Ricardo Motta. Todo mundo quer uma reeleição. Até Garibaldi. Ele quando foi presidente do senado fez uma consulta jurídica para saber se poderia ser candidato a reeleição. E então? Ele deseja o poder do mundo todo concentrado nas mãos de uma só família?
Santa paciência…

Festa de Emancipação política e São Pedro em Bodó-RN

PROGRAMAÇÃO OFICIAL DA 39ª VAQUEJADA DE SANTANA DO MATOS


  

Negociações entre Governo e Sinte não avançam e professores estaduais continuam em greve

Não hove avanço nas negociações entre Governo e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) e a greve dos professores continua.

Na reunião com o Sinte, realizada nesta sexta-feira(27), o chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso, disse que o Governo do Estado está prevendo um aumento de arrecadação do ICMS em R$ 80 milhões. O valor deverá ser confirmado nos próximos dias, assim que for concluído o levantamento da arrecadação.

Para a coordenadora do Sinte, Fátima Cardoso, a informação só confirma a tendência de crescimento financeiro detectada nos estudos encomendados pelo Sindicato ao Dieese. 

Mesmo com o aumento na arrecadação, o Governo voltou a afirmar que não tem como atender a categoria sem que o Estado tenha a devida sustentabilidade para permitir com segurança seus compromissos. “Só apresentaremos propostas que tenham firmeza para serem cumpridas de maneira responsável”, explicou o secretário de Administração, Anselmo Carvalho.
 Os dirigentes do Sinte rebateram as informações do representante do Estado entregando um documento contendo dados do próprio Governo. 

O estudo foi elaborado pelo Dieese e mostra o crescimento da receita corrente em 12% e das receitas tributárias em 10,1%. Além disso, ouve crescimento das transferências correntes em 15,4% e ainda do Fundo de Participação dos Municípios que cresceu 32%.

Uma nova audiência entre Governo e o Sinte irá acontecer até a sexta-feira da próxima semana.

Os professores em greve farão uma nova assembléia geral na próxima terça-feira(31), na Escola Winston Churchil.

A deputada federal Fátima Bezerra, presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, participou da reunião entre o Sinte e o Governo.

Veja mais imagens da Manifestação contra Micarla e Rosalba

http://www.augustoratis.com.br/images/stories/protesto%20fora%20micarla%20%209.jpg
http://www.augustoratis.com.br/images/stories/protesto%20fora%20micarla%20%208.jpg
 http://www.augustoratis.com.br/images/stories/protesto%20fora%20micarla%20%201.jpgFonte:Fdamião Notícias

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Scheelita produzida em Currais Novos impulsiona exportação do Rio Grande do Norte

O grande destaque das exportações do Rio Grande do Norte no primeiro quadrimestre, que chegaram a U$ 70, 133 milhões, ficou por conta do setor de mineração. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), as vendas de granito e tungstênio foram responsáveis pelo crescimento de 200% no comparativo com igual período do ano passado.
Em um novo cenário econômico, melhor que em anos anteriores, a pauta comercial aponta expectativas positivas de crescimento para o setor mineral do Rio Grande do Norte. No acumulado até abril, as vendas de granito, oitavo produto no ranking das exportações do estado, atingiram U$2,7 milhões contra U$873,6 mil no ano passado e U$ 245,5 mil em 2009.
O tungstênio (scheelita), outro produto responsável pelos bons números da mineração na balança comercial, fechou U$629,2 mil em vendas até abril enquanto no mesmo período do ano passado só tinha comercializado U$168,5 mil, o que representa um crescimento de 273,4%.
Do blog: salvo engano o município de Currais Novos, no Seridó, é o maior produtor de scheelita do Rio Grande do Norte.

FESTA DE EMANCIPAÇÃO E DO PADROEIRO SÃO PEDRO EM BODÓ


DEPOIMENTO DA PROFESSORA NA AUDIENCIA PÚBLICA NA AL DO RN

Amanda Gurgel professora de português da rede pública do Rio Grande do Norte, virou nos últimos e" fradias uma "celebridade" na internet depois que o vídeo com seu discurso na Assembléia Legislativa daquele estado, feito em audiência pública na semana passada, foi postado na rede. No seu pronunciamento, Amanda resume a situação da vida de um professor de escola pública em três algarismos: nove, três zero. "São os números do meu salário: R$ 930", discursou a professora. A secretária da educação do estado, Betânia Ramalho, se disse solidária à posição da professora. "Que grito de indignação desperte a sociedade e por um novo projeto de educação para o país", afirmou a secretária.

Video da professroa no youtube
O vídeo se multiplicou na web e o nome de Amanda Gurgel surgiu entre os mais citados do Twitter. Em quatro dias, o vídeo já teve mais de 200 mil exibições. A repercussão surpreendeu a professora. Em entrevista ao programa "RN TV", da InterTV, afiliada da Rede Globo, Amanda disse que falou apenas o que vive diariamente em seu trabalho. "Falei de forma espontânea. É o que comentamos diariamente nas escolas. No intevalo é só o que a gente fala do cansaço, da rotina, diário, aula trabalho, ônibus para pegar", afirmou a docente, que já tem perfis fakes nos sites de rede social. "Não participo dessas redes por falta de tempo. Não faço parte do mundo da internet."


A professora espera que este sucesso na internet possa de alguma forma mobilizar a população a exigir melhores condições de trabalho para os professores. "Não basta uma mobilização apenas no espaço virtual. Se todas as pessoas estão se identificando com o que eu falei naquele vídeo elas precisam transformar este sentimento em uma ação coletiva."


No discurso para os deputados estaduais, a professora criticou a política educacional do governo. Ela fez um apelo aos deputados potiguares: "Parem de associar qualidade de educação com professor dentro de sala de aula. Porque não tem condição de ter qualidade em educação com professores tendo de multiplicar o que ganha trabalhando em três horários em sala de aula: R$ 930 de manhã, R$ 930 à tarde e R$ 930 à noite".


Após mostrar o contra-cheque e exaltar seu salário, Amanda declarou: "Só quem está em sala de aula e pega três ônibus por dia para chegar em seu local de trabalho é que pode falar com propriedade sobre isso. Fora isso, qualquer colocação que seja feita aqui é apenas para mascarar uma verdade: em nenhum governo, em nenhum momento a educação foi uma prioridade".


Ela reclamou da forma em que os governos relevam a situação dos professores de escolas públicas e o discurso de que cabe à categoria trabalhar pela melhoria do ensino no país. "Estão me colocando dentro de uma sala de aula com um giz e um quadro para salvar o Brasil? Salas de aulas superlotadas com alunos entrando com carteira na cabeça porque não têm carteiras nas salas. Sou eu a redentora do país? Não posso, não tenho condições. Muito menos com o salário que recebo."


Secretária do RN se diz solidária
Em entrevista, a secretária de educação do Rio Grande do Norte afirmou que o pronunciamento emocionado de Amanda Gurgel revelou a realidade do professor brasileiro. Betânia Ramalho criticou a falta de uma política consolidada de educação no estado. "Foram dez secretários de educação em oito anos, é a face perversa de política descontinuada", disse a secretária, que é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e está há quatro meses no cargo.


"Nós secretários de estado conversamos com Fernando Haddad (ministro da Educação) no mês passado falando dessas questões que afligem os estados. Precisamos saber como podemos fazer uma revolução na educação pública. Estamos reestruturando a secretaria, investindo na parte pedagógica. Mas temos muitas escolas em situação precária. O problema é da educação pública nacional. Aqui temos escolas que funcionam muito bem e escolas que precisam avançar muito."


Sobre o salário de R$ 930 revelado pela professora Amanda, a secretária disse que é uma luta da categoria que se arrasta há muitos anos. "Podemos dizer que o salário dela está acima do piso nacional para 30 horas, que é de R$ 890. É preciso construir uma carreira docente que coloque professores no mesmo pé de igualdade dos demais profissionais. Mas isto é uma trajetória longa." Do Correio24horas com informações do G1.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Greves deixam população do RN sem serviços básicos

No Rio Grande do Norte, a população está sem serviços básicos. Na zona sul de Natal, as pessoas estão preocupadas com a ameaça de greve dos motoristas e cobradores a partir de segunda. Na quarta (18), eles fizeram uma paralisação de advertência. Muita gente chegou atrasada ao trabalho, muitos estudantes não conseguiram chegar para a aula.Aula que não está acontecendo na rede estadual de ensino. Há 17 dias, os professores estão em greve, deixando 290 alunos sem aulas. Problema também na área da saúde: 250 agentes estão sem trabalhar a 18 dias. O caos é total inclusive na Polícia Civil.

Brasília: Fátima Bezerra participa do 17º Grito da Terra Brasil na Esplanada dos Ministérios

A deputada federal Fátima Bezerra(PT) esteve presente hoje pela manhã ao 17º Grito da Terra Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Evento foi promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores(Contag) e teve como tema: “Por um Brasil sustentável, sem fome e sem pobreza”.

Na saudação que fez aos participantes da manifestação, Fátima Bezerra defendeu a aprovação de um Código Florestal que atenda aos interesses dos agricultores familiares.

 “Temos de pressionar pela aprovação de um Código que atenda a agricultura familiar, pois não há quem preserve mais o meio ambiente do que vocês”, enfatizou a parlamentar.

A presidenta da Comissão de Educação e Cultura também incentivou os participantes do Grito da Terra para se apropriarem do debate em torno do PNE (Plano Nacional de Educação), “que deve refletir a realidade educacional no campo”.

A manifestação contou com a participação de cerca de 5 mil trabalhadores rurais. Após o evento, representantes da Contag foram ao Palácio do Planalto para uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff.

Em greve, policiais civis realizam manifestação em frente ao TJRN e chamam Governo de "fora da lei"

Além dos professores estaduais, os policiais civis continuam com suas atividades paralisadas. Na tarde desta quarta-feira(18) a categoria se concentrou em frente ao Tribunal de Justiça.

Portando cartazes e faixas, os grevistas tentavam chamar a atenção da governadora Rosalba Ciarlini, que foi ao TJRN para uma audiência com a presidente do Tribunal, desembargadora Judite Nunes. Mas a governadora e seus assessores driblaram os grevistas e entraram por uma porta sem serem vistos.

Os policiais civis, vestidos de coletes indicativos do movimento, disseram palavras de ordem, usaram apitos, soltaram fogos de artifício e chamaram a governadora para o diálogo.

Eles chamavam a atenção da população com frases do tipo “Governo fora da lei”, “Governo descumpre acordo”, “Governadora Rosalba cumpra a Lei 417/10”. 

Um folheto também explicava ao cidadão que passava pela Praça Sete de Setembro as razões que levaram a categoria a parar suas atividades.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

BODÓ REALIZA O DIA "D" DO COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DA CRIANÇA E ADOSLESCENTE












Hoje dia 18 de maio é dia Nacional do Combate ao Abuso e Exploração Sexual da Criança e do Adolescente, o município de Bodó estará realizando durante todo o dia em praça pública com tendas expondo os trabalhos do alunado e ações mobilizando a população , durante todo o mês de maio as Escolas irão trabalhar projetos voltados para o referido tema.
A Secretaria de Assistencia Social desenvolverá um projeto da equipe do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), em parceria com as demais Secretarias e Prefeitura Municipal.
Profissionais da Saúde, CRAS,CREAS,ESCOLAS MUNICIPAIS, ESTADUAIS,C.TUTELAR, CASA DOS DIREITOS, CMDCA e demais parceiros, ficarão fazendo palestras, entregando panfletos, sendo entrevistados, conversando com as crianças e adolescentes sobre o assunto em foco.
No final do dia por volta das 18:00hs haverá Apresentações Culturais na praça encerrando o evento.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Rio Bodó aumenta seu volume e ultrapassa as passagens molhadas do município; Veja algumas fotos:

PassaPassagem molhada- Rua Ana do Nascimento/ Estádio Municipal
Passagem molhada-Acesso ao colégio estadual e ruas adjacentes
Olho D'água que originou o nome da cidade de Bodó
 

“Não existem recursos financeiros pra atender reivindicação dos professores”, diz Betânia Ramalho

Betânia Ramalho não esperava encontrar tantas dificuldades na pasta - Foto: Tribuna do Norte
A secretária de educação do RN, Betânia Ramalho foi à entrevistada do Jornal da Cabugi, na Rádio Cabugi do Seridó nesta terça-feira (17). O assunto em pauta foi a greve dos professores e as negociações que o Governo do RN vem fazendo com a categoria. Mesmo reconhecendo a importância das reivindicações dos professores, a secretária manteve o discurso das dificuldades, principalmente financeiras, em atender o pleito da categoria.
"O impasse é que não há caixa, não há recursos financeiros pra no momento atender a essa reivindicação, associando o piso nacional ao plano de cargos dos professores, que não é essa reivindicação que se pretendem, eles tem um plano de cargos que está pra ser encaminhado e aprovado que duplica essa reivindicação, então estamos nesse impasse", explicou.
Seguem trechos da entrevista:
José Wilson - Como vão os entendimentos entre a secretaria e os professores em greve?
Betânia Ramalho - Na verdade estamos caminhando. Desde que chegamos aqui na secretaria, temos procurado manter uma relação próxima ao sindicato para conhecer bem as reivindicações e estudá-las, procurando saídas não provisórias, como tem sido ao longo desses anos, porque julgamos que a greve é um direito, mas também os alunos estão prejudicados mais uma vez. De modo que estamos tentando avançar nas negociações.
Quais as principais reivindicações dos professores que o governo pretende examinar o atendimento imediato?
Existe o piso salarial nacional que o ponto de partida para aqueles professores que têm a formação em nível médio, 30 horas, seria R$ 890,98 (oitocentos e noventa reais e noventa oito centavos) e a partir daí existe uma expectativa de escalonar esse piso para os demais níveis e letras da carreira, que são dez. Esse é o grande impasse, porque existe a lei do piso que o governo tem de cumprir, isso ninguém discute, nenhum professor pode ganhar abaixo do que está estabelecido na lei. No entanto, esses são muito poucos, porque os professores avançaram na sua formação em nível superior. O impasse é que não há caixa, não há recursos financeiros pra no momento atender a essa reivindicação, associando o piso nacional ao plano de cargos dos professores, que não é essa reivindicação que se pretendem, eles tem um plano de cargos que está pra ser encaminhado e aprovado que duplica essa reivindicação, então estamos nesse impasse.
Os professores continuando em greve, mesmo assim, o governo manterá o diálogo para tentar a suspensão do movimento e os alunos não serem penalizados?
É muito cruel que os alunos sejam os reféns desses projetos mal resolvidos na educação nacional, na Educação do Brasil, isso não é só no Rio Grande do Norte. Nós sabemos e compreendemos. Estamos cada vez mais preocupados com o avanço que a Educação precisa dar, no entanto, sem os professores, sem um plano de carreira justo isso fica muito difícil, porque as greves ficam sendo freqüentes a cada ano e o prejuízo é enorme. O tempo perdido não se recupera, embora haja a reposições de aulas. O governo vai esgotar todas as possibilidades. Essa semana esperamos mais uma vez verificar os estudos que estão sendo elaborados de impacto, pois o Estado está numa situação financeira bastante precária... Há uma Lei de Responsabilidade Fiscal. É um momento difícil, mas temos que ter inteligência para tentar resolver.
Pelas informações que a senhora tem da área econômica do governo, qual a previsão de normalidade da situação que a cada dia piora o quadro da educação no Estado?
Verdade! A cada dia piora o quadro da Educação, mas isso não é agora, isso vem sendo uma freqüência, isso vem tendo uma trajetória descendente em razão não só de questões salariais, mas de falta de um projeto de Educação para o Rio Grande do Norte que é essa nossa proposta. Eu vim para contribuir nesse sentido e estou me deparando com uma limitação enorme, não posso fazer a gestão de algo que é um histórico, há uma história de reivindicações e de não cumprimento de promessas feitas em governos anteriores para com os professores. Isso houve mesmo, uma ausência do Poder Público, da sociedade como um todo em tentar lutar para que o magistério e os professores tenham um tratamento paritário com as demais categorias e isso tudo é uma reivindicação justa. Porém, não vamos resolver isso em pouco tempo. Não vejo com facilidade que essa reivindicação da maneira que está sendo encaminhada pelo sindicato possa ser cumprida, apesar de toda boa vontade que o governo está tendo.
Tem havido a sensibilidade necessária dos professores quanto às razões apresentadas pela senhora e a área econômica do governo?
Não há essa compreensão. Isso não reflete todo o sindicato, mas existe uma ala mais moderada e uma ala que faz uma maior pressão. Até porque desde janeiro que vínhamos reunindo com eles e a nossa proposta, que eles afirmam que não temos proposta, a nossa proposta foi junto com eles chamado para em quatro meses estudarmos as saídas possíveis, como os números, com o orçamento na mão e todo o investimento que é feito em Educação, porque realmente é uma situação que precisa ser compartilhada, precisa ser compreendida, não pode continuar especulando que o Estado arrecada, arrecada, quando o Estado arrecada, mas as dívidas e os castos pra todas as categorias, eu acho que são 14 planos de cargos estão aí acumulados. É um quadro inquietante. Eu fiquei muito triste porque eu vim dar universidade para contribuir, prestar uma ajuda à secretaria e aos professores, sou especialista na área da formação e da docência, contudo, isso tudo não basta, temos que descobrir os caminhos juntos, porque 200 dias letivos não pode ser extrapolados, a gente não pode por isso em risco.
Os grevistas não estão acreditando nos propósitos do governo Rosalba para atender os pleitos e por fim ao movimento. Na sua opinião está havendo radicalismo por parte dos mestres?
Olha, o sindicato por este histórico ruim que levou o sindicato e os professores a trilharem determinadas posturas e a tomar determinadas decisões eu entendo. Eu entendo das promessas que não foram cumpridas, eu entendendo de uma trajetória de reivindicações e de pequenas conquistas que eu tenho chamado assim: o magistério ganha nas greves migalhas. Nem resolve o problema da Educação e nem resolve o problemas deles. Eu gostaria muito que sentássemos e chegássemos a uma previsão e um projeto de pelo menos de quatro anos termos um acordo pra dar uma contribuição na conquista do que os professores reivindicam, mas num período longo de quatro anos, pra dar tempo a gente tirar a Educação do buraco que se encontra. Eu não diria que os professores não estão entendendo o projeto, acho que eles entendem, mas as reivindicações dos professores por um lado são urgentes em relação a um histórico ruim em relação a ganhos salariais, mas por outro lado há de se compreender que não é possível se resolver um problema dessa grandeza de uma hora para a outra.
O governo assinou contrato com a construtora OAS para demolição e construção do Estádio Arena das Dunas no valor de mais de 1 bilhão de reais, pagando R$ 300 reais por mês em 20 anos. Isso não dificulta muito as negociações promovidas pela senhora que alega falta de recursos para atendimento dos pleitos dos professores?
O Estado é um grande sistema. No momento que a Educação fosse realmente priorizada ao longo dos anos, nós não estaríamos tendo relações desse tipo. O problema não é só de se comparar coisas tão diferentes. Eu entendo que a prioridade tem que ser Educação e entendo que nenhum governo conseguiu ainda resolver o problema da Educação do país, mas o Brasil não pode parar. Lamentavelmente a Educação não foi prioridade, a saúde não foi prioridade, assim como habitação e as políticas sociais. Eu não quero entrar nessa discussão em relação à Copa, como por exemplo, a Arena das Dunas, esse grande projeto, mas eu quero focar a minha questão e a minha reivindicação para que a gente possa resolver definitivamente o problema da Educação e isso foi colocado para o ministro Fernando Haddad. Na verdade, temos que barrar esse histórico ruim e essa cultura de que com greve se resolve o problema.
Diante deste volume de problemas difíceis de solução a senhora antes de assumir tivesse conhecimento dos mesmos, teria aceitado sair da universidade para esse amontoado de dificuldades na secretaria de Educação?
Essa é a pergunta que todos os meus amigos e as pessoas próximas da universidade e fora da universidade, inclusive aqui da secretaria me fazem. Por isso que foi tão difícil de aceitar. Eu já conhecia o problema com dez secretários em oito anos, uma falta de foco em educação, aqui se fala em tudo menos em aluno, não se tem um projeto de Educação que se unam todos os níveis, ou seja, eu conhecia toda essa parte, porque eu acompanhava muito bem e prestava assessoria. Agora, uma coisa é você conhecer de fora, outra coisa é quando você entra pra fazer a gestão de uma secretaria grandiosa como essa e defendendo princípios que eu defendo. Não estamos contra os professores, creio que a reivindicação é justa, esse histórico ruim que eu falo é me referindo a falta de políticas de governos e governos passados, que não é só do Governo do Estado é do Governo Federal sim, junto com todos os Estados para tirar realmente o magistério dessa marginalidade, porque é marginal a maneira como a Educação e os professores vêm sendo tratados há anos, com isso eu não estou acusando ninguém, estou acusando o histórico. Todavia, não sei se realmente vou dar conta do recado. Eu acredito que há um potencial enorme na secretaria, há uma disposição muito grande da governadora, por isso que eu aceitei, porque realmente ela me convenceu de que poderíamos dar uma contribuição e o reitor me convenceu que seria muito mais nobre da nossa parte não ficar olhando da universidade e vim da uma contribuição. Na verdade, desistir agora vai dar um impacto muito mais negativo do que positivo e não se resolve o problema, enquanto eu estiver acreditando que é possível fazer alguma coisa eu vou permanecer. No momento que eu ficar convencida que eu estou perdendo o meu tempo aqui, é claro que eu não tenho interesse. Estando aqui ou não eu vou contribuir da mesma maneira. Agora, reafirmo que só é atrativo continuar na medida que a gente possa vislumbrar que a contribuição está sendo efetiva e que a gente possa juntar os professores, que a gente possa ter projetos em curso da nova Educação que o Rio Grande do Norte precisa.

Nelter diz que, Caso Luciano Lopes seja impedido pela justiça de ser candidato, um dos seus filhos poderá encabeçar a chapa

 
Deputado com seus dois filhos: Gustavo e George Queiroz, que poderão disputar prefeitura
O ex-prefeito Luciano Lopes (PR) enfrenta problemas jurídicos na justiça federal e já coleciona duas condenações... Caso não reverta a decisão em terceira instância, poderá enfrentar dificuldades no registro de sua candidatura... O deputado Nelter Queiroz (PMDB) já deixou claro seu compromisso político para 2012, mas só poderá cumprir se a justiça entender que Luciano Lopes poderá disputar pela quinta vez a prefeitura de Jucurutu.
Mas, uma engenharia política poderá ser a grande novidade em Jucurutu. O Blog soube que o deputado Nelter Queiroz poderia lançar um de seus filhos... Nelter já anunciou que o estudante de engenharia George Queiroz será o companheiro de chapa de Luciano Lopes... Mas, caso uma reviravolta judicial seja confirmada, George ou o irmão, o estudante de Direito, Gustavo Queiroz poderiam encabeçar a chapa com o apoio de Nelter e Luciano. Os dois filhos de Nelter estão filiados ao PMDB, inclusive George faz parte da nova comissão provisória da sigla em Jucurutu

Vice-governador ressalta: “O PSD no RN não pode ser criticado nem pelo DEM”

Ainda nas declarações que deu, durante entrevista no programa Bom Dia Cidade, da Rádio Cidade FM, o vice-governador Robinson Faria fez uma afirmação em tom de recado... "O PSD no Rio Grande do Norte não pode ser criticado nem pelo DEM", disse.
Robinson lembrou sua amizade com o senador José Agripino Maia. "Ele foi um dos responsáveis inclusive pela nossa vitória. Agripino articulou minha vinda para Rosalba, eu agradeço muito a ele. Foi um parceiro e amigo meu o tempo inteiro na minha vida política. Eu tenho uma estima e um carinho muito grande pelo senador e quero deixar claro aqui que não há nenhum atrito e nenhum distanciamento entre nós", afirmou.

Vereadora Júlia Arruda: "Desaprovação de Micarla de Souza vem de todas as classes sociais de Natal"

Em pronunciamento no plenário da Câmara Municipal nesta terça-feira(17), a vereadora Júlia Arruda (PSB) comentou o teor da entrevista concedida pela prefeita Micarla de Souza(PV) ao jornal Tribuna do Norte no último domingo(15).

 Na entrevista, Micarla se diz “perseguida” e desqualifica os vereadores que fazem oposição à sua gestão.

 A postura da prefeita foi duramente criticada por Júlia Arruda. “Antes de tudo, é preciso que se diga que a administração da prefeita Micarla de Sousa não é contestada por ser pioneira ou moderna, muito menos por não ser de nenhuma família política. Muito pelo contrário, é por não avançar no desenvolvimento das políticas públicas”, assinalou a vereadora do PSB.

 Júlia lembrou que Micarla já chegou na campanha de 2008 com 10% das intenções de votos, utilizando-se do nome do pai, o ex-senador Carlos Alberto de Sousa. “Micarla falar que juízes, promotores, Tribunal de Contas e o povo em geral não aprovam a sua gestão pelo fato dela não ser de família tradicional não é verdade”, disse a parlamentar.

 Emendando: “Até porque a desaprovação vem de todas as classes sociais de Natal, as mesmas que sofrem com o desmonte da rede básica de Saúde e o seu desrespeito com o Sistema Único de Saúde, o descaso com as escolas públicas, a falta de coleta de lixo, enfim, a falta de serviços básicos”, disparou Júlia.

Júlia Arruda ainda rebateu o argumento da prefeita Micarla de Sousa de que as pessoas têm “resistência ao novo”.

 Prática retrógrada

 Segundo a vereadora do PSB, na prática Micarla não tem modelo de gestão inovador. Ela disse não existe resistência ao novo, como a prefeita afirmou à Tribuna do Norte.

 “O que está existindo é a resistência às velhas práticas da demagogia, do mau uso dos recursos públicos, de oferecer os serviços públicos da pior qualidade, desobedecendo às leis e aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência”, enfatizou Júlia Arruda.

 Acrescentando: “Em outras palavras, Micarla tenta governar Natal com um discurso moderno e uma prática retrógrada”.

Em nota oficial, Garibaldi Filho e Henrique Alves afirmam que irão recorrer ao Tribunal de Justiça

Através dos seus advogados, o ministro Garibaldi Filho e o deputado federal Henrique Alves emitiram nota acerca da sentença proferida pela juíza Ana Cláudia Secundo da Luz condenando os dois políticos do PMDB por improbidade administrativa.

Na nota, os advogados afirmam que irão entrar junto ao Tribunal de Justiça do RN com um recurso de apelação no prazo de 15 dias.

Os advogados também alegam que a juíza não permitiu à defesa mostrar as provas, apesar dos pedidos feitos.

Os advogados de Garibaldi e de Henrique ainda enfatizam que a juíza que proferiu a sentença é incompetente para atuar no processo.

Confira o teor da nota:
NOTA OFICIAL

- Este Escritório de Consultoria e Advocacia, por seus advogados‐gerentes abaixo assinados, que representa os interesses dos MDs. Ministro e Senador Garibaldi Alves Filho e Deputado Federal Henrique Eduardo Alves nos autos nº 0014007‐94‐2002‐8.20.001, cuja sentença foi ora publicada, tem a informar o seguinte:

1. O recurso de apelação ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte será adentrado no prazo legal, ou seja, 15 dias a partir da sua publicação, onde se confia que será inteiramente modificada por sua desobediência aos princípios constitucionais da ampla defesa, do contraditório e da razoabilidade;

2. A Douta Magistrada que a proferiu, cerca de 10 (anos) depois dos fatos, não permitiu à defesa mostrar suas provas, inclusive através da perícia requerida nos autos, apesar dos sucessivos pedidos feitos, e promoveu uma decisão por julgamento antecipado da lide, incorrendo assim no profundo erro de cumprir metas administrativas em detrimento da verdadeira Justiça;

3. Com o erro da pressa, o juízo monocrático produziu uma decisão teratológica que fere o Direito em si próprio, mas que se confia que o Egrégio Tribunal de Justiça irá modificar, aliás, como sempre vem fazendo em casos assemelhados e

4. Por fim, a Juíza que proferiu o julgamento é absolutamente incompetente para atuar no processo, nos termos do que decidiu o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA nos autos da Reclamação 2709/SC, em 02 de dezembro de 2009.

Natal/RN, 16 de maio de 2011.


ESEQUIAS PEGADO CORTEZ NETO
FELIPE CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS

Primeiro Grau: Ministro Garibaldi Filho e deputado Henrique Alves são condenados por improbidade administrativa pela juíza Ana Cláudia Secundo

A juíza Ana Cláudia Secundo da Luz condenou por improbidade administrativa o  senador e atual ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, e o deputado federal Henrique Alves.

A juíza julgou procedentes as denúncias feitas pelo Ministério Público que instaurou procedimento administrativo para apurar o uso de imagens de agentes públicos na Publicidade Oficial do Rio Grande do Norte durante o Governo de Garibaldi Filho, em 2001. Na época, Garibaldi era o governador e Henrique exercia o cargo de secretário estadual de Projetos Especiais.

Garibaldi e Henrique tiveram decretada a suspensão dos direitos políticos por um período de três anos, além do pagamento de três vezes a remuneração que recebiam à época em que atuavam na administração estadual.

É bom ressaltar que a sentença ainda tramita em primeiro grau, ou seja,  Garibaldi e Henrique podem exercer normalmente seus mandatos e suas atividades políticas e administrativas. Eles só serão atingidos pela Lei da Ficha Limpa caso sejam julgados e condenados por um colegiado.

Confira a notícia publicada no site do Tribunal de Justiça, sem a citação dos nomes de Garibaldi e de Henrique:

Ex-governador é condenado a suspensão dos direitos políticos

Um ex-governador do Rio Grande do Norte e um ex-secretário estadual de Projetos Especiais foram condenados por crime de improbidade administrativa e tiveram decretada a suspensão dos direitos políticos por um período de três anos além do pagamento A sentença é da juíza Ana Cláudia Secundo da Luz e foi publicada no Diário Oficial da Justiça (DOJ) da última sexta-feira (13).

A magistrada julgou procedentes as denúncias feitas pelo Ministério Público Estadual que instaurou procedimento administrativo para apurar o uso de imagens de agentes públicos na Publicidade Oficial do Rio Grande do Norte, o que poderia significar ofensa ao princípio da impessoalidade previsto no caput do art. 37 da Constituição Federal.

O Ministério Público destacou que houve uma veiculação maciça de publicidade oficial do Estado, por meio da mídia Televisiva, nos meses de novembro e dezembro de 2001, na qual despontavam insistentemente as imagens do ex-governador e do ex-secretário.  

“Conforme as informações obtidas na tramitação do procedimento administrativo, ficou comprovada a intensa exposição na mídia, as custas do erário, da imagem dos demandados, personalizando nas suas figuras os êxitos anunciados nas peças publicitárias da administração estadual”, ressaltou na peça de acusação o MP .

Os promotores ressaltaram ainda que nas publicitárias que tratam de realização do Governo do Estado em Mossoró e dos feitos da Secretaria de Governo e projetos Especiais (Segov), o ex-governador tem sua imagem vinculada as obras do Executivo, sendo estampada sua figura no vídeo ao mesmo tempo em que as peças publicitárias exibem os dizeres “Barragens”, “Central do Cidadão”, “financiamento casa própria e pequena empresa”, “Casa Própria Grande Natal” “Alfabetização de Adultos”, todos programas de governo do Estado cuja obra passa a ser associada pelo telespectador a pessoa do ex-governador.

Aduziu, também o MP, que a peça publicitária alusiva ao Programa Nossa Gente, da Segov é uma obra de marqueting político custeada com recursos públicos, concebida para alavancar as pretensões eleitorais do ex-secretário, então postulante ao Governo do Estado, pois o mesmo aparece por sete vezes em apenas sessenta segundos, sem verbalizar qualquer mensagem.

Na sentença, a juíza salienta que os Poderes Públicos devem utilizar, na publicidade oficial, os símbolos oficiais de modo impessoal e que deve-se repudiar de forma veemente a propaganda que destaque a figura do administrador.

“No caso em apreço, verifico pelos documentos juntados a inicial que os demandados (ex-governador e ex-secretário) aparecem nas propagandas institucionais realizadas pelo Governo do Estado e pela Segov. Ora, a publicidade é dos atos da administração e não as do gestor”, enfatizou a magistrada.

Ela observou também que é desnecessária a aparição do então governador e secretário nas propagandas dos programas de Financiamento casa própria e pequena empresa, central do Cidadão, Barragens, Programa Nossa gente.

“Vê-se claramente que houve promoção pessoal grosseira, bem distinto da propaganda institucional legítima. Ademais a fala do ex-governador não tem cunho informativo ou educativo, apenas para se promover, dizendo que estava trabalhando pela região de Mossoró. Outrossim, a exposição do ex-secretário nas propagandas do governo não tem cunho informativo, mas de promoção pessoal, uma vez que aparece, sem falar, mais de sete vezes no transcurso da propaganda”, concluiu Ana Cláudia Secundo.

Os ex-gestores foram condenados, ainda à sanção de proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefício ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Processo nº 0014007-94.2002.8.20.0001.

Governador Eduardo Campos nega querer Presidência e reafirma apoio a Dilma em 2014

Neto do revolucionário Miguel Arraes (1916-2005), o governador Eduardo Campos (PSB-PE) tem um discurso calculado e conciliador.

Aos 45 anos, preside o Partido Socialista Brasileiro, o que mais cresceu nas últimas eleições. Reeleito com 83% dos votos, ele agora está nos comerciais do partido em rede nacional.

Diz que não está em campanha para a presidência. Promete que apoiará Dilma em 2014 e afirma que não está se descolando do PT. "Não há como descolar o que não está colado".

Ele elogia Lula, mas lembra a todo o momento do legado de Fernando Henrique Cardoso - cujo texto sobre a oposição leu duas vezes.

Nesta entrevista à Folha de São Paulo ele se declara preocupado com a economia e faz uma avaliação da cena política. Confira:

Folha - O senhor é candidato à presidência em 2014?

Eduardo Campos - Não. O cenário para 2014 aponta como natural a candidatura à reeleição da presidente Dilma. Nós estamos no projeto dela. Fizemos uma aliança estratégica com o PT, mantendo nossa identidade. Nunca tivemos uma posição subserviente. Essa posição fez o PSB crescer. Fomos o partido que mais cresceu nas ultimas eleições. Não temos porque alterar esse rumo estratégico. Na política não tem fila.

Folha - Mas há a avaliação de que a sua campanha que está no ar significa um descolamento da presidente. O senhor fala em novo caminho pra o país.

Eduardo - Não há como descolar o que não está colado. Temos uma aliança política, mas temos identidades próprias. O Brasil foi caminhando, conquistamos a democracia, a Constituição, direito a ter regras estáveis, a estabilidade econômica, agora a causa da sustentabilidade, a responsabilidade fiscal. Há um grande consenso brasileiro sobre esses valores. O governo do PSDB ajudou com a estabilidade fiscal. O governo Lula ajudou colocando o dedo na desigualdade. No PSB queremos ser uma opção, um caminho para governar cidades, Estados.

Folha - E a presidência?

Eduardo - E um dia será natural. Acredito que o dia do PSB não é em 2014.

Folha - Que avaliação o senhor faz da cena política, com a base governista inchada e a oposição em crise?

Eduardo - Uma coisa dialoga com a outra. A oposição foi se deslocando da pauta real e foi ficando com uma pauta muito institucional. A campanha foi das mais despolitizadas. Quando isso acontece, quem ganha sai muito fortalecido porque quem perde não deixa um pensamento.

Folha - Isso explica o movimento de Kassab e seu novo partido?

Eduardo - Sim, a falta de perspectiva, depois da terceira derrota consecutiva. Leva naturalmente o governo a ficar muito forte e a oposição muito fragilizada. Isso é constante? Não. Esse quadro é dinâmico.

Folha - Para onde vai isso? A oposição vai se recompor, unificar partidos?

Eduardo - Os grandes movimentos não vieram dos partidos políticos. Vieram da rua. A campanha das diretas, o impeachment, a vitória de Fernando Henrique Cardoso. A oposição vai precisar fazer o debate para encontrar a proposta do futuro.

Folha - No que vai resultar o PSD?

Eduardo - Isso se insere no processo desse conjunto em que Kassab sempre esteve. Como não tinham mais caminho estão tentando se reinserir no quadro político sem ter uma posição automática contra o governo. Na base do governo convivem forças políticas que não são diferentes das forças que estão entrando no PSD.

Folha - Uma base tão ampla e com interesses conflitantes não paralisa o governo?

Eduardo - Uma grande coalizão como essa, num determinado momento, corre o risco de não existir mais e a alternativa é sair da própria base. É um processo cíclico.