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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Jornalista Alexandre Garcia deixa a TV Globo após trinta anos

Garcia atuava na Globo desde os anos 80 (Divulgação/TV Globo)
O jornalista gaúcho Alexandre Garcia, 78, deixou a Rede Globo nesta sexta-feira, 28, após quase 31 anos de casa. A emissora confirmou a informação em comunicado oficial, no qual o diretor-geral de jornalismo Ali Kamel homenageou o colega e informou que a escolha se deu para “diminuir o ritmo frenético de trabalho”.
“Em nossa conversa, Alexandre me disse que deixa a Globo, mas não o jornalismo”, disse Kamel. “Ele continuará a ter seus comentários políticos transmitidos por duzentas e oitenta rádios Brasil afora. Do mesmo jeito, continuará a escrever artigos para um sem número de jornais por todo o país. E, entre seus planos, está o de acrescentar outro títulos ao seu livro de grande sucesso Nos Bastidores da Notícia, lançado em 1990.”
“Em nome da Globo, eu agradeço por tudo de grande que Alexandre fez para o jornalismo da emissora, um legado que deve inspirar a todos nós que aqui trabalhamos: profissionalismo, brilho, correção e competência. E eu agradeço tudo o que fez por mim, seu jeito gentil, sua generosidade. Muito obrigado Alexandre, um grande abraço, que você seja muito feliz, porque você fez por merecer”, declarou Kamel.
Garcia atuava como comentarista político no Bom Dia Brasil e apresentava o Jornal Nacional em folgas dos apresentadores fixos. Também se notabilizou como um dos principais jornalistas do canal pago GloboNews.
Trajetória
Alexandre Garcia passou pelo Jornal do Brasil e pela TV Manchete antes de ir para a Globo. Durante a época da ditadura militar brasileira, afastou-se das redações para atuar como secretário de imprensa do governo João Baptista Figueiredo, o último militar a presidir o país. Entrou para o Grupo Globo no fim dos anos 80, como repórter especial dos principais jornalísticos da casa, como Jornal Nacional e Jornal da Globo, e apresentando um quadro de crônicas no Fantástico.
No canal, cobriu a promulgação da Constituição de 1988 e as eleições presidenciais de 1989. Foi um dos mediadores dos dois debates entre Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor que aconteceram antes do segundo turno das eleições e que acabaram arranhando a imagem da emissora posteriormente. Isso porque, no dia seguinte, o Jornal Nacional apresentou uma reportagem sobre o debate, privilegiando o desempenho de Collor. Atualmente, a Globo admite que a compilação foi um erro, e que debates não devem ser editados, e sim vistos na íntegra.
Em Brasília, Garcia foi diretor de jornalismo da sucursal da Globo entre 1990 e 1995. Também nessa época, passou a atuar como comentarista político no Jornal da Globo e, em 1996, ganhou a apresentação do programa Espaço Aberto, na GloboNews, que hoje se chama GloboNews Alexandre Garcia. Também na capital federal, apresentou o DFTV – 1ª Edição de 2001 a 2011. Garcia.
Ativo nas redes sociais, Garcia não raro compartilha artigos que publica em jornais como colunista. No final de novembro, chamou a atenção um artigo divulgado no Twitter em que o jornalista fala das últimas eleições presidenciais e afirma que a eleição de Jair Bolsonaro “representou a reação da maioria que não quer aquelas ideias que fracassaram no mundo inteiro, que mataram milhões para se impor e ainda assim não se impuseram”. Em resposta, Bolsonaro chegou a agradecer “pela menção e reflexão”.
Confira, na íntegra, a homenagem de Ali Kamel ao colega Alexandre Garcia:
Conheci pessoalmente Alexandre Garcia em 1991, quando fui diretor do jornal O Globo em Brasília e ele era o diretor regional de jornalismo da Globo na capital. Costumávamos nos encontrar às terças, quando o saudoso Toninho Drummond, então diretor da Globo em Brasília, oferecia um almoço com fontes e nos convidava. Percebi em Alexandre, de imediato, o homem que ele é: correto, íntegro e também extremamente gentil e generoso. Ele, um super consagrado jornalista, com presença marcante no vídeo, além das atribuições editoriais do cargo; eu, um recém chegado a Brasília, com 29 anos, nove anos de profissão. Apesar disso, Alexandre me tratava como um igual e me ajudava no que podia. Ao chegar à Globo em 2001 reencontrei o mesmo Alexandre: profissional completo, com conhecimento de pós-graduado na cobertura política, mas o mesmo homem gentil que eu conhecera 10 anos antes. Em decisão muito refletida, depois de quase 31 anos de trabalho aqui na Globo, Alexandre decidiu deixar a emissora para amenizar um pouco o seu ritmo frenético de trabalho. Diante do trabalho exemplar ao longo de todos esses anos, é uma decisão que respeito. Ele deixa um legado de realizações que ajudaram o jornalismo da Globo a construir sua sólida credibilidade junto ao público. O trabalho na Globo foi a sequência de uma vida profissional que poucos podem ostentar.
A naturalidade frente às câmeras sempre foi um dos trunfos de Alexandre. Consta que quando começou na Globo, o saudoso Armando Nogueira dizia que ele estava inovando porque fazia gestos na televisão. Enquanto a norma era uma postura mais formal, Alexandre caminhava, fazia gestos. Essa naturalidade vinha de criança. Aos sete anos já atuava como ator infantil na rádio em que seu pai, o radialista Oscar Chaves Garcia, trabalhava. Aos 15, transmitia a Missa na Rádio de Cachoeira do Sul, onde nasceu em 1940. Aos 16, era locutor, redator, apresentador, repórter de rua da pequena rádio Independente de Lajeado. Ao se mudar para Porto Alegre para continuar os estudos, virou locutor da Rádio Difusora, dos Diários Associados. Ele conta que o salário pagava a pensão e a escola.
Quando entrou na PUC/RS para estudar Comunicação Social(onde foi o primeiro lugar no vestibular e no curso todo e presidente do Centro Acadêmico) era funcionário concursado com primeiro lugar no Banco do Brasil. Agora era o bancário sustentando os estudos do futuro jornalista. Conseguiu seu primeiro estágio na sucursal do Jornal do Brasil na capital gaúcha. Especializou-se na cobertura de economia, com ênfase na Bolsa de Valores. Ao ser contratado pelo JB, apostou no seu talento como jornalista e encerrou sua carreira de bancário.
Em 1973, cobriu o fechamento do Congresso uruguaio, que deu início à ditadura militar no país. Foi transferido então para Buenos Aires, onde ficaria três anos, acompanhando a agonia do governo peronista e a crise que levaria também ao golpe militar. Alexandre teve que deixar a Argentina às pressas depois de uma reportagem em que denunciava o esquema de corrupção da polícia rodoviária argentina próximo à cidade de Mar del Plata.
De volta o Brasil, foi trabalhar na sucursal do JB em Brasília, onde permaneceu dez anos, firmando-se como um bem sucedido repórter de política. Em 1983, estreou no vídeo na extinta TV Manchete. É dele a entrevista do último presidente militar, João Figueiredo, de quem foi porta-voz por um período. Foi a antológica entrevista em que Figueiredo disse: “Eu quero que me esqueçam!” Continuou a carreira como correspondente internacional cobrindo as guerras civis no Líbano e Angola – e a Guerra das Malvinas, o que lhe valeu a Ordem do Império Britânico, concedida pela Rainha Elizabeth II.
Em março de 1988, a convite de Alberico Souza Cruz, começou a trabalhar na TV Globo de Brasília. Entre seus primeiros trabalhos, um quadro no Fantástico que levava o seu nome: A Crônica de Alexandre Garcia, em que divertia os brasileiros com gafes e bastidores do mundo político da capital, num texto irresistível. Como repórter especial dividia-se entre o JN, o JH e o Jornal da Globo. Participou de momentos memoráveis da história recente do Brasil como as primeiras eleições democráticas para presidente, em 1989, depois da ditadura militar. Ao lado de Joelmir Betting, entrevistou todos os candidatos no programa Palanque Eletrônico. Ainda foi um dos mediadores do debate de segundo turno entre Lula e Fernando Collor, realizado em pool pelas quatro grandes emissoras de então, Globo, Band, SBT e Manchete.
Entre 1990 e 1995, como disse, Alexandre Garcia foi diretor regional de jornalismo da Globo de Brasília, sem deixar de lado seu trabalho frente às câmeras. Em 1993, estreou como comentarista do JG, em 96, passou a ter um programa na GloboNews, Espaço Aberto.
De 2001 a 2011 foi o âncora do DFTV. Comentava, analisava, cobrava das autoridades soluções para os muitos problemas que afetam os brasilienses. Nos últimos anos, tornou-se comentarista político do Bom dia Brasil, comentarista local diário do DFTV e faz parte do grupo de apresentadores que se reveza na bancada do JN aos sábados. Durante todo esse período, não houve cobertura de política no Brasil sem que ele brilhasse.
Em nossa conversa, Alexandre me disse que deixa a Globo, mas não o jornalismo. Ele continuará a ter seus comentários políticos transmitidos por duzentas e oitenta rádios Brasil afora. Do mesmo jeito, continuará a escrever artigos para um sem número de jornais por todo o país. E, entre seus planos, está o de acrescentar outro títulos ao seu livro de grande sucesso “Nos Bastidores da Notícia”, lançado em 1990 pela Editora Globo.
Em nome da Globo, eu agradeço tudo de grande que Alexandre fez para o jornalismo da emissora, um legado que deve inspirar a todos nós que aqui trabalhamos: profissionalismo, brilho, correção e competência. E eu agradeço tudo o que fez por mim, seu jeito gentil, sua generosidade. Muito obrigado Alexandre, um grande abraço, que você seja muito feliz, porque você fez por merecer.
Veja

Cálculo da aposentadoria muda a partir de segunda-feira

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição vai mudar a partir de segunda-feira (31), quando será acionada uma regra implementada por lei em 2015. A regra exige um ano a mais para homens e mulheres se aposentarem. A atual fórmula, conhecida como 85/95, vai aumentar um ponto e se tornar 86/96.
Quem quiser se aposentar pela regra atual – e já cumpre os requisitos – têm até domingo (30) para fazer a solicitação.
Pela fórmula 85/95, a soma da idade e do tempo de contribuição deve ser de 85 anos para mulheres e 95 para homens. O tempo de trabalho das mulheres deve ser de 30 anos e o dos homens, de 35 anos. Isso significa, por exemplo, que uma mulher que tenha trabalhado por 30 anos, precisa ter pelo menos 55 anos para se aposentar.
A partir do dia 31, para se aposentar com o tempo mínimo de contribuição, ela deverá ter 56 anos. A mesma soma precisará alcançar 86 e 96. A fórmula será aumentada gradualmente até 2026.
Aqueles que já cumprem as regras podem solicitar a aposentadoria pelo telefone 135, que funciona das 7h às 22h, no horário de Brasília. Pelo telefone, o pedido pode ser feito somente até sábado. Pelo site do INSS.o pedido pode ser feito até domingo (30).
Fórmula
A atual regra é fixada pela Lei 13.183/2015. Nos próximos anos, a soma voltará a aumentar, sempre em um ano. A partir de 31 de dezembro de 2020, passará a ser 87/97; de 31 de dezembro de 2022, 88/98; de 31 de dezembro de 2024, 89/99; e, em 31 de dezembro de 2026 chegará à soma final de 90/100.
Defensor da fórmula, o professor da Universidade de Brasília e assessor do Conselho Federal de Economia, Roberto Piscitelli, diz que o cálculo ajuda a reduzir desigualdades. “Ele combina dois indicadores [tempo de contribuição e idade mínima] que, às vezes, quando considerados isoladamente dificultam a vida do trabalhador. A fórmula ajuda a compensar a situação daqueles que começaram a trabalhar muito cedo, o que sempre foi fator de injustiça do ponto de vista do tempo para aposentadoria”, explicou.
Além de se aposentar pela regra 85/95, os trabalhadores podem atualmente se aposentar apenas por tempo mínimo de contribuição: 35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres, independente da idade. Nesses casos, no entanto, poderá ser aplicado o chamado fator previdenciário que, na prática, reduz o valor da aposentadoria de quem se aposenta cedo.
Agência Brasil

Bolsa Família: Calendário 2019 com datas de saque é divulgado

Foto: José Cruz/Agência Brasil; Agencia Brasil
Beneficiários do Programa Bolsa Família podem consultar as datas de 2019 em que o pagamento estará disponível para saque. Para saber o dia em que o valor será creditado, a família cadastrada no programa deve consultar o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão magnético vinculado à sua conta bancária do titular.
Depois de identificá-lo, deve consultar o calendário do programa, que indica, mês a mês, as datas em que a família poderá sacar o dinheiro. Os beneficiários que possuem o cartão com final 1, por exemplo, poderão efetuar a operação no primeiro dia de pagamento – 18 de janeiro -, enquanto aqueles com o final 2 poderão resgatar o recurso a partir do segundo dia do cronograma – 21 de janeiro – e assim por diante.
Segundo as regras do programa, os beneficiários têm até 90 dias para sacar a quantia a que têm direito. O benefício é pago de forma gradual nos dez últimos dias úteis de cada mês. Por isso, o primeiro período de lançamentos do programa será de 18 a 31 de janeiro. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, somente em dezembro R$ 2,6 bilhões foram repassados para mais de 14,1 milhões de famílias em todo o país.
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda para as famílias inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), contemplando famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. Para participar, é necessário que as famílias comprovem renda mensal por pessoa de até R$ 89. Famílias com renda familiar mensal de até R$ 178 por pessoa e que sejam compostas por gestantes, crianças ou adolescentes também podem se candidatar.
Quem atender aos critério de renda e tiver interesse em se inscrever no Bolsa Família deve procurar seu representante local, na prefeitura da cidade onde reside, para se registrar no CadÚnico. Caso tenha dúvidas ou queira mais informações sobre o programa, é possível buscar atendimento pelo telefone 0800 707 2003, serviço oferecido pelo ministério.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Desejo a todos os Leitores deste humilde blog um Feliz Natal e um ano Novo de Grandes Realizações!



Depois de ser recebida com festa em Nova Palmeira, Fátima passa o natal com a família na cidade onde nasceu

A governadora eleita Fátima Bezerra passou o natal em sua terra natal, Nova Palmeira, pertinho de Parelhas no Rio Grande do Norte, mas no estado da Paraíba.
Como faz todos os anos, celebrou a data com a família.
Irmãos, sobrinhos, cunhados…

 No sábado Fátima chegou a Nova Palmeira e foi recebida com festa pela família, amigos, prefeito…
Primeira governadora nascida na cidade.
O futuro senador Jean-Paul Prates, a senadora eleita Zenaide Maia e o marido, futuro secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, acompanharam Fátima na primeira visita a Nova Palmeira depois de eleita.
Por Thaisa Galvão

sábado, 22 de dezembro de 2018

O cochicho de Fátima Bezerra com seu futuro líder na Assembleia, deputado George Soares

A governadora eleita Fátima Bezerra disse que “ainda” não estava confirmando.
O “ainda” pode ter sido o sinal de que o deputado estadual George Soares (PR), que apoiou sua candidatura desde o primeiro turno, será o líder do Governo na Assembleia Legislativa.
Os dois cochicharam um bocado.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Eraldo Bezerra é eleito presidente da Câmara Municipal de Bodó/RN para o biênio 2019-2020


A nova composição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Bodó/RN  para o biênio 2019/2020 foi definida em votação na noite desta sexta-feira, 21. O novo presidente será o vereador de 2° mandato Eraldo Bezerra, do (Solidariedade). Todos os 09 vereadores estiveram presentes. Foram 05 votos a favor da chapa 01 sem nenhuma abstenção.
Chapa 1  formada pelos vereadores 
-Eraldo Bezerra,(Presidente),
-Cícero Antunes,(Vice Presidente) 
-Lupércio Júnior(Secretário), 
Carlos Antônio  e Álvaro Alves.

O vereador Eraldo(ao centro), será o novo presidente
Na foto também estão o Vice Prefeito Zé Aírton e o ex Prefeito Avamar Alves.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

TRE diploma 23 dos 24 deputados estaduais eleitos

Em vez de 24, 23 deputados estaduais eleitos foram diplomados nesta quarta-feira em Natal.
Eleito, o vereador Sandro Pimentel (PSOL) foi impedido de receber o seu diploma.
Dos 23, 15 foram reeleitos para mais um mandato, e 8 assumem pela primeira vez o cargo de deputado estadual.
O presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) foi diplomado para o 5º mandato. Recebeu o diploma acompanhado do pai, Ezequiel Ferreira, ex-deputado e ex-presidente da AL.
Nelter Queiroz com a mulher Luciana e os filhos; e Kelps Lima seguindo “com um celular na mão”. Ambos reeleitos.L.




Capitão Styvenson com diploma de senador

Eleito senador com 745.827 votos, o Capitão Styvenson Valentim (Rede) foi diplomado nesta 4ª feira e está apto a ser empossado para um mandato de 8 anos no Senado.
Com a posse o Capitão dá um stop na carreira militar, já que a progressão é interrompida.
Styvenson recebeu o diploma ao lado da mulher Candice.

Após 4 mandatos José Agripino Maia se despede do Senado

O senador José Agripino (DEM) se despediu, nesta quarta-feira, do Senado Federal.

Em seu discurso, feito não na tribuna, mas no plenário da Casa, disse que vai continuar trabalhando pelo Rio Grande do Norte.
“Volto para minha terra com uma frase da qual não me aparto: ‘RN em primeiro lugar’”
O senador fez um balanço de sua vida pública.
“Minha vida pública é pautada pela correção, seriedade e pelo serviço prestado, seja nas causas do meu estado, seja nas causas do Brasil. Agora, os caminhos da pátria passam pela terra de cada um de nós e, para mim, será sempre o Rio Grande do Norte”, frisou o parlamentar potiguar, que conclui o quarto mandato de senador.
Confira o discurso de Agripino, onde ele também faz as despedidas do presidente do Senado, Eunício Oliveira, que não se reelegeu e também ficará sem mandato.

Deputado Felipe Maia se despede da vida pública

O deputado federal Felipe Maia (DEM), pelo menos por enquanto, deixa a vida pública.
Felipe nem se candidatou nas eleições de outubro.
Na sessão que antecede o recesso parlamentar, nesta quarta-feira, Felipe fez um discurso de despedida.

Garibaldi Alves faz balanço de sua vida política e se despede de 20 anos de Senado

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Fotos: Eleitos começam a chegar no Teatro Riachuelo para solenidade de diplomação

Tudo pronto no Teatro Riachuelo para a diplomação dos eleitos no pleito de outubro no Rio Grande do Norte.
Os deputados eleitos Cristiane Dantas – ao lado do marido vice-governador Fábio Dantas – Ubaldo Fernandes, Vivaldo Costa e Coronel Azevêdo chegaram cedo.
Fotos Eduardo Maia
 Também já no Teatro os eleitos Isolda, Getúlio Rêgo, Hermano Morais, José Dias…
Eleito federal mais votado, Benes Leocádio também já chegou.

Em Bodó Sessão que define presidência da Câmara, outra vez foi adiada

A sessão para definir a eleição da nova mesa diretora do legislativo bodoense, seria nesta quarta feira mas outra vez foi ADIADA PARA SEXTA DIA 21. De acordo com o presidente Dedé Felix, o regimento interno da Câmara não permite fazer na data de hoje.

Teleférico tem recursos liberados para sua conclusão

Através de sua página no Facebook, o deputado estadual Tomba Farias(PSDB) comemorou na tarde desta terça-feira (18), a liberação do aporte final para a implantação do Teleférico de Santa Cruz, no valor de R$ 1.800.000,00, recursos estes viabilizados com o respaldo pessoal do presidente Michel Temer, “que hoje deu essa boa notícia ao nosso povo, ao Rio Grande do Norte e à cidade Santa Cruz”.
Com a verba garantida, a construção do teleférico de Santa Cruz entra na reta final e o equipamento deverá iniciar a sua operação até o final de 2019, alavancando o turismo religioso do Rio Grande do Norte e tornando Santa Cruz um dos mais importantes polos turísticos do País.
Além de fazer um agradecimento espacial ao presidente Temer, Tomba Farias fez  também agradeceu ao ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB), cujo apoio foi fundamental para “fazer o sonho do teleférico tornar-se realidade”. Tomba lembra que Henrique Alves tem participação direta na viabilização de várias obras importantes para o turismo potiguar, a exemplo da ampliação do Centro de Convenções de Natal e do Museu da Rampa.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Chuvas no interior do RN

Informações de boas chuvas no interior do Rio Grande Norte na tarde de hoje, segunda-feira (17). Nas cidades de Mossoró, Felipe Guerra, Pau dos Ferros, Jardim de Piranhas e Apodi foram registradas boas pancadas de chuvas.
Muito bom!

Estima-se que mais de 90 mil pessoas participaram da 9ª edição do Halleluya Natal

A organização do Festival Halleluya estimou nos três dias de evento, mais de 90 mil pessoas no anfiteatro da UFRN. O Festival é promovido pelaComunidade Católica Shalom e tem o objetivo de levar a cultura de paz para a cidade do Natal. Realizado anualmente, o evento superou a expectativa de público, tendo um aumento de 17 mil pessoas de 2017 para 2018.
No domingo, 16, a programação começou com uma missa presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, e terminou com os shows da Irmã Kelly Patrícia e Eliana Ribeiro. “Que possamos sair daqui com o desejo de querer mais, mais bondade, mais amor, mais partilha, mais vida”, disse Dom Jaime. “Cada um vai descobrir no seu íntimo o que é esse algo a mais que devemos buscar para a glória de Deus e para a nossa felicidade”, finalizou o arcebispo.
Durante os três dias de Festival, mais de 1500 voluntários trabalharam. “Foi um Halleluya surpreendente na dimensão do público, das atrações e das surpresas que tivemos na resposta de quem passou pelo anfiteatro da UFRN. Antes o Halleluya era só uma opção para o público e hoje é o atrativo principal”, afirmou o produtor executivo do Festival, Caio Rodrigues. Em 2018, o Halleluya Natal foi incluído no calendário oficial de eventos da cidade do Natal, através de Lei nº 6.806 publicada no Diário Oficial do Município (DOM).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Ao lado do Vice-Prefeito Zé Airton e ex-prefeito Avamar, Vereador Cicinho Benes Leocádio prestigia Festa de Santa Luzia em Bodó







O deputado federal eleito Benes Leocádio esteve nesta quinta-feira (13), na Festa de Santa Luzia, co-padroeira de Bodó.
Ao lado do vice-prefeito Zé Airton e da população bodoense, ele participou das celebrações em louvores à padroeira.
“Sem dúvida, Benes será um grande parceiro nosso em Brasília, pelo desenvolvimento de Bodó”, disse Zé Airton.
por Vlaudey Liberato

Senadora Fátima Bezerra se despede do plenário do Senado

Depois de participar da reunião do Forum dos Governadores nesta quarta-feira, a senadora Fátima Bezerra fez o seu último discurso no plenário do Senado.
Mesmo só renunciando ao cargo no final da legislatura, a Casa entra em recesso e quando voltar, Fátima já será governadora do Rio Grande do Norte.
Ela fez um balanço dos 4 difíceis anos do Brasil.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Cordelista Antônio Francisco e memória de Deífilo Gurgel receberão homenagem hoje no Senado com a Comenda Câmara Cascudo

Será logo mais, no Senado Federal, a primeira entrega da Comenda Câmara Cascudo, que entregará o mérito a personalidades ou instituições representativas da cultura brasileira.
Foram escolhidos seis homenageados entre os dez indicadas: Antônio Francisco Teixeira de Melo, Nelson da Rabeca, Nilson Rodrigues da Fonseca e Pedro Baião, além da Câmara Brasileira do Livro e do Museu da Gente Sergipana.
Também serão homenageados ‘in memorian’: Romualdo Rosário da Costa (Mô do Katendê), João Carlos D’ Ávila Paixão Côrtes e Deífilo Gurgel.
A comenda foi instituída a partir de um projeto de resolução (PRS 14/2017) da senadora Fátima Bezerra, aprovado em maio deste ano.
“Essa comenda, para mim e para o povo potiguar, tem um significado muito especial porque vai incentivar a cultura em nosso País, eternizando a memória de Luís da Câmara Cascudo, um dos maiores estudiosos da cultura popular brasileira”, disse a senadora, que fez 3 indicações.
Também serão homenageados, em memória, Romualdo Rosário da Costa (Mô do Katendê), João Carlos D’ Ávila Paixão Côrtes e Deífilo Gurgel.
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Serão homenageados hoje por indicação da senadora potiguar:
Antônio Francisco – Cordelista.
Câmara Brasileira do Livro (CBL) – Fundada em 1946, é uma instituição que congrega editores, distribuidores, livreiros e porta a porta.
Deífilo Gurgel – Folclorista que dedicou grande parte da sua vida a preservar e tornar conhecidas as tradições culturais do Rio Grande do Norte. Faleceu em 2012, aos 84 anos.
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Atualizando com foto dos homenageados.

A Umidade do ar vai trazer mais chuvas para o Rio Grande do Norte nesta semana

Os dias de intenso de calor darão uma breve aliviada nesta semana com a formação de nuvens chuvosas, baixando a temperatura e diminuindo a sensação de fritura embaixo do sol. É o que destaca Gilmar Bistrot, do setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). “As águas estão mais quentes, fazendo com que a umidade chegue a 85%. Nesta semana, as chuvas começam a cair em Natal”, disse Bistrot.
De acordo com o meteorologista, quando os ventos ficam mais fracos a umidade retém o calor – justamente o que está acontecendo agora. O excesso de umidade faz com que o corpo fique com a pele pegajosa e os ventos fracos fazem com que a sensação térmica aumente em cerca de três graus. “Hoje, estamos com uma temperatura média de 32 graus, embora o calor seja de 35 graus. A partir desta semana a temperatura ficará mais amena com a chegada das chuvas, que não serão fortes, mas cairão em horários distintos, refrescando os dias”, explicou.
Gimar Bistrot disse, ainda, que as temperaturas mínimas – normalmente em 25 graus – estão muito altas, fazendo com que as noites sejam mais difíceis de dormir e antes das 9h da manhã os termômetros já marquem 27 graus.
Bistrot ressaltou que essa umidade começará a ir embora, fazendo com que a velocidade do vento aumente e traga as chuvas. Contudo, ele deixou claro que a partir do dia 21 – com a chegada oficial do verão – as máximas vão subir e chegarão aos 33 graus. Serão as consequências do fenômeno El Niño – o aquecimento das águas do pacífico, com mais ênfase da costa do Peru e cuja secura desemboca na região Nordeste, ou seja, uma massa de ar quente com alta pressão. O verão também terá chuvas em janeiro, mas o sol escaldante vai predominar.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Programa com o Willian Lee

Com muita humildade esse artista toca demais!

Willian Lee - Still Got Blues

Chuvas Chegando no Sertão de Salgueiro Pernambuco

Registro de ontem a tarde 05/12/18 em Salgueiro -PE. Nuvens maravilhosas que um amigo do Instagram fotografou. 

A ocorrência de chuva das últimas 48h é maior que média de dezembro

Nesses últimos dias está sendo observada a ocorrência de chuvas de forma isoladas nas diversas regiões doEstado, resultado da atuação do sistema meteorológico transiente, típico para a época, conhecido como Vórtice Ciclônico de Ar Superior (VCAS).
Esse sistema, teve origem com a presença de uma frente fria sobre o sul da região Nordeste, forçando o ar a ter uma configuração ciclônica, o que causa instabilidades na borda esquerda do sistema, favorecendo a ocorrência de chuvas.
Com a expansão da umidade da região amazônica em direção ao Nordeste, com as águas do oceano Atlântico mais aquecidas próximo do litoral nordestino e a Zona de Convergência Intertropical mais próxima da região, as chuvas têm ocorrido em praticamente toda a região Nordeste e deverão continuar durante a próxima semana.
Para o Rio Grande do Norte, destaca-se nessas últimas 48 horas os volumes de chuva nos municípios de Pedro Avelino (60mm, no mês de dezembro inteiro a média de chuva é de 15mm), Luiz Gomes (40mm), Major Sales (24mm).
Lembrando que para o mês de dezembro as médias pluviométricas são: Região Oeste=22,0mm; Região Central=18,3mm; Região Agreste=14,7mm; região Leste=26,3mm.
De acordo com os modelos de previsão do tempo para os próximos dias as chuvas deverão continuar ocorrendo em todas as regiões do Estado, principalmente nas regiões Oeste e Central.
O boletim completo vai estar disponível no fim da manhã, no site da EMPARN (www.emparn.rn.gov.br), e só acessar Chuvas Diárias.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Nelter requer melhorias para municípios de três regiões

O deputado estadual Nelter Queiroz (MDB) protocolou diversos requerimentos esta semana solicitando ações para os municípios de Currais Novos e Florânia, no Seridó; Touros, no Mato Grande; e São Rafael, no Vale do Assú.
A ações solicitaras pelo parlamentar dizem respeito ao desassoreamento do açude Dourado, em Currais Novos; a melhoria do sinal da Tim, em Florânia; reforço policial para Touros e construção de lombadas na RN-118 em São Rafael, na saída pra Jucurutu.
“Sempre estamos atentos às demandas locais. Lutar por melhorias para nossos municípios sempre será prioridade para nosso mandato”, frisou Nelter.
CURSO
Também é de autoria do parlamentar requerimento direcionado às Secretarias de Estado da Saúde Pública (SESAP) e do Trabalho, Habilitação e Assistência Social (SETHAS), solicitando a realização de curso para a fabricação de perucas a serem usadas por pacientes da rede pública estadual que estão em tratamento contra o câncer.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

FPM: um presente de Natal para os prefeitos

O resultado da atuação da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e do movimento municipalista deve ser lembrado e comemorado também neste final de ano. E uma das grandes conquistas é o repasse de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de dezembro que entra nas contas das prefeituras na sexta-feira, 7 de dezembro. Fruto de uma importante conquista municipalista, a CNM calcula a partilha de R$ 4.214 bilhões entre os Entes municipais, com base nos dados do 4º relatório de avaliação fiscal do governo.
A estimativa foi divulgada pela entidade, no início de outubro, e representa um aumento de 8,7% em comparação com 2017. Segundo o presidente da Confederação, Glademir Aroldi, os recursos vão ajudar os gestores a pagarem o 13º de seus funcionários e a fechar as contas neste final de ano, mas não resolverão os problemas financeiros de muitos Municípios. “Esse repasse é resultado de muito esforço e do trabalho intenso de mobilizações, com a participação de milhares de municipalistas”, lembra o líder municipalista.
Para chegar a uma estimativa de repasse, a CNM considerou a arrecadação federal prevista em R$ 412.051 bilhões de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Renda (IR). “Se o ano fechar com total de R$ 100,9 bilhões em repasse de FPM, incluindo o valor do 1% de dezembro, o montante será 6% maior que o de 2017, segundo previsões da entidade municipalista. Para o ano que vem, o governo prevê FPM total de R$ 109,4 bilhões e crescimento nominal de 8,4%.
De acordo a estimativa da CNM, sobre o 1% adicional não incide retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). No entanto, por se tratar de uma transferência constitucional e por incorporar a Receita Corrente Líquida (RCL) do Município, os limites constitucionais de investimento em saúde e educação devem ser observados.
Vale lembrar que a reivindicação desse 1% constava na pauta prioritária, desde 2003, e foi viabilizado por meio da Emenda Constitucional (EC) 55/2007. Ela se tornou o grande marco da X Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, representou a força do municipalismo e elevou o FPM de 22,5% para 23,5%. Quem conhece um pouco do tramite para aprovação de EC, que requer quórum quase máximo de votação em cada uma das Casas legislativas, em dois turnos; e quem fez parte dessa grande conquista sabe o que esse repasse significa. Só para se ter uma ideia: a matéria foi enviada à Câmara dos Deputados, em 2003, e tramitou por quatro anos na Casa.
“A luta pelo aumento do FPM foi embasada em estudos minuciosos da CNM e na comprovação de que os Municípios receberam muitas responsabilidades ao longo dos anos sem os devidos recursos para custeio”, lembra Aroldi. A reivindicação inicial da CNM foi aumentar o FPM em 5%, como politicamente não era viável, entidade tem buscado aumentos gradativos. Depois do 1% de dezembro, o movimento municipalista conquistou o 1% de julho e tem atuado no Congresso Nacional para garantir mais um repasse adicional de 1% em setembro.
Veja a estimativa aqui
Por: Raquel Montalvão Arte: Marco Melo Da Agência CNM de Notícias

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

No Brasil, quem tem diploma ganha mais que o dobro do trabalhador com ensino médio

Foto: JORNAL O GLOBO
O Brasil é o país onde cursar o ensino superior aumenta mais as chances de empregabilidade e de ter salário maior. É o que mostra comparação feita pelo IBGE de dados brasileiros com os das nações que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Enquanto uma pessoa com o diploma universitário no Brasil ganha 2,5 vezes mais do que alguém com ensino médio, a média na OCDE, para um conjunto de 46 países (36 membros + 10 afiliados), era de 1,6 vezes mais. Os dados são do relatório Um Olhar sobre a Educação, do organismo internacional, e integram a Síntese de Indicadores Sociais 2018, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE.
— O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo e isso se reflete no mercado de trabalho — analisa Betina Fresnada, coordenadora de População e Indicadores Sociais do IBGE.
Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, diz que esse abismo pode ser explicado por três fatores. O primeiro deles é estrutural: o emprego, no Brasil, é bastante concentrado nos serviços, setor que exige pouca qualificação e tem um alto nível de informalidade. Logo, emprega muita mão de obra com ensino médio a baixos salários. O segundo é a deficiência da qualidade do ensino médio, pouco voltado para a formação para o mercado de trabalho, o que também desvaloriza os salários de ocupações que exigem essa qualificação. O terceiro trata-se de uma lógica de mercado. Como o grupo de pessoas com ensino superior é relativamente pequeno, são profissionais mais valorizados.
– O grande problema é que dentro do grupo dos que têm ensino superior a desigualdade também é grande porque a qualidade do ensino não é uniforme. Universidades públicas e algumas poucas privadas bem conceituadas concentram a minoria dos alunos. E são eles quem terão os salários mais altos em relação aos que estudaram nas demais – complementa Cara.
Para Marcelo Neri, diretor do FGV Social e estudioso do tema, essa desigualdade, além de gigantesca, tem se mostrado imutável. O prêmio médio da educação para o Brasil – que é quanto um ano médio a mais de estudo impacta a renda média – caiu nos últimos 20 anos no país. Exceto para quem tem nível superior.
– Subiu bastante nesse período o quanto a mais a pessoa que fez ensino superior vai ganhar em relação a quem tem o ensino médio – diz Neri.
Esse abismo, no entanto, não tem peso elevado sobre a desigualdade total de renda do país, em razão do grupo de universitários ser pequeno, na avaliação do diretor da FGV. De acordo com a pesquisa do IBGE, menos da metade (43%) dos brasileiros com ensino médio ingressou no ensino superior.
Para Neri, diminuir essa distância passa por aumentar a qualidade do ensino médio, tornando-o mais voltado à preparação para o mercado de trabalho:
– O problema é que toda a estratégia para o ensino médio é voltada para chegar à universidade, desprezando o ensino técnico, que dá bom retorno.O estudante é visto somente como um futuro universitário. Como se não tivesse outra opção. Mas só uma pequena parte vai para o ensino superior.
Ensino médio em escola privada dá vantagem
Com relação às chances de acesso à universidade, leva vantagem quem se forma em escola privada. De acordo com a pesquisa, de cada dez adolescentes que concluem o ensino médio em escola particular, 8 entram no ensino superior. Entre os estudantes que se formaram na rede pública, essa relação cai para menos de 4 (3,6).
– Pessoas de nível socioeconômico mais alto tendem a ter um maior grau de escolarização e, quase metade do desempenho educacional de uma pessoa pode ser explicado pelo dos pais. São essas pessoas que, majoritariamente, frequentam escolas privadas. Além disso, os pobres geralmente estão inseridos num contexto de violência, perdem dias de aula por conta de tiroteios nas comunidades onde moram, e em escolas com problemas de infraestrutura e qualidade dos professores.
Cara, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, diz que, com a política de cotas (socioeconômicas e raciais) a tendência, com o passar dos anos, é essa diferença diminuir.
Os números divulgados pelo IBGE, por meio da Síntese, mostram que, de 2009 a 2016 a proporção de matrículas por cotas no ensino superior público mais do que triplicou. Em 2009 representavam 1,5% do total de inscritos. Esse percentual subiu para 5,2% sete anos depois.
Afazeres domésticos impedem mulheres de estudar
O mercado de trabalho é o principal motivo para jovens não estudarem. Na população com ensino médio completo e incompleto, os homens não estudavam principalmente por precisarem trabalhar, procurar trabalho ou aguardar início do trabalho (52,5% no primeiro grupo e 48,9% no segundo).
Esse motivo também se mostrou relevante para as mulheres (23,2% e 33,6% respectivamente), mas há um percentual consideravelmente maior delas que não estudavam devido à dedicação aos afazeres domésticos e cuidados. Esse motivo concentrou 39,5% das jovens sem ensino médio e 14,7% das jovens com ensino médio que não haviam concluído o ensino superior.
Aumento da escolaridade é lento
A pesquisa do IBGE também mostra que o ritmo de incremento do acesso ao ensino superior foi lento e insuficiente para garantir o aumento da escolaridade da população brasileira. Ela ainda está abaixo do que já foi alcançado pela maioria dos países analisados no relatório da OCDE.
No Brasil, a proporção de pessoas de 25 a 64 anos com pelo menos o ensino superior, em 2017, era de 17%, enquanto esse mesmo indicador para países membros da OCDE era de 30,3%, em média.
Mesmo para um grupo etário mais jovem, a distância entre o Brasil e a média dos países da OCDE permanece elevada. O percentual de pessoas de 25 a 34 anos com ensino superior completo em 2017 era de 19,7% no Brasil, praticamente a metade do percentual médio da OCDE (36,7%).
Com relação ao acesso à pré-escola, o Brasil está perto da média dos países da OCDE. A proporção de crianças com 4 anos de idade frequentando escola ou creche no Brasil era de 87,1% em 2017. Na comparação com países da organização, fica imediatamente abaixo da média (88%), ocupando o 27º lugar entre 35 países, à frente de Chile, Finlândia e Estados Unidos, por exemplo.
O Globo