Em
seu discurso hoje (25), na sede das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o
papa Francisco fez uma ampla defesa dos direitos humanos e da proteção
ao meio ambiente. Ele fez críticas ao lucro indiscriminado de organismos
financeiros que não estão submetidos ao interesse coletivo, defendendo,
inclusive, a regulação desses organismos. O Papa discursou diante de
150 chefes de Estado e de governo, entre eles a presidenta Dilma
Rousseff, reunidas na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Sustentável..
Ele chamou a gestão econômica global de ‘”irresponsável” e disse que a
economia mundial não deve ser guiada pela ambição e riqueza. Defendeu
que os organismos financeiros internacionais devem se comprometer com o
financiamento do desenvolvimento sustentável dos países. “Os organismos
financeiros internacionais deveriam promover o progresso, ao invés de
submeter as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e
dependência”, declarou.
Durante os 35 minutos de discurso, o Papa tocou em vários pontos
presentes na Agenda de Desenvolvimento Sustentável Pós-2015, a chamada
Agenda 2030. Em diversos momentos chamou os líderes a combater a
exclusão social e cobrou, dos países mais desenvolvidos, maior
comprometimento com a principal meta do documento: a eliminação da
pobreza extrema do mundo.
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