Decisão do PMDB de romper com a governadora Rosalba Ciarlini foi unânime
Após dois anos e sete meses de parceria
administrativa e política com a governadora do Rio Grande do Norte,
Rosalba Ciarlini (DEM), os líderes do PMDB anunciaram nesta sexta-feira
(30) o rompimento com o governo.
A decisão foi anunciada após reunião com
os correligionários, prefeitos, deputados estaduais, federais e os
líderes do partido Henrique Alves (PMDB) e o senador Garibaldi Alves
(PMDB). Os 16 representantes do partido votaram pelo rompimento e
receberam apoio dos demais integrantes da cúpula peemedebista no Rio
Grande do Norte.
Os cargos do PMDB no Governo do Estado
devem ser entregues na próxima semana, começando pelas pastas da
Agricultura e EMATER. Sobre 2014, o partido anunciou que tem planos para
a disputa majoritária com nome do partido.
Presidente do PMDB/RN anuncia que partido viabilizará candidatura própria em 2014
Ainda durante seu discurso na reunião
que marcou o rompimento do PMDB com o Governo Rosalba, o deputado
Henrique Alves confirmou a outra decisão tomada pelos dirigentes
partidários: viabilizar uma candidatura própria ao Governo em 2014.
“Na próxima semana vamos reunir os
nossos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores para explicarmos a decisão
que acabamos de tomar, e de maneira consensual o PMDB se afasta do
projeto politico da governadora Rosalba Ciarlini. O partido declara, que
em razão de sua força e responsabilidade com a sua militância, o
partido vai lutar para a construção de uma candidatura própria”,
explicou.
O presidente estadual do PMDB, deputado
federal Henrique Eduardo Alves, também revelou que ouviu de dirigentes
do PT nacional que o projeto prioritário do partido em vários Estados,
inclusive o Rio grande do Norte, é construir aliança com o PMDB. “O PT
nacional quer reproduzir a aliança nacional aqui no Rio Grande do
Norte”, ressaltou Henrique.
Do Observatório RN
Dez entre cada dez peemedebistas defendem uma candidatura própria do
partido nas eleições do próximo ano para o governo do estado. No
entanto, o partido, caso venha a lançar um nome, poderá sofrer do mesmo
mal que o deputado estadual Hermano Morais (PMDB) sofreu nas eleições de
2012: a falta de discurso.
Fica difícil explicar à população como uma legenda que ajudou a
eleger Rosalba, participou da maior parte do governo e indicou
secretários para pastas importantes da gestão simplesmente começa a
criticar uma administração a qual ajudou a construir.
Foi assim como Hermano, quando o PMDB rompeu com a ex-prefeita
Micarla de Sousa no ano da eleição e o lançou candidato com discurso
oposicionista. A sigla era atrelada à gestão da ex-prefeita do jeito que
está ligada ao governo Rosalba.
A aposta dos peemedebistas de que o povo tem memória curta deu errado em Natal. Será que funcionaria em nível de estado?
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