Ex-governadora adotou discurso de quem pretende disputar novamente o Governo do Estado em solenidade de aliança com ex-prefeito de Natal.
Ao anunciar seu apoio ao projeto do ex-prefeito Carlos Eduardo na manhã desta quarta-feira (23) em evento no Clube Assen, Tirol, a ex-governadora Wilma de Faia (PSB) deixou claro que não está definitivamente em sua agenda voltar a se encastelar no Palácio Felipe Camarão. Também não discursou visando a um assento no Congresso Nacional em 2014. A oratória da líder do PSB não deixou dúvidas quanto às suas intenções: Wilma quer voltar ao Governo do Estado.
A socialista muito mais criticou a administração de Rosalba Ciarlini (DEM), sem, todavia, mencioná-la, do que justificou os meandros que a impeliram a desembarcar na candidatura de Carlos Eduardo e sagrar as projeções estatísticas que o apontam futuro prefeito da capital.
"Foi uma decisão solitária. Fiz reflexões e pensei grande. Fui humilde e pensei em Natal", iniciou, antes de anunciar impávida: "Mas meu coração pertence ao Rio Grande do Norte".
Wilma foi incisiva ao destacar que os programas sociais criticados pela direita democrata estão agora sucateados, como disse, e que o Rio Grande do Norte "está com saudades de nosso trabalho".
Realçou os momentos de dificuldades vividos pelo Estado em diversos setores econômicos e arrematou em efeito midiático: "Houve mudança para pior no Rio Grande do Norte".
Ela destacou ainda que jamais se colocou como candidata, por isso não haveria motivo para tratar de desistência sua saída da configuração eleitoral, que agora se redesenha.
"Foi o povo lembrou meu nome. Jamais anunciei que disputaria a Prefeitura de Natal", justificou, negando, mais tarde, que tenha saído de cena pelas complicações judiciais que envolvem seu nome.
Ao ingressar nas crítica à administração de Micarla de Sousa (PV), igualmente ignorada nominalmente, a ex-governadora argumentou que a cidade "precisa retomar o desenvolvimento". Foi a deixa para compor o momento esperado por fotógrafos e cinegrafistas:
"Carlos Eduardo e eu estivemos juntos em 2002, 2004, 2006, 2008 e agora mais uma vez [...]. Agradeço a Deus a acertada decisão que tomei ao apoiá-lo", e encerrou seu discurso ao lado do ex-prefeito.
Indagada mais tarde sobre a indicação do vice, ela disse que não é o momento para defini-lo. A vereadora Júlia Arruda e o ex-secretário Damião Pita são os mais cotados.
Carlos mira em Micarla
Se por um lado Wilma de Faria se deteve em críticas à administração atual do Estado; por outro, Carlos Eduardo não poupou a da prefeita Micarla de Sousa.
"Wilma e eu deixamos a prefeitura com índices de aprovação popular. Essa gestora incompetente e irresponsável, ela e seus auxiliares de alto nível de nulidades, deixaram a cidade abandonada", disse.
Sem menções diretas, Carlos ingressou na questão da Câmara Municipal de Natal, que aprecia hoje sua contas relativas a 2008.
"Não se impressionem com processos marcados pela falta de isenção, e cheios de cinismo e cretinice. Desde a Grécia antiga, onde nasceu a democracia, que se decide uma eleição no voto. Se querem me derrotar, venham disputar a eleição nas ruas", bradou o ex-prefeito.
O encontro na Assen foi oficialmente do PSB, mas também reuniu outros partidos que já manifestaram adesão ao projeto do ex-prefeito, como o PSD, representado no RN pelo vice-governador Robinson Faria.
A socialista muito mais criticou a administração de Rosalba Ciarlini (DEM), sem, todavia, mencioná-la, do que justificou os meandros que a impeliram a desembarcar na candidatura de Carlos Eduardo e sagrar as projeções estatísticas que o apontam futuro prefeito da capital.
"Foi uma decisão solitária. Fiz reflexões e pensei grande. Fui humilde e pensei em Natal", iniciou, antes de anunciar impávida: "Mas meu coração pertence ao Rio Grande do Norte".
Wilma foi incisiva ao destacar que os programas sociais criticados pela direita democrata estão agora sucateados, como disse, e que o Rio Grande do Norte "está com saudades de nosso trabalho".
Realçou os momentos de dificuldades vividos pelo Estado em diversos setores econômicos e arrematou em efeito midiático: "Houve mudança para pior no Rio Grande do Norte".
Ela destacou ainda que jamais se colocou como candidata, por isso não haveria motivo para tratar de desistência sua saída da configuração eleitoral, que agora se redesenha.
"Foi o povo lembrou meu nome. Jamais anunciei que disputaria a Prefeitura de Natal", justificou, negando, mais tarde, que tenha saído de cena pelas complicações judiciais que envolvem seu nome.
Ao ingressar nas crítica à administração de Micarla de Sousa (PV), igualmente ignorada nominalmente, a ex-governadora argumentou que a cidade "precisa retomar o desenvolvimento". Foi a deixa para compor o momento esperado por fotógrafos e cinegrafistas:
"Carlos Eduardo e eu estivemos juntos em 2002, 2004, 2006, 2008 e agora mais uma vez [...]. Agradeço a Deus a acertada decisão que tomei ao apoiá-lo", e encerrou seu discurso ao lado do ex-prefeito.
Indagada mais tarde sobre a indicação do vice, ela disse que não é o momento para defini-lo. A vereadora Júlia Arruda e o ex-secretário Damião Pita são os mais cotados.
Carlos mira em Micarla
Se por um lado Wilma de Faria se deteve em críticas à administração atual do Estado; por outro, Carlos Eduardo não poupou a da prefeita Micarla de Sousa.
"Wilma e eu deixamos a prefeitura com índices de aprovação popular. Essa gestora incompetente e irresponsável, ela e seus auxiliares de alto nível de nulidades, deixaram a cidade abandonada", disse.
Sem menções diretas, Carlos ingressou na questão da Câmara Municipal de Natal, que aprecia hoje sua contas relativas a 2008.
"Não se impressionem com processos marcados pela falta de isenção, e cheios de cinismo e cretinice. Desde a Grécia antiga, onde nasceu a democracia, que se decide uma eleição no voto. Se querem me derrotar, venham disputar a eleição nas ruas", bradou o ex-prefeito.
O encontro na Assen foi oficialmente do PSB, mas também reuniu outros partidos que já manifestaram adesão ao projeto do ex-prefeito, como o PSD, representado no RN pelo vice-governador Robinson Faria.
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