Como em 2026 o Rio Grande do Norte elegerá dois senadores, a pesquisa testou dois votos.
No primeiro voto estimulado, há um empate técnico entre Fátima Bezerra (PT), com 25,47%, e Styvenson Valentim (PSDB), com 25,27%.
Na sequência aparecem Zenaide Maia (PSD), com 10,93%, e Álvaro Dias (Republicanos), com 10,60%. Brancos, nulos e indecisos somam 26,46%.
No segundo voto, a indefinição é ainda maior: 28,47% não souberam responder e 14,33% disseram que anulariam ou votariam em branco. Zenaide Maia (PSD) aparece com 16,87%, seguida de perto por Fátima Bezerra (13,27%), Álvaro Dias (13,20%) e Styvenson Valentim (12,47%). Presidente da Femurn, Babá Pereira tem 1,40% das intenções.
Rejeição para o Senado
Em relação à rejeição, Fátima Bezerra (PT) é o nome com maior resistência, com 24,33%, seguida de Styvenson Valentim (12%). Por outro lado, 25,27% dos entrevistados afirmaram não rejeitar nenhum candidato, e 13,33% não souberam ou não responderam.
O levantamento, realizado entre os dias 16 e 19 de outubro, ouviu 1.500 eleitores em todas as regiões do estado e tem margem de erro de 2,53 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
Em política não existe brincadeira — e como dizia uma velha raposa, “política é como nuvem: muda de uma hora para outra”. A recente pesquisa que aponta a governadora Fátima Bezerra na liderança para o Senado é a prova viva dessa máxima.
Muitos apressaram-se em enterrar politicamente a petista após o desgaste natural de dois mandatos à frente do Governo do Rio Grande do Norte, mas a verdade é que Fátima nunca deixou de ter uma base sólida. O PT continua com sua fatia fiel de eleitores, e, num cenário polarizado, isso pesa.
Fátima pode até não ter o mesmo fôlego de antes, mas continua sendo um nome competitivo, com estrutura, visibilidade e militância organizada — algo que seus adversários sabem bem. No tabuleiro político potiguar, quem a subestimar pode se surpreender nas urnas. Acaba de aparecer em primeiro lugar em recente pesquisa.
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