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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Sem a volta das Coligações, maioria dos deputados do RN vivenciam ameaça de reeleição

 


O Senado barrou a volta das coligações partidárias já para as eleições de 2022. O plenário do Senado manteve o texto do relatório da senadora Simone Tebet (MDB-MS). Na prática, muita gente pode dar adeus à Câmara dos Deputados.

Porque, na prática, sem as coligações, boa parte da Câmara Federal não se renova. Serve para todos, inclusive penaliza grande parte da bancada do Rio Grande do Norte (RN). Simplesmente, poucos terão condições de montar chapa competitiva para alcançar o cociente eleitoral de 190 mil votos para Federal e 90 mil para Estadual. 

O fim das coligações havia sido aprovado pelo Congresso em 2017, mas só foi testada por enquanto nas eleições de 2020, para vereadores. No Estado, as dificuldades de reeleição já são discutidos internamente pelos dirigentes partidários. 

Composta por oito deputados, ao menos dois parlamentares do Rio Grande do Norte (RN) não disputarão à reeleição, o que é o caso do deputado Benes Leocádio(Republicanos), já declarado pré-candidato ao Governo  e o deputado  Walter Alves (MDB), que tem seu nome cotado para compor a chapa de vice, encabeçada pela governadora Fátima Bezerra (PT).

Nos bastidores, os deputados federais Rafael Motta(PSB), João Maia(PL) e Beto Rosado(PP) enfrentam dificuldades para montar suas respectivas nominatas.

Com a possível indicação do deputado Walter Alves para vice de Fátima Bezerra, o MDB será outro partido que terá dificuldades de manter uma cadeira no Congresso. O racha no partido entre Walter e Henrique Alves, têm dificultado a formação de uma nominata. Henrique sonha em ser deputado federal, mas sua situação é delicada.

No PT que tem Natália Bonavides, como única representante, o partido  não passa por essa dificuldade quando o assunto é a formação de uma nominata. Mas o sonho do PT em eleger dois deputados pode está cada vez mais distante, porém, não impossível. 

Já a deputada Carla Dickson (Pros) e General Girão (sem partido) apesar de seus respectivos projetos de reeleição serem os mais ameaçados, ambos sinalizam uma possível filiação ao novo partido, que deverá ser criado através da fusão DEM-PSL, que caso seja concretizado receberá a filiação do presidente da Câmara de Natal (RN), Paulinho Freire, reforçando a nominata que teria chances reais de eleger dos deputados.


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