Os gastos com supermercado do governo Bolsonaro, incluindo as comprinhas bem básicas dos órgãos sob o comando do presidente Jair Bolsonaro, incluindo os palácios do Planalto, da Alvorada e Jaburu, e os ministérios, levantam questões bem inexplicáveis.
A pandemia parece ter aguçado a gula dos governistas.
Como se gastar mais de 15 milhões em leite condensado?
É muito militar com síndrome de brigadeiro.
Mais de 1 milhão em alfafa, aquela plantinha medicinal que ajuda a melhorar o funcionamento do intestino. É muita prisão de ventre para um governo só.
Mais de 16 milhões em batata frita de saquinho…
Mais de 3 milhões em calda doce para recheio ou cobertura dos bolos que custaram, só a massa pronta, mais de 18 milhões, somando ainda os mais de 1 milhão e 700 mil reais em chantily.
Ah, mas bolo sem guaraná não tem graça. O gasto com refrigerante ultrapassou 31 milhões de reais, além de mais de 2 milhões e 600 mil em outras bebidas não alcoólicas. Ah…e mais de 8 milhões e 800 mil em bombons. A lista só não especificou se eram os bombons da kopenhagen da loja do senador Flávio Bolsonaro.
Juntando aos brigadeiros, foram muitos aniversários comemorados com dinheiro público.
Somando aos mais de 15 milhões em leite condensado tiveram os mais de 4 milhões em chocolate granulado. Aí sim, os brigadeiros de quase 20 milhões de reais ficaram prontos para a festança com dinheiro público no governo que prometeu banir a corrupção.
É mais festa que você quer?
Foram mais de 2 milhões e meio em vinho.
A lista de bagana segue com mais de 16 milhões em chocolate, mais de 2 milhões e 200 mil em chicletes, mais de 5 milhões e 400 mil em doce confeitado, mais de 6 milhões e 200 mil em massa de pastel, mais de 1 milhão e 200 mil em pizza, quase 15 milhões em salgados, quase 14 milhões em sorvete, mais de 4 milhões e meio em amendoim torrado, mais de 50 milhões de reais em biscoitos…
Dos gastos inexplicáveis…
Mais de 7 milhões em bacon defumado, mais de 13 milhões em barras de cereais, mais de 5 milhões e 800 mil em cheiro verde (coentro e cebolinha), quase 50 milhões em condimentos sem especificar, mais de 1 milhão e 300 mil reais em cravo!!!!
E as farinhas custaram os olhos da cara ao pobre consumidor brasileiro. Juntando farinha de aveia, farinha de mandioca, farinha de milho, farinha de trigo, farinha láctea e farinha de kibe, os gastos somaram mais de 43 milhões de reais, e mais de 3 milhões em fubá…
E o milho que a família Bolsonaro adora? Juntando milho, milho em conserva, milho verde in natura e milho de pipoca, os gastos ultrapassaram 22 milhões de reais.
Apesar dos quase 70 milhões de reais em legumes, ainda tem um jerimum e uma macaxeira por fora: a abóbora custou mais de 6 milhões e 800 mil, e o ‘aipim’, mais de 8 milhões e 600 mil. E ainda o chuchu: mais de 6 milhões e 700 mil.
Sem falar nos mais de 19 milhões e 300 mil reais em legumes em conserva.
E apesar dos mais de 53 milhões gastos em verduras, os por fora somam mais de 2 milhões e 300 mil em acelga, mais de 1 milhão e 800 mil em alho poró, mais de 1 milhão e 200 mil em bertalha (tipo de espinafre), quase 18 milhões em cebola, os mais de 5 milhões e 800 mil em cheiro verde já citados, mais de 1 milhão e 400 em couve, mais de 1 milhão e 100 mil reais em manjericão, mais de 3 milhões e 400 mil reais em tomate…
E as frutas?
Mais de 63 milhões de reais em frutas frescas, somadas às por fora: mais de 1 milhão e 600 em maçãs.
Os sucos dão outro escândalo: mais de 52 milhões e 500 mil reais, somados aos mais de 6 milhões e 300 mil em polpas de frutas, mais de 1 milhão e 300 mil reais em pó para refresco…
Os molhos do supermercado do governo Bolsonaro também custaram caro ao contribuinte só em 2020:
Molho alimentício (mais de 14 milhões e 600 mil), molho de mesa (mais de 9 milhões e 600 mil reais), molho inglês (mais de 4 milhões e 100 mil reais), molho de pimenta (mais de 6 milhões e 500 mil reais), molho shoyo (mais de 3 milhões e 300 mil), molho de tomate (mais de 1 milhão e 300 mil)…
E mais: mais de 5 milhões e 400 mil em massa de tomate, mais de 2 milhões em massa tomate…
É muita coisa sem explicação…
Dos gastos mais estranhos:
Sal: mais de 18 milhões e 500 mil.
Fermento: mais de 16 milhões e 600 mil reais.
Parece que se compra fermento para aumentar a popularidade do presidente Jair, que por mais que queira, não vai convencer ninguém que se compra isso que se gasta.
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