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sexta-feira, 29 de março de 2019

Deputada Tábata Amaral (PDT-SP) expõe despreparo do ministro da Educação e pede para ele deixar o cargo

Quando um ministro de Educação mal fala a língua do país em que é gestor, não se tem muito o que esperar da Educação.

Ontem, na Comissão de Educação da Câmara Federal, a deputada Tábata Amaral (PDT-SP), de apenas 25 anos, enquadrou o ministro Ricardo Velez e o assunto rapidinho viralizou nas redes sociais.
A parlamentar se disse decepcionada com o despreparo do titular de uma das pastas mais importantes do país, e terminou dizendo que ele deveria deixar o cargo.
Leia alguns trechos da intervenção da deputada:

“Já se passaram três meses e em um trimestre não é possível que o senhor apresente um “power point” com dois, três desejos para cada área da Educação. Onde estão os projetos, as metas, quem são os responsáveis? Isso não é um projeto estratégico. Isso é uma lista de desejos. Eu quero saber onde eu encontro esses projetos? Quando cada um começa a ser implementado? Quando serão entregues? Quais são os resultados esperados? São três meses e a gente consegue fazer mais do que isso”.
“Outra pergunta é sobre o aparelhamento ideológico do ministério. Eu não vou ficar discutindo fumaça. Não vou ficar falando que sou contra o ‘Escola sem Partido’. Eu sou contra, mas não acho que é isso o que importa. A gente precisa de profissionais preparados”.
“Tem uma coisa que eu aprendi nos últimos anos, como cientista política e como ativista da Educação, é que o maior desafio que a gente tem não é ficar fazendo lista de desejos. É implementar, de fato, e a gente não implementa sem um corpo preparado, sem pessoas que têm experiência”.
“Não dá para acreditar que uma troca tão constante no primeiro escalão, essa paralisia, vai levar ao sucesso da Educação. Nossa Educação hoje, por experiência própria, a falta que faz nas periferias, mata. Para mim, não tem coisa mais urgente do que essa. Eu esperava muito mais do senhor com três meses de trabalho”.
“Saio da reunião extremamente decepcionada com sua incapacidade de apresentar uma proposta, de saber dados básicos e fundamentais. É um desrespeito, não só à Educação, não só ao ministério, não só ao Parlamento, mas ao Brasil como um todo”.
A deputada disse que espera mudança de atitude do ministro, apesar de achar “completamente improvável”, ou que ele saia do cargo.
O ministro disse que só se demite se o presidente pedir, já que ele é o “chefe”.

MPRN recomenda ao Detran que anule o edital de credenciamento de fabricantes de placas padrão Mercosul

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) anule o edital credenciamento de fabricantes e estampadores de placas padrão Mercosul publicado em dezembro do ano passado.
A recomendação conjunta é das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e de Defesa dos Direitos do Consumidor de Natal e foi publicada na edição de quinta-feira (21) do Diário Oficial do Estado (DOE). O documento já foi enviado ao diretor-geral do Detran. O assunto foi esclarecido na quarta-feira (20), em entrevista coletiva na sede da Procuradoria Geral de Justiça, em Candelária.
Para o MPRN, o edital de credenciamento de fabricantes e estampadores deve ser anulado por ausência de competência do Detran em instituir um novo procedimento de credenciamento, uma vez que essa tarefa compete ao Denatran.
Além de anular o edital, o Detran deverá adotar medidas para restituir a diferença de valor dessas placas já pago por consumidores que já instalaram o modelo Mercosul. Segundo levantamento do MPRN, o valor médio das placas passou de R$ 80 para R$ 202 no Rio Grande do Norte.
Há ainda indícios de que o processo de credenciamento dessas estampadoras teria sido viciado, principalmente em relação à simulação das atividades da Comissão instituída para esse credenciamento. Em inquérito civil instaurado, o MPRN apurou que todos os atos supostamente praticados pela Comissão de Credenciamento foram, na verdade, praticados monocrática e arbitrariamente por um único servidor do Detran, “de modo que a Comissão não passou de uma simulação de Colegiado, eivando-se, pois, seus atos, de vícios e ilegitimidade”.
Ainda segundo o MPRN, esse processo viciado restringiu o mercado de fornecedores de placas, intervindo indevidamente na atividade econômica e vulnerando a ampla concorrência.
Após anular o edital, o Detran deverá cadastrar todas as empresas fabricantes e estampadoras de placas de identificação veicular já devidamente credenciadas perante o Denatran e reabrir o prazo para novo cadastramento, possibilitando que outras empresas credenciadas no Denatran sejam habilitadas a produzir e estampar as placas veiculares.
O MPRN também recomendou que sejam adotadas as medidas necessárias para possibilitar às empresas fabricantes e estampadoras de placas já credenciadas junto ao Denatran a viabilização da interoperabilidade dos equipamentos informatizados às bases de dados, conforme previsto em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Ainda na recomendação, o MPRN ainda leva em consideração o fato de que o Contran prorrogou o prazo para adoção das placas modelo Mercosul até o dia 30 de junho deste ano. 
O MPRN deu prazo de 15 dias para que o Detran informe as providências adotadas em relação ao que foi recomendado.

Caso a recomendação não seja acatada, o MPRN irá adotar as medidas legais necessárias a fim de assegurar que o que foi recomendado seja implementado, inclusive através do ajuizamento da ação judicial.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Ministra garante apoio a projetos para fortalecer Agricultura do RN

A ministra Teresa Cristina Corrêa garantiu apoio aos projetos apresentados pela governadora Fátima Bezerra para o fortalecimento da agricultura no Rio Grande do Norte, entre elas a liberação de 4,8 milhões para a regularização fundiária em 13 municípios do Rio Grande do Norte, medida que dá segurança jurídica e abre caminho para inserir o trabalhador rural nas políticas públicas de desenvolvimento da agricultura familiar.
Em audiência realizada na noite desta quarta-feira (27), em Brasília, a ministra da Agricultura assumiu o compromisso de liberar a segunda parcela de um convênio, no valor de R$ 853 mil, para operar o Programa Nacional de Crédito Fundiário no RN.
Também foram entregues outros pleitos, importantes para o setor, como a conclusão do terminal pesqueiro de Natal, a regulamentação da pesca de atum e as questões relacionadas à GTA – Guia de Trânsito Animal – para o camarão, além de recursos destinados à capacitação de quase 1.000 pescadores artesanais, qualificando-os para o uso da vela e de equipamentos de georreferenciamento (GPS) nas embarcações.
A audiência desta quarta-feira foi um desdobramento da visita que Teresa Cristina fez ao Rio Grande do Norte em fevereiro, quando visitou áreas de fruticultura irrigada na região Oeste. Fátima aproveitou para sugerir ações do Governo Federal para abertura do mercado chinês ao melão do Rio Grande do Norte.

George Soares participa de ato para beneficiar o setor ceramista no RN

Nesta quinta- feira, (28) o deputado estadual George Soares (PR) esteve na FIERN – Federação das Indústrias e Comércio do RN, junto aos empresários ceramistas do RN e autoridades, como Pedro Terceiro (Presidente FIERN) e Roberto Coelho (SESCOOP), para assinatura do Protocolo de Operação Técnica, firmado para o desenvolvimento da indústria cerâmica do Rio Grande do Norte.
O convênio é fruto de luta e de sonho para melhorias no setor, que beneficiará, entre outros locais, a cidade de Assu e região. A utilização do gás natural e energias renováveis nas atividades produtivas da indústria cerâmica, a automatização de processos e utilização de novas tecnologias, foram assuntos expostos na oportunidade.
“Como líder do governo, declaramos total apoio a iniciativas como esta, que desencadearão uma verdadeira revolução tecnológica a fim de modernizar o setor. Somos entusiastas de ações que fomentem esta atividade de suma importância para economia do nosso estado, gerando cada vez mais emprego e renda,” concluiu George Soares.

Confira volume de chuvas entre terça e quarta, especialmente, no interior do RN

Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn)segue registrando chuvas, especialmente, no interior potiguar. Entre essa terça-feira (26) e quarta-feira (27), na região Oeste, destaque para Tibau (52 milímetros), Baraúna (39,7 milímetros) e Apodi (23,3 milímetros); na Central, muita água em São Vicente (113,4 milímetros), Pedro Avelino (53 milímetros), Caicó (52 milímetros) e Angicos (47 milímetros); no Agreste, Bento Fernandes (66 milímetros) e Parazinho (52,3 milímetros); na mesorregião Leste, Baía Formosa (17,6 milímetros), Espírito Santo (14,7 milímetros) e Extremoz (10,5 milímetros). Na capital potiguar, apenas 4 milímetros.
Confira outros municípios abaixo:
OESTE POTIGUAR
Tibau(Prefeitura) 52,0
Baraúna(Emater) 39,7
Apodi(Prefeitura) 23,3
Serra Do Mel(Prefeitura) 14,8
Pendências(Ana) 10,5
Itaú(Particular) 10,0
João Dias(Emater) 10,0
Assu(Emater/st. Casa Forte) 8,2
Apodi(Base Fisica Emparn) 7,6
Portalegre(Particular) 2,0
Jucurutu(Emater) 1,5
São Rafael(Emater) 0,5
São Rafael(Particular Ii) 0,3
CENTRAL POTIGUAR
São Vicente(Emater(ex-particular)) 113,4
Pedro Avelino(Base Fisica Da Emparn) 53,0
Caico(Acude Mundo Novo-emparn) 52,0
Angicos(Prefeitura) 47,0
São Fernando(Emater) 36,0
São Bento Do Norte(Prefeitura) 32,0
Caico(Emater) 25,0
Timbaúba Dos Batistas(Prefeitura-fz. Timbauba) 24,0
Cerro Cora(Emater) 21,9
Caico(Acude Itans) 12,3
Macau(Defesa Civil (ex-emater)) 12,3
Santana Do Matos(Emater) 10,5
Florânia(Sitio Jucuri) 7,6
Pedro Avelino(Particular) 7,6
Santana Do Serido(Emater) 4,5
Acari(Particular) 1,8
Cruzeta(Base Fisica Da Emparn) 0,6
AGRESTE POTIGUAR
Bento Fernandes(Riacho Dos Paus-part.) 66,0
Parazinho(Emater – Ex-particular) 52,3
Serrinha(Emater) 14,3
São Pedro(Emater) 5,2
Monte Alegre(Emater) 2,0
João Câmara(Centro Saude) 1,2
LESTE POTIGUAR
Baia Formosa(Destilaria Vale Verde) 17,6
Espírito Santo(Prefeitura) 14,7
Extremoz(Emater) 10,5
Canguaretama(Emater/barra De Cunhau) 8,6
Ceará-Mirim 7,0
Montanhas(Prefeitura) 5,9
Natal 4,0
São Gonçalo Do Amarante(Base Fisica Da Emparn) 1,7

quarta-feira, 27 de março de 2019

CHOVE, CHUVA!!! NO MUNICÍPIO DE BODÓ/RN NESTE DIA 27/03/2019

CHOVE NA CIDADE DE BODÓ NESTE DIA 27 DE MARÇO DE 2019 NÃO SE SABE QUANTOS MM MAIS FOI MUITO BOA A CHUVARADA DE SURPRESA PARA AMENIZAR O CALOR DE VERÃO.

Confira aqui resultado definitivo do processo seletivo do município de Bodó-RN.

A prefeitura Municipal de Bodó já divulgou o resultado final do seu processo seletivo, a publicação foi na edição desta quarta-feira(27) no Diário oficial dos municípios, confira aqui.

O mês de Março registra queda na quantidade de chuvas no Rio Grande do Norte

Com índice 11,3% de chuvas abaixo da média, o mês de março entra em sua última semana e leva os meteorologistas a depositarem a confiança de um inverno dentro da média para o Rio Grande do Norte no mês de abril.
Com todas as condições atmosféricas adequadas para gerar boas chuvas, os meteorologistas afirmam que ainda é cedo para determinar se o período vai trazer uma boa recarga para os reservatórios da região, mas alertam para algumas áreas mais críticas, especialmente no Alto Oeste potiguar.
Para a agricultura, a situação é mais confortável do que para o abastecimento humano, de acordo com o chefe do departamento de meteorologia da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do RN (Emparn), Gilmar Bristot.
“As chuvas vêm mantendo a umidade do solo boa, e uma sustentabilidade para a agricultura. Na verdade, a situação para esse setor está positiva. É no abastecimento que estão as maiores preocupações, porque não só precisa chover em volumes consideráveis, como em áreas específicas que peguem esses reservatórios”, explica Gilmar.
Atualmente, 92 municípios do Rio Grande do Norte encontram-se em situação de rodízio de abastecimento de água, de acordo com a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern). Outros cinco municípios estão em situação de colapso: João Dias, Paraná, Pilões e São Miguel, no Alto Oeste, e o município de Cruzeta, localizado no Seridó.
O Alto Oeste, de acordo com Bristot, foi a região onde menos choveu no mês de março, e onde a situação é mais crítica. “A gente fica preocupado porque março é um mês que chove muito. Março e abril são os meses que mais contribuem para o armazenamento de água no Estado”, afirma o meteorologista. O reservatório de Pau dos Ferros, que abastece a região, está praticamente seco, com 1,92% de sua capacidade preenchida.
“A chuva está acontecendo, mas se você tem várias chuvas finas, você atinge a média, mas não consegue encher açude. Ela não tem o escoamento necessário para isso.”, relata. A situação é similar ao estado da Paraíba. Mesmo com as poucas chuvas de março, os meteorologistas não pretendem alterar a previsão para o resto do inverno, pois acreditam que terá volumes de chuva dentro ou até mesmo acima da média para o próximo mês. “Não há nenhuma condição que esteja atrapalhando a vinda das chuvas, pelo contrário. As condições estão favoráveis, não há motivos para não chover. A temperatura quente do oceano é um desses indicadores, favorece a chuva, por isso não vamos mudar a previsão”, explica.
As previsões para os meses de abril, maio e junho serão apresentadas pelos meteorologistas nesta quarta-feira (27), na Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste, que acontece em Recife.
Volume
Quadro atual das principais barragens do RN
Barragem Armando Ribeiro
Capacidade: 2,4m³ bilhões
Volume Atual: 503.957.333m³
Porcentagem: 21% do Volume
De onde vem a água: Rio Piancó, que começa na Paraíba e do rio Piranhas-Açu, que nasce da junção dos rios Peixe e Piancó e rios Seridó, Espinharas e Baião.
Onde precisa chover: em cidades como Cajazeiras (PB), Coremas (PB), Souza (PB), Pombal (PB), São Bento (PB), Paulista (PB), Patos (PB), São José de Espinharas (PB) e Serra Negra (RN)
Barragem de Pau dos Ferros
Capacidade: 54.846.000m³
Volume Atual: 1.048.187m³
Porcentagem: 1,91% do Volume
De onde vem a água: do rio Apodi/Mossoró e de seus afluentes, localizados na região do Alto Oeste potiguar.
Onde precisa chover: nos municípios da microrregião da Serra de São Miguel
Açude Gargalheiras 
Capacidade: 44.421.480m³
Volume Atual: Seco
Porcentagem: 0%
De onde vem a água: do rio Picuí, que nasce na Paraíba e outros riachos no RN.
Onde precisa chover: nos municípios de Acari e Currais Novos, no Rio Grande do Norte, e nos municípios de Frei Martinho, Picuí e Nova Palmeira, na Paraíba.
Itans
Capacidade: 81.750.000m³
Volume Atual: 1.325.000m³
Porcentagem: 1,62% do volume
De onde vem a água: rio Barra Nova e seus afluentes, riachos em sua maioria localizados na região do Seridó potiguar.
Onde precisa chover: nos municípios de Caicó e Ouro Branco, no Rio Grande do Norte, e nas cidades de Santa Luzia e Várzea, na Paraíba.
TRIBUNA DO NORTE

terça-feira, 26 de março de 2019

Jumento morde vereador Sueldo Medeiros

O vereador Sueldo Medeiros (PHS), membro da Câmara Municipal deNatal, foi alvo de um ataque inusitado em Natal.

Câmeras de segurança flagraram o parlamentar sendo mordido por um jumento ao atravessar uma avenida na capital potiguar.
O ataque do animal foi no braço direito do vereador, que sentiu fortes dores e correu para evitar o pior.


Emparn destaca mais chuvas pelo RN, principalmente no interior, entre esta quarta e sexta feira

Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), neste caminhada para o fim de março, destaca novas pancadas de chuvas em toda as regiões do estado, especialmente, no interior.
Instabilidades associadas a presença da Zona de Convergência Intertropical são as responsáveis pelo registro pluviométrico.

segunda-feira, 25 de março de 2019

A SCHEELITA REFERENCIA NA ECONOMIA EM RECURSOS MINERAIS NO RIO GRANDE DO NORTE






BODÓ MINAS MAIOR RESERVA DE SCHEELITA DA AMÉRICA LATINA REFERENCIA NA ECONOMIA EM RECURSOS MINERAIS DO RIO GRANDE DO NORTE


O município de Bodó desmembrado do município de Santana do Matos, tem uma das maiores reservas de Scheelita da America Latina.
Descoberta em (1943) pelo pioneiro o Senhor João Francisco de Macedo,(João Moreno) onde o mesmo era garimpeiro e trouxe numa caixa de fósforo umas amostras da Mina Brejuí de Currais Novos, e que ao comparar, descobriu-se que na mina Cafuca e Mina Baixios a pedra era parecida, e que em Bodó, junto com outro garimpeiro o Sr. Chagas Xixi, Comparou as mesmas pedras na serra onde estar situada a área da mineração.

Com o inicio da segunda guerra mundial (1939) aumentaram as pesquisas em busca por novos minérios entre elas a Scheelita ( mineral de tungstênio),

A partir de 1940/1941 intensificou-se a exploração e a exportação da Scheelita e o Rio Grande do Norte torna-se o maior produtor desse minério. 

Foi durante a Segunda Guerra Mundial, um período de escoamento das reservas dos EUA. O americano sempre manteve uma reserva de tungstênio, mas com a guerra ele viu essas reservas diminuírem, ao mesmo tempo em que ficaram sem suas fontes nas minas da Europa e da Ásia. 


Então eles se voltaram para o Nordeste. Os americanos estavam aqui desde 1940 para estimular a criação de minas e a descoberta de minérios estratégicos na época como a tantalita, berilo, columbita e scheelita. Estabeleceram uma agência de compra de minério em Parelhas, passaram a dar picaretas, pás e carroças, além de orientação técnica sobre mineração.



O geólogo Júlio Neves, noticia mais de 600 ocorrências de scheelita, no Seridó do RN nessa época. Mas a maior concentração estava em Currais Novos, nas minas Brejuí, Barra Verde e Boca de Laje, que hoje ainda produzem, além da Mina Bodó



Essas minas foram exploradas por grupos nacionais e internacionais. O diferencial da Mineração Tomaz Salustino era o processamento e beneficiamento do tungstênio. Desde a descoberta da mina Brejuí em 1943, Tomaz Salustino, ele teve a orientação técnica de um engenheiro de minas com formação em metalurgia nos EUA. Esse engenheiro fez toda a projeção para o futuro da empresa como uma mineração mecanizada. Foi aos EUA e comprou todo o equipamento, máquinas, caminhões pesados, tratores. Esse investimento tornou a empresa muito rica. Em 1945 a empresa contava com cerca de 2 mil homens trabalhando no sistema de garimpo, extraindo minérios, a produção era somada e vendida praticamente toda para os EUA.



Com a crise econômica do dumping chinês em 1997. quase pois fim a extração mineral de scheelita e tungstênio no Seridó.



Os chineses venderam muito minério ao mundo nesta época, a oferta era muito grande e o preço caiu bastante. Daí as minas daqui foram fechando porque se tornaram antieconômicas diante dos preços baixos. Depois a China, com seu crescimento econômico acelerado, sentiu que precisava das reservas e que as minas de scheelita e tungstênio estavam se exaurindo. 



Então passaram a controlar as exportações, deixaram de vender a scheelita primária que nós extraímos e passaram a vender apenas a manufaturada, o ferro tungstênio e outras ligas intermediárias. A scheelita passou a se tornar difícil com o fechamento do mercado chinês.



Desde 2003 novamente as minas de scheelita do Seridó passaram a ser focadas como um potencial a ser explorado. Hoje a região do Seridó extrai mensalmente em média entre 40 a 45 toneladas de scheelita e tungstênio. Exportamos 120 toneladas para a China, que nunca havia comprado scheelita, sempre vendeu, para a Inglaterra e os EUA.



O ciclo da mineração no Seridó Potiguar

O Seridó volta a viver uma grande expectativa no setor mineral, à chegada de investimentos em várias empresas exemplificam a riqueza da região e a grande perspectiva de crescimento. Destaque no passado pela grande exploração da sheelita, Currais Novos é uma das principais cidades a vivenciar o “novo momento” da mineração no estado. 

O Projeto Borborema vai potencializar o setor mineral no Rio Grande do Norte, que, em uma análise inicial, será responsável por aproximadamente R$ 1,5 bilhão em investimentos nos próximos três anos. Para a Mina Borborema, o investimento é de R$ 400 milhões com estimativa de gerar 320 empregos diretos e 1.500 indiretos. A capacidade anual de produção é de 5 toneladas de ouro, o que representa cerca de 8% da produção nacional. 

Além de Currais Novos, outros municípios da região Seridó serão beneficiados com a movimentação econômica gerada pelo empreendimento, principalmente no tocante ao com

Minérios de ferro, ouro, cobre, tungstênio e níquel são algumas das riquezas minerais cada vez mais sob a “lupa” dos geólogos que mapeiam a região do Seridó Potiguar.

A região ainda é muito rica em granito, rochas ornamentais, pedras preciosas e semi-preciosas e minerais industriais, que estão transformando a região do Seridó. 

Fonte:
História do Seridó - OpenBrasil.org 

Fotos Gil Oliveira

Viajando Todo o Brasil - Bodó/RN - Especial

sábado, 23 de março de 2019

Fátima e Antenor comemoram Dia Mundial da Água na comunidade onde está sendo construída a barragem de Oiticica

No Dia Mundial da Água, nesta sexta-feira, a governadora Fátima Bezerra e o vice Antenor Roberto foram à comunidade de Barra de Santana, em Jucurutu, onde está sendo construída a barragem de Oiticica.
“Ao escolhermos o complexo da Barragem Oiticica para marcar esta data, estamos dizendo que a água é um bem imprescindível à população, um direito fundamental. É vida, e vida não pode ser privatizada; deve ser desenvolvida, preservada, priorizada de forma sustentável. Por isso reafirmamos o compromisso de continuar o trabalho incansável e irrenunciável de entregar o complexo da Barragem de Oiticica até o início de 2020″, que participou da programação intitulada “Água: um direito humano e um bem comum da natureza”.
O líder do Governo na Assembleia, George Soares (PR) e o deputado Chico do PT também participaram da programação.

A estrada RN-087 que Interliga as Cidades de Cerro Corá a Lagoa Nova mais perto de se tornar realidade⁩

As questões que ainda impediam o início da reconstrução da RN-087, estrada que liga Cerro-Corá a Lagoa Nova, estão agora mais próximas de serem resolvidas. Após um debate coletivo que aconteceu hoje (23) em Cerro-Corá, capitaneado pelo secretário estadual de Gestão de Projetos, Fernando Mineiro, proprietários de terra afetados pela área de segurança da estrada aceitaram afastar suas cercas. Quinze pessoas assinaram hoje o termo de compromisso e o restante será procurado ao longo da semana para fazê-lo.
A comunidade compareceu em peso ao encontro, que aconteceu na Escola Estadual Manoel Belmino dos Santos, no Assentamento Santa Clara. O proprietário Francisco Santos, um dos afetados pela área de segurança da estrada, firmou o compromisso de afastar suas cercas. “Essa estrada é importantíssima para a região porque através dela iremos escoar a produção da agricultura familiar. Essa obra está chegando na hora certa, a serra está se desenvolvendo e eu como proprietário afetado estou cedendo minha parte. A gente cede um pouquinho, mas ganha muito porque a estrada vai valorizar tudo ao redor”, diz.

O secretário Mineiro considerou o debate muito positivo e crucial para resolver as questões que impedem o início da obra desde o ano passado. “Estamos fazendo este movimento para que não haja judicialização da questão. Por determinação da governadora é prioridade absoluta destravar essa obra. E isso está sendo feito pela forma transparente e participativa que caracteriza o governo da professora Fátima. Saímos da audiência muito animados e otimistas de que iremos resolver os entraves e iniciar a obra. Encontramos uma comunidade muito receptiva, parceira e convencida da importância da estrada. Toda a região será valorizada e agora é somente uma questão de dias para zerar tudo e começarmos a construção”, pontuou.
Para o diretor da escola que sediou a audiência, Marcelino Neto, toda a comunidade escolar ganha com a reconstrução da estrada. “Essa via construída vai melhorar o acesso dos alunos e de todos que trabalham na escola. Muitas vezes perdem aula porque o ônibus quebra, quando chove alaga tudo, então vai ser uma obra que lá na ponta vai impactar para melhor no aprendizado dos nossos estudantes”, registra.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Águas do São Francisco devem chegar ao RN ainda em 2019, diz Ministério do Desenvolvimento Regional

Se é de água que o nordestino gosta, imagina então no Rio Grande do Norte, onde 148 dos 167 municípios do estado (88%) estão em situação de emergência por causa dos efeitos da seca. O estado vem de 7 anos seguidos de escassez de chuvas – considerada a mais severa estiagem da história. Até quando vai o sofrimento do sertanejo potiguar? Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a solução está perto. E vem com a transposição do Rio São Francisco.
“As grandes estruturas que conduzem as águas do Velho Chico no Eixo Norte estão com 96% de execução física e deverão entrar em operação no segundo semestre de 2019. Este é o eixo que abastecerá municípios do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte”, afirmou o MDR.
Em meio às celebrações do Dia Mundial da Água, comemorado nesta sexta-feira (22), o G1 procurou gestores envolvidos com a situação para tratar sobre a solução para a falta do precioso líquido. O Rio Grande do Norte está preparado para a transposição? Quanto vai custar esta água? Quem vai pagar a conta?
CUSTOS
De acordo com o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), o governo estadual tem mantido constante contato com o MDR. “O ministro Gustavo Canuto veio ao nosso estado e aqui tivemos uma audiência com a governadora Fátima Bezerra e com o secretário estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) João Maria Cavalcanti. Na ocasião, falamos da transposição e a governadora afirmou que levaria essa agenda à Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) em abril para o tema ser tratado, em especial, o caso dos quatro estados que irão receber as águas”, destacou Caramuru Paiva, diretor do Igar.
Até lá, de acordo com o secretário João Maria Cavalcanti, ainda não há uma estimativa de valores. “É preciso, primeiro, que a água chegue. Depois, pensamos em valores”, ressaltou. “Pelo que entendemos, os valores da manutenção do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) devem ser pagos pelos quatro estados que serão beneficiados com a transposição, mas só quando todos estiverem de fato sendo beneficiados. Defendemos um consórcio, incluindo uma participação do próprio governo federal. Mas, tudo isso ainda está em debate”, emendou Caramuru.
Já o Ministério do Desenvolvimento Regional, que também aguarda que estas questões sejam esclarecidas, explica que a quantidade de água a ser utiliza e o valor dela deverão ser estabelecidos por meio do Plano de Gestão Anual e validados pelo Conselho Gestor do Sistema, mas já antecipou que as medidas necessárias à operação comercial do PISF estão sendo discutidas com os governadores dos estados contemplados.
Por fim, o MDR lembra que o Eixo Leste, que já está em funcionamento há dois anos – abastecendo 38 municípios pernambucanos e paraibanos – ainda não gerou custos aos governos estaduais.
PREPARAÇÃO
Enquanto a transposição não chega ao RN, Semarh e Igarn dizem que o governo estadual segue executando obras estruturantes que permitirão ao estado uma melhor convivência com os longos períodos de seca. O exemplo é a Barragem de Oiticica, em Jucurutu, que será a primeira represa a receber as águas do São Francisco em solo potiguar. As obras de construção do reservatório, que terá capacidade para até 600 milhões de metros cúbicos de água, estão 72% prontas. “A previsão é de entregarmos a barragem pronta até o final do ano”, afirmou Cavalcanti.
“Com ela, poderemos abastecer todos os municípios da região Seridó do estado, uma das que mais sofre com a falta das chuvas. Inclusive, faremos a distribuição da água armazenada na barragem de Oiticica por meio de 300 quilômetros de adutoras, e isso será feito através do Projeto Seridó, que nos foi confirmado pelo governo federal como prioridade do Plano Nacional de Segurança Hídrica”, acrescentou o secretário.
“Também temos a adutora Umari-Campo Grande, que atenderá as cidades do médio Oeste, e o projeto da adutora Apodi-Mossoró e Apodi-Pau dos Ferros, objetos de conversa que tivemos com a Agência Nacional de Águas (ANA). Além disso, para as cidades em colapso, está mantida a operação com carros-pipa”, destacou Caramuru Paiva.
PROJETO SERIDÓ


O Projeto Seridó é fruto de um convênio entre o governo estadual e a Agência Nacional de Águas (ANA) e está em fase conclusão. Integrante do Plano Nacional de Segurança Hídrica, ele visa garantir o abastecimento da região pelos próximos 50 anos com as águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco. O custo estimado para a execução da obra é de R$ 150 milhões.
A ideia é interligar as adutoras já existentes com as que estão sendo projetadas, criando um grande cinturão de águas e estruturando as cidades para que elas passem pelos períodos de seca sem grandes transtornos.
INFRAESTRUTURA
Hoje, cerca de 2,5 milhões de pessoas em 153 municípios do estado são abastecidas pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Porém, apesar da expectativa da chegada da transposição do São Francisco, a estatal ainda não definiu uma meta de expansão.
“Não existe uma meta definida, porque essa expansão é feita de acordo com o crescimento populacional. Para o Rio Grande do Norte, a transposição do São Francisco tem a finalidade de trazer maior segurança hídrica, nos períodos de seca”, respondeu a assessoria de comunicação da empresa.
E tem mais: ainda de acordo com a Caern, não é a transposição sozinha a solução para a escassez de água no estado. “Não. A Caern e a Semarh estão trabalhando para viabilizar obras que garantam a infraestrutura básica no estado. O Rio Grande do Norte conta com um considerável sistema de adutoras, que cruza todo seu território, mas ainda não atende o total da população. Essa infraestrutura básica vai tornar possível uma melhoria no quadro”, pontuou.
A TRANSPOSIÇÃO
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PIRS) deve beneficiar 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Em território potiguar, 106 municípios devem ser agraciados quando o projeto estiver em plena operação.
Os dois eixos, Norte e Leste, somam 477 quilômetros de canais e estruturas. O Eixo Leste foi entregue em março de 2017, e desde então vem abastecendo cerca de 1 milhão de pessoas em 38 municípios da Paraíba e de Pernambuco. Já o Eixo Norte, no qual o RN está inserido, está atualmente com 96% das obras concluídas e deverá começar a receber as águas da transposição no segundo semestre de 2019. A previsão é do próprio MDR.
Para o atendimento da população potiguar, o projeto prevê duas entradas de água no estado:
Na primeira, a água do São Francisco que passa por Cabrobó (PE) deve seguir até o reservatório Engenheiro Ávidos, em Cajazeira (PB), e depois será levada naturalmente pelo Rio Piranhas-Açu até entrar no Rio Grande do Norte pelo município de Jardim de Piranhas, no Seridó. Na sequência, a água deverá ser armazenada na Barragem de Oiticica, em Jucurutu, para depois seguir o curso do rio até ser novamente represada na Barragem Armando Ribeiro Gonçalves (maior reservatório do RN), beneficiando dezenas de municípios e milhares de pessoas nas regiões Seridó, Oeste e Central potiguar.
Já a segunda entrada, deve acontecer por meio da construção do chamado Ramal do Apodi, por meio de canais que irão levar a água do reservatório Caiçara, na Paraíba, até a barragem de Pau dos Ferros, no alto Oeste potiguar. Depois, essa água deve seguir até a Barragem de Santa Cruz, no município de Apodi, também beneficiando milhares de pessoas nas regiões do alto e médio Oeste. É nesta região, inclusive, onde ficam as maiores fazendas de produção de melão do estado. O RN é o maior exportador deste tipo de fruta do país.
A TRANSPOSIÇÃO
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PIRS) deve beneficiar 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Em território potiguar, 106 municípios devem ser agraciados quando o projeto estiver em plena operação.
Os dois eixos, Norte e Leste, somam 477 quilômetros de canais e estruturas. O Eixo Leste foi entregue em março de 2017, e desde então vem abastecendo cerca de 1 milhão de pessoas em 38 municípios da Paraíba e de Pernambuco. Já o Eixo Norte, no qual o RN está inserido, está atualmente com 96% das obras concluídas e deverá começar a receber as águas da transposição no segundo semestre de 2019. A previsão é do próprio MDR.
Para o atendimento da população potiguar, o projeto prevê duas entradas de água no estado:
Na primeira, a água do São Francisco que passa por Cabrobó (PE) deve seguir até o reservatório Engenheiro Ávidos, em Cajazeira (PB), e depois será levada naturalmente pelo Rio Piranhas-Açu até entrar no Rio Grande do Norte pelo município de Jardim de Piranhas, no Seridó. Na sequência, a água deverá ser armazenada na Barragem de Oiticica, em Jucurutu, para depois seguir o curso do rio até ser novamente represada na Barragem Armando Ribeiro Gonçalves (maior reservatório do RN), beneficiando dezenas de municípios e milhares de pessoas nas regiões Seridó, Oeste e Central potiguar.
Já a segunda entrada, deve acontecer por meio da construção do chamado Ramal do Apodi, por meio de canais que irão levar a água do reservatório Caiçara, na Paraíba, até a barragem de Pau dos Ferros, no alto Oeste potiguar. Depois, essa água deve seguir até a Barragem de Santa Cruz, no município de Apodi, também beneficiando milhares de pessoas nas regiões do alto e médio Oeste. É nesta região, inclusive, onde ficam as maiores fazendas de produção de melão do estado. O RN é o maior exportador deste tipo de fruta do país.