As questões que ainda impediam o início da reconstrução da RN-087, estrada que liga Cerro-Corá a Lagoa Nova, estão agora mais próximas de serem resolvidas. Após um debate coletivo que aconteceu hoje (23) em Cerro-Corá, capitaneado pelo secretário estadual de Gestão de Projetos, Fernando Mineiro, proprietários de terra afetados pela área de segurança da estrada aceitaram afastar suas cercas. Quinze pessoas assinaram hoje o termo de compromisso e o restante será procurado ao longo da semana para fazê-lo.
A comunidade compareceu em peso ao encontro, que aconteceu na Escola Estadual Manoel Belmino dos Santos, no Assentamento Santa Clara. O proprietário Francisco Santos, um dos afetados pela área de segurança da estrada, firmou o compromisso de afastar suas cercas. “Essa estrada é importantíssima para a região porque através dela iremos escoar a produção da agricultura familiar. Essa obra está chegando na hora certa, a serra está se desenvolvendo e eu como proprietário afetado estou cedendo minha parte. A gente cede um pouquinho, mas ganha muito porque a estrada vai valorizar tudo ao redor”, diz.
O secretário Mineiro considerou o debate muito positivo e crucial para resolver as questões que impedem o início da obra desde o ano passado. “Estamos fazendo este movimento para que não haja judicialização da questão. Por determinação da governadora é prioridade absoluta destravar essa obra. E isso está sendo feito pela forma transparente e participativa que caracteriza o governo da professora Fátima. Saímos da audiência muito animados e otimistas de que iremos resolver os entraves e iniciar a obra. Encontramos uma comunidade muito receptiva, parceira e convencida da importância da estrada. Toda a região será valorizada e agora é somente uma questão de dias para zerar tudo e começarmos a construção”, pontuou.
Para o diretor da escola que sediou a audiência, Marcelino Neto, toda a comunidade escolar ganha com a reconstrução da estrada. “Essa via construída vai melhorar o acesso dos alunos e de todos que trabalham na escola. Muitas vezes perdem aula porque o ônibus quebra, quando chove alaga tudo, então vai ser uma obra que lá na ponta vai impactar para melhor no aprendizado dos nossos estudantes”, registra.
0 comentários:
Postar um comentário