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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Bispos comemoram sucesso do Seminário de Combate a Desertificação em Caicó


Foto: Ilmo Gomes
Foto: Ilmo Gomes
O Seminário de Combate a Desertificação realizado nesta quarta-feira (17) em Caicó, reuniu quatro bispos. Além do anfitrião Dom Antônio Carlos, prestigiaram o encontro o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira, o bispo da Diocese de Campina Grande, Dom Manuel Delson e o bispo emérito de Duque de Caxias (RJ), dom Mauro Morelli. O Blog do Marcos Dantas conversou com todos eles sobre a repercussão do evento.
Dom Jaime Vieira
“Cada vez que há um encontro desta natureza o povo se organiza, se fortalece na esperança de buscar novas alternativas, também o contato com as instituições federais e sobretudo as instituições que dizem respeito a questão de solo, alimentar e ambiental. Quero parabenizar o Seapac e a Diocese de Caicó por essa iniciativa tão oportuna”.
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Dom Manuel Delson
“O Seminário foi um fórum de se debater, refletir e de se inspirar para enfrentar esta realidade. O nível de participação dos que vieram, para o seminário foi uma riqueza muito grande para todos nós que participamos. Agora é preciso encaminharmos os direcionamentos. Dom Antônio foi muito feliz em dizer que num momento de crise duas coisas podem acontecer, o perigo dos desafios e as possibilidades que ela nos oferece para combate-la”.
Dom Mauro Morelli
O nosso progresso é muito centrado em qual o lucro que eu vou ter. É importante neste momento não perguntar qual o lucro, como é que nós vamos viver e partilhar e repartir. A água tem que ser cuidado, produzida. Eu acho muito bom quando pequenos agricultores. Que tem nascentes assume a responsabilidade em preservá-la e são remunerados. Nós precisamos entrar numa compreensão que o mercado não deve a norma condutora da sociedade. O mercado é sempre lucro. Não podemos viver em uma economia de mercado, e sim uma economia com mercado. A Diocese de Caicó está de parabéns pela realização deste seminário”.
Dom Antônio Carlos
“O desejo nosso era, eu não diria de levantar essa questão já que não se trata de uma questão nova. A própria Diocese de Caicó já discutiu isso por várias vezes. Mas eu acho que a novidade é que agora ela vem com uma consciência diferente, sobretudo porque essa consciência também chegou no Sudeste. Essa temática tão antiga vem com uma percepção nova. Agora, cada entidade que participou deve se perguntar como poderá contribuir para esse processo”.

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