A pesquisa, feita no Laboratório de Neurociência Cognitiva do
Hospital Infantil de Boston, revela que algumas das crianças romenas
analisadas apresentaram uma diminuição da massa cinzenta (constituída
por neurônios e células da “glia”, que suportam e nutrem os neurônios) e
da massa branca (formada por fibras que ligam os neurônios).
No sentido contrário, quando as circunstâncias sociais e ambientais
melhoraram, a massa branca foi capaz de dar sinais de recuperação e
reverter parcialmente essas mudanças. Nesse caso, os menores avaliados
viviam em orfanatos e foram transferidos para lares de adoção.
Ao todo, foram observadas 74 crianças de 8 a 11 anos, divididas em
três grupos. O primeiro incluía 29 menores criados em alguma
instituição, 25 escolhidos para deixarem o orfanato e serem adotados
após três anos, e 20 que nunca estiverem em lugares como esses.
Segundo os autores, crianças expostas a abuso, violência, abandono,
pobreza extrema e outras adversidades podem sofrer os mesmos efeitos.
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