
No Rio Grande do Norte, até agora, dez prefeitos já foram cassados pela Justiça Eleitoral em 2025. As decisões atingiram gestores de Pedra Grande, Francisco Dantas, Lajes, Maxaranguape, Equador, Marcelino Vieira, Montanhas, Ouro Branco, Itaú e São Miguel do Gostoso.
Os motivos variam, mas o roteiro é quase sempre o mesmo: abuso de poder político e econômico lidera as causas, seguido por compra de votos, uso indevido dos meios de comunicação e condutas vedadas. Em alguns casos, como em Francisco Dantas, o prefeito cassado em primeira instância conseguiu reverter a decisão. Já em Itaú e Ouro Branco, aconteceu o inverso — foram absolvidos na primeira, mas condenados na segunda.
Mas o que mais chama atenção é o desfecho: mesmo cassados, todos seguem firmes e fortes nos cargos. Em tempos de confusão jurídica e recursos intermináveis, a pergunta ecoa nos bastidores políticos e nas ruas do interior: afinal, quem é cassado… mas continua mandando, foi mesmo cassado? É somente uma pergunta.
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