O ex-senador José Agripino Maia até diz, em entrevista à 94 FM, que existe uma arenga na oposição e que a prioridade absoluta deve ser a união do campo de centro-direita para 2026. Mas, na prática, ele próprio vive acoloiado e cuidando de afagar apenas um nome: Allyson Bezerra.
Agripino nunca fez uma referência clara de apoio a Álvaro Dias (Republicanos) ou a Rogério Marinho (PL), que também são pré-candidatos ao governo. O tratamento diferenciado é explícito: enquanto cobra convergência, ele só distribui “mimos” políticos ao prefeito de Mossoró — como ocorreu na recente reunião da União Brasil, partido que ele controla no Rio Grande do Norte.
Na entrevista, Agripino afirmou que o estado enfrenta uma crise administrativa e fiscal que exige uma mudança profunda de rumo e que isso só será possível com as forças oposicionistas unidas em torno de um único nome. Para ele, o critério deve ser simples: pesquisa de opinião.
Mas, para quem observa os movimentos, o discurso de neutralidade não encontra eco na prática. A balança do presidente estadual do União Brasil claramente pende para Allyson — e isso enfraquece sua tese de “união” antes mesmo dela começar.
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