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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Lula diz que país justo ‘começa pela tributação’ após derrota no Congresso sobre decreto do IOF

 30/06/2025 17h07

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira que o caminho para tornar o país mais justo começa pela tributação. A declaração foi feita durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.

— Nós queremos fazer deste país um país justo. E ele começa a ser justo pela tributação e depois pela repartição. É por isso que estamos isentando o imposto de renda até R$ 5 mil e trabalhando para que o gás chegue mais barato à casa das pessoas — disse Lula.

Durante seu discurso, o presidente também destacou que o novo Plano Safra busca ampliar a produção dos pequenos agricultores e, consequentemente, melhorar sua qualidade de vida.

O evento representa um aceno estratégico ao agronegócio voltado à agricultura familiar, embora também tenha contado com a presença de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Lula estava acompanhado do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, com quem se reuniu cerca de uma hora antes da cerimônia para alinhar os últimos detalhes da proposta. Também participaram do evento o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Carlos Fávaro (Agricultura) e Marina Silva (Meio Ambiente).

Tensão com o Congresso

O evento desta segunda foi permeado por tensão política, em meio à possível judicialização da proposta de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e à derrota do governo no Congresso em relação aos decretos sobre o IOF.

O Globo

Lula aguarda sinal verde da AGU para recorrer de derrubada do IOF no STF

 30/06/2025 16h13

Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aguarda que a AGU (Advocacia-Geral da União) dê um sinal verde para que o Executivo possa recorrer, no STF (Supremo Tribunal Federal), contra a derrubada do decreto que aumentava as cobranças do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A derrubada, conduzida pelo Congresso Nacional, completa uma semana na próxima quarta-feira (1º).

Como a CNN mostrou, a equipe ministerial de Lula está dividida sobre questionar a decisão da maioria do Parlamento. As áreas jurídica e econômica são favoráveis a uma reação jurídica. A área de articulação política, porém, é contrária.

A AGU estuda uma tese que será apresentada ao Supremo na qual o Ministério da Fazenda defende que o projeto de decreto legislativo aprovado pelo Congresso para derrubar o aumento do IOF é inconstitucional.

Lula, porém, foi alertado a, antes de recorrer à Suprema Corte, dialogar tanto com o Legislativo quanto com o Judiciário, sob o risco de escalar uma crise política com os Poderes.

A ideia, como mostrou a CNN, é que o presidente se reúna com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e consulte ministros do STF sobre o tema.

PSOL aciona STF

Em outra frente, o PSOL protocolou, na última sexta-feira (27), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo pedindo a anulação da decisão aprovada pelo Congresso.

“Ao sustar o decreto presidencial sem que haja demonstração de qualquer transgressão aos limites constitucionais e legais, o Congresso Nacional extrapolou os contornos da Constituição”, argumenta o partido.

O ministro Gilmar Mendes chegou a ser sorteado para ser o relator da ação, mas pediu que o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, encaminhe a ação ao ministro Alexandre de Moraes, que é relator de outras ações sobre o tema.

Uma decisão de Barroso deve ser tomada nos próximos dias, ainda que o Judiciário esteja em recesso. Até lá, a ação fica parada no Supremo, sem análise.

CNN

“Quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos”, diz Hugo

 30/06/2025 16h10

Foto: Kayo Magalhães

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), divulgou nesta segunda-feira (30) um vídeo nas redes sociais em que responde diretamente ao governo federal sobre a derrubada do decreto que aumentava as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

“Quem alimenta o ‘nós contra eles’ acaba governando contra todos. A Câmara dos Deputados, com 383 votos de deputados de esquerda, de direita, decidiu derrubar um aumento de imposto sobre o IOF”, afirmou o presidente.

“A polarização política tem cansado muita gente e, agora, querem criar a polarização social”, complementou Hugo.

O projeto para derrubar o decreto do IOF foi aprovado tanto pela Câmara quanto pelo Senado, na última semana, e impôs uma das derrotas mais expressivas ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste mandato.

O vídeo de Hugo foi publicado em meio a declarações do governo de que teria sido “surpreendido” pela votação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer que a decisão do Congresso foi “flagrantemente inconstitucional” e que o Executivo avalia recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Em meio a crise entre o Executivo e o Legislativo, Hugo aparece no vídeo respondendo diretamente a uma pergunta exibida na tela: “O governo diz que foi pego de surpresa com a votação do IOF. Fake ou real?” A resposta aparece na tela como “fake”, e o presidente da Câmara rebate:

“Capitão que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa, não é leal, é cúmplice. E nós avisamos ao governo que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no Parlamento”, complementa o presidente da Câmara.

O decreto derrubado previa aumento nas alíquotas do IOF, o que poderia gerar até R$ 10 bilhões em arrecadação em 2025. No entanto, a proposta encontrou forte resistência no Congresso.

Na Câmara, o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que sustou a medida foi aprovado por 383 votos favoráveis à derrubada e outros 98 contrários. No Senado, a votação ocorreu de forma simbólica.

Hugo Motta também defendeu sua atuação como líder do centro político, rebatendo críticas de que sua postura seria “morde e assopra”.

“Se a ideia for ruim para o Brasil, eu vou morder. Mas se essa ideia for boa, eu vou assoprar para que ela possa se espalhar por todo o país. Ser de centro não é ter ausência de posição é ter ausência de preconceito”, declarou.

 

Geral 32% dos brasileiros CLT ou aposentados têm empréstimo consignado, diz Datafolha

 30/06/2025 16h07

Foto: Agência Brasil

Trabalhadores com carteira assinada e aposentados no Brasil representam 32% de pessoas com empréstimo consignado, modalidade de crédito descontada diretamente da folha de pagamento, segundo o Datafolha. O levantamento realizado em 10 e 11 de junho foi publicado nesta 2ª feira (30.jun.2025).

Segundo a pesquisa, funcionários públicos, pessoas mais velhas e com menor escolaridade são os principais clientes desse tipo de financiamento.

O estudo entrevistou 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais em 136 municípios do país. Entre os participantes, 880 são elegíveis para desconto em folha por terem vínculo formal de trabalho ou serem aposentados, grupo que serviu como base para os cálculos percentuais.

DADOS DEMOGRÁFICOS

O Datafolha identificou que a idade é fator determinante na contratação desse tipo de crédito.

Brasileiros com 60 anos ou mais que têm carteira assinada ou são aposentados apresentam taxa de 43% de adesão ao consignado. A taxa diminui nas faixas etárias mais jovens:

  • 16a 24 anos – 15%;
  • 25a34 anos – 22%;
  • 35a44 anos – 30%;
  • 45 a59 anos – 37%.

O nível de escolaridade também influencia na adesão ao consignado.

Entre pessoas com ensino fundamental que podem ter desconto em folha, 41% informaram ter feito esse tipo de empréstimo. O percentual cai para 28% entre aqueles com ensino médio e sobe para 31% entre os que têm formação superior.

No recorte por renda, o consignado aparece com maior frequência entre quem recebe de 5 a 10 salários-mínimos (37%). Nas demais faixas, os percentuais são: até 2 salários-mínimos (33%), de 2 a 5 salários-mínimos (31%) e acima de 10 salários-mínimos (22%).

Por categoria profissional, quase metade dos funcionários públicos (48%) tem esse tipo de crédito, seguido dos aposentados (45%) e trabalhadores do setor privado (22%).

Os bancos valorizam especialmente os funcionários públicos pela estabilidade de emprego característica da categoria.

POSIÇÃO POLÍTICA

O Datafolha também analisou a relação entre posicionamento político e contratação de consignado. Entre celetistas ou aposentados que avaliam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ótimo/bom, 37% têm esse tipo de empréstimo. O percentual cai para 28% entre os que consideram o governo Lula regular e sobe para 33% entre os que o avaliam como ruim/péssimo.

Poder 360

Moraes é o novo relator da ação que pode retomar aumento do IOF

 

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, determinou nesta segunda-feira, 30, a redistribuição ao ministro Alexandre de Moraes da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) impetrada pelo PSOL contra a decisão do Congresso Nacional que sustou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Como mostramos, na sexta-feira última o ministro Gilmar Mendes havia sido sorteado como o relator da matéria. No entanto, ele argumentou que Moraes seria o juiz natural da causa por estar em seu gabinete outras duas ações diretas de que tratam da mesma temática.

“Em outras palavras, revela-se indispensável, para deslinde da presente controvérsia, examinar o próprio conteúdo dos Decretos 12.466/2025, 12.467/2025 e 12.499/2025, delineando se o Presidente da República exerceu seu poder dentro dos limites regulamentares ou da delegação legislativa, para, na sequência, analisar se o procedimento suspensivo do Parlamento encontra amparo no texto constitucional”, disse Mendes no pedido encaminhado a Barroso.

“Assim, parece existir, na hipótese, um nexo de correlação recíproca entre o Decreto Legislativo 176/2025, impugnado nesta ação direta, e os Decretos 12.466/2025, 12.467/2025 e 12.499/2025, os dois primeiros questionados na ADI 7.827/DF, de modo a evidenciar a ocorrência de coincidência parcial de objetos, o que atrai a regra inscrita no art. 77-B do RISTF (Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal”, acrescentou Mendes.

Os argumentos de Barroso para redistribuir o processo do IOF a Alexandre de Moraes

“As peculiaridades da causa convencem da necessidade de redistribuição do processo. Isso porque o Decreto Legislativo nº 176/2025 sustou os efeitos dos Decretos do Presidente da República nº 12.466/2025, 12.467/2025 e 12.499/2025”, disse Barroso em sua decisão desta segunda-feira.

“Conforme apontou o Min. Gilmar Mendes, a análise do tema exige que primeiro se delimite se, ao editar os Decretos nº 12.466/2025, 12.467/2025 e 12.499/2025, ‘o Presidente da República exerceu seu poder dentro dos limites regulamentares ou da delegação legislativa, para, na sequência, analisar se o procedimento suspensivo do Parlamento encontra amparo no texto constitucional’. Sendo assim, havendo importante grau de afinidade entre os temas em discussão e fundado risco de decisões contraditórias, incide a regra prevista no art. 55, § 3º, do CPC”, acrescentou o magistrado.

Entenda a ação do PSOL sobre o IOF petista

O PSOL pediu que a Corte defira medida cautelar para suspender, até o julgamento final da ADI, a eficácia do decreto legislativo promulgado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na quinta, 26, e, por fim, o declare inconstitucional.

O Psol argumenta que o ato sustou os efeitos de decreto do governo sem que houvesse exorbitância do poder regulamentar por parte do presidente da República e violou o princípio da separação dos Poderes.

“O referido decreto presidencial limitou-se a exercer competência expressamente conferida pela própria Constituição Federal ao Poder Executivo, não havendo qualquer desrespeito ao limite de atuação normativa”, pontua.

Ainda de acordo com a sigla, a Constituição autoriza o Poder Executivo a ajustar as alíquotas do IOF e de outros tributos com agilidade, mediante decreto, “sem necessidade de novo processo legislativo – o que confere dinamismo à atuação estatal em resposta a cenários de urgência econômica”.

“Admitir que o Poder Legislativo possa sustar ou restringir tais atos – como ocorreu com o Decreto Legislativo nº 176/2025 – representa risco institucional elevado. Além de violar a separação funcional entre os Poderes, tal interferência compromete a coerência das políticas públicas e a previsibilidade tributária”.

O Antagonista

Ex-políticos ensaiam retorno e movimentam bastidores para eleições de 2026 no RN

 


Com a ampliação do número de cadeiras nas Assembleias Legislativas e na Câmara dos Deputados, muitos nomes conhecidos do cenário político potiguar voltaram a se animar com a possibilidade de disputar as eleições de 2026. O clima de articulação já tomou conta dos bastidores, e figuras que estavam afastadas da vida pública começam a reaparecer.

Entre os que ensaiam um retorno estão a ex-governadora Rosalba Ciarlini, o ex-vice-governador Fábio Dantas e os ex-deputados Ricardo Motta, Gesane Marinho e Felipe Maia. Embora alguns desses nomes ainda testem sua viabilidade política, todos têm apostado em conversas estratégicas e presença em eventos para medir sua força.

A dúvida que paira é: voltam como candidatos competitivos ou apenas para fazer barulho no processo eleitoral? É somente uma pergunta.

PT vê Alcolumbre e Motta sufocando reeleição de Lula e prepara embate

 30/06/2025 05h57

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Os caciques do PT consideram que a derrubada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi patrocinada pelos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), para deliberadamente sufocar o governo e dificultar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A sigla vê na judicialização um caminho sem volta, e avisou nos bastidores que o Planalto não terá medo de partir para o embate na opinião pública.

Segundo a cúpula petista, a partir do momento em que os chefes do Congresso derrubam uma medida que afetará programas importantes do governo sem aviso ou explicação clara dos motivos, trata-se de uma ofensiva. A sigla não engoliu a explicação, extraoficial, de que Alcolumbre articulou a derrubada do IOF para pressionar Lula a demitir o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por causa da briga por cargos em agências reguladoras.

Como mostrou o Metrópoles, na véspera de pautar o projeto que derruba o IOF, Motta conversou com um interlocutor do presidente Lula. O presidente da Câmara elencou suas insatisfações, com destaque à campanha do Planalto para esclarecer que uma eventual alta na conta de luz seria culpa do Congresso, que derrubou vetos que encarecem a energia no país. Segundo fontes palacianas, ele terminou a chamada sem avisar que pautaria o IOF.

Os caciques do PT consideram que, sem explicações claras, resta ao governo se preparar para o embate, algo que o presidente tentou evitar até o momento neste seu terceiro mandato. Segundo um interlocutor, Lula não está com medo e demonstrou irritação com a derrubada sem precedentes no Congresso. Lembram que, nem nos momentos mais tensos com o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), o Legislativo quebrou acordos e impôs uma derrota surpresa ao Executivo.

Segundo os interlocutores do presidente Lula, não há o que se conversar por enquanto com Motta e Alcolumbre. Nas palavras de um interlocutor, para recompor a relação, é preciso reconstituir as correlação de forças. Não se senta à mesa para negociar em posição de desvantagem, ressaltam os articuladores políticos.

Nesse sentido, o PT pretende capitanear no Congresso e nas redes a retomada de debates, em separado, de temas que consideram ter apoio popular e que já constam na Medida Provisória (MP) enviada para compensar o recuo inicial no reajuste do IOF. Querem campanhas para assuntos como: taxação dos mais ricos; maior tributação das bets; e alta na energia bancada pelo Centrão.

Para os caciques do governo, Lula não poderia recuar diante de uma invasão de competências. Eles consideram que o reajuste do IOF é uma prerrogativa do Poder Executivo e, por isso, não poderia ser derrubada via Projeto de Decreto Legislativo (PDL). Para o PT, se o Planalto recuasse nesse ponto, o próximo passo seria delegar ao Congresso o papel de governar.

Metrópoles

Sob ipê florido, Lula e Janja se deitam na grama para observar aves

 
A primeira-dama Janja da Silva publicou no Instagram neste domingo (29) um vídeo deitada na grama ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O casal observava os pássaros embaixo de um ipê-rosa no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

Na legenda do post, Janja escreveu que o chefe do Executivo carregava as “energias” para “seguir cuidando do Brasil”. O vídeo publicado pela primeira-dama tem como trilha sonora a canção “Ai, Que Saudade D’Ocê”.

Poder 360

sábado, 28 de junho de 2025

Não entendo o que aconteceu depois da reunião na casa de Hugo, diz Haddad

 28/06/2025 09h57

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (27) que não consegue entender o que aconteceu depois da reunião feita com parlamentares no domingo de 9 de junho, em referência à decisão do Congresso de aprovar na última quarta-feira (25) a derrubada do decreto sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Eu saí de lá com a sensação de que estava 100% resolvido o encaminhamento tanto da medida provisória quando do decreto de IOF. E não fui o único que saiu com essa sensação. O que aconteceu depois, eu não sei, eu não consigo entender”, afirmou, em entrevista à GloboNews, em referência ao encontro na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

O ministro disse que naquele domingo foi fechado um encaminhamento.

“Inclusive, eu disse na reunião – que tinha 20 pessoas – que mesmo o decreto sendo uma prerrogativa do presidente, no terceiro bimestral [cujo relatório se anuncia 22 de julho], eu voltaria à residência oficial para rediscutir os termos do decreto, do segundo decreto”, completou.

CNN

Minuto da Câmara Municipal de Natal


Álvaro para o Governo com vice de Alysson? Encontro com Agripino agita bastidores e aponta união da direita no RN

 


Uma publicação discreta do ex-senador José Agripino Maia nas redes sociais foi o suficiente para agitar os bastidores da política potiguar. Ao divulgar uma visita do prefeito de Natal, Paulinho Freire, Agripino mencionou apenas que “passou em dia os fatos da semana”. Mas nos corredores políticos, a leitura foi imediata: há articulação em curso para 2026.

A especulação que ganhou força nos bastidores é a formação de uma chapa majoritária para o Governo do Estado com Álvaro Dias como candidato a governador, tendo como vice um nome indicado por Alysson Bezerra, prefeito de Mossoró que marcharia para concluir o seu mandato. A construção contaria com o aval e a articulação de Paulinho Freire e do próprio Agripino, num movimento que pode resultar na tão sonhada união da direita potiguar.

A possível aliança entre Álvaro e Alysson uniria dois dos prefeitos mais bem avaliados do estado, somando forças entre capital e interior, com o reforço de nomes experientes e influentes como Paulinho e Agripino. A costura é vista como estratégica para enfrentar o grupo político da governadora Fátima Bezerra e apresentar uma candidatura competitiva e sólida para 2026.

Ainda é cedo para cravar qualquer definição, mas nos bastidores, a percepção é clara: se essa chapa se confirmar, será um projeto eleitoral forte, com peso para disputar e vencer.

Assembleia Legislativa do RN deverá passar por reforma para abrigar 30 deputados

 


A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) deverá passar por uma ampla reforma estrutural para se adequar ao aumento no número de parlamentares. A mudança ocorre após a aprovação de uma lei pelo Congresso Nacional que altera o tamanho das bancadas estaduais com base nos dados populacionais mais recentes.

Com isso, o RN verá sua representação legislativa saltar dos atuais 24 para 30 deputados estaduais. A ampliação vai exigir adaptações físicas no prédio-sede da Assembleia, com a criação de novos gabinetes, readequação de espaços administrativos e possíveis mudanças no plenário.

A militância do PT está “sassaricando” com Candidatura de Cadu

 

A mais recente pesquisa de intenção de voto para o Governo do Rio Grande do Norte pegou muita gente de surpresa — inclusive dentro da própria base governista. O pré-candidato Cadu Xavier (PT) apareceu à frente do senador Rogério Marinho (PL), figura consolidada da oposição, em um cenário que ninguém esperava tão cedo.

O desempenho de Cadu não só animou os apoiadores, como também foi interpretado como um termômetro da força do Partido dos Trabalhadores no estado. A leitura entre aliados é que o eleitorado potiguar continua receptivo à presença do PT no Executivo estadual.

A surpresa positiva mexeu com os ânimos da base: a militância, empolgada, já está “sassaricando” — ganhando as ruas e as redes com mais entusiasmo. No bastidor, o clima é de euforia discreta, mas com olhos atentos à consolidação dos números nas próximas sondagens.


sexta-feira, 27 de junho de 2025

Equívoco: Dr. Pio será candidato a deputado estadual, não federal

 


blogue do Xerife havia antecipado, equivocadamente, que o médico e ex-prefeito de Luís Gomes, Dr. Pio X Fernandes, seria candidato a deputado federal. A informação correta é que Dr. Pio será, sim, candidato à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em 2026.

Sua pré-candidatura vem com apadrinhamento direto do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), e do vice-governador Walter Alves (MDB). A movimentação não é isolada: ela faz parte de uma articulação mais ampla para fortalecer o MDB como principal partido na futura composição da Assembleia.

Além de reforçar o peso do MDB no cenário estadual, a estratégia visa garantir protagonismo nas articulações da eleição majoritária de 2026. O apoio a Dr. Pio confirma o entrosamento entre duas lideranças que pretendem redesenhar o equilíbrio de forças políticas no Rio Grande do Norte.

Nina Souza, Érico Jácome e Joanna Guerra travam disputa pela Câmara Federal

 


Já se especula nos bastidores da política potiguar qual será a candidatura mais votada em Natal para a Câmara dos Deputados no campo da direita: Nina Souza, Érico Jácome ou Joanna Guerra? Os três nomes estão em articulação e contam com bases diferentes, mas atuantes na capital.

A disputa promete ser intensa, especialmente em Natal, onde cada um busca consolidar território e garantir protagonismo no eleitorado conservador. Será um teste de força e estratégia dentro do mesmo campo político.

Saint-Clair de Garibaldi deve ser um dos mais votados para a Assembleia em 2026

 


Na disputa pelas cadeiras da Assembleia Legislativa em 2026, alguns nomes já começam a despontar com boas chances. Entre os ex-prefeitos, ganham força Júlio César (Ceará-Mirim), Gustavo Soares (Assú) e Flávio de Berói (Nova Cruz), todos com articulações avançadas e bases eleitorais consolidadas.

Outro nome forte é o do atual prefeito de Parelhas, Dr. Tiago (PSDB), que também está em campo em busca de apoios em diferentes regiões do estado.

Mas quem mais chama atenção no momento é o novato Saint-Clair de Garibaldi, que deverá ser um dos mais votados. Ele contará com o apoio direto do futuro governador Walter Alves, fator que pode alavancar sua candidatura e garantir uma votação expressiva no pleito.

Aumento de vagas na Assembleia reacende chances de reeleição para deputados em risco; saiba quais

 


Com a ampliação de 24 para 30 cadeiras na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte a partir de 2026, crescem também as expectativas de reeleição entre os atuais parlamentares — especialmente daqueles que vinham sendo considerados em situação delicada.

Entre os nomes que ganham novo fôlego com o aumento de vagas estão Neilton Diógenes (PP), Taveira Júnior (União Brasil), Terezinha Maia (PL), Hermano Morais (PV), Luiz Eduardo (Solidariedade) e Ivanilson Oliveira (União Brasil). Se o número de assentos permanecesse inalterado, boa parte deles teria dificuldade de manter espaço na Casa Legislativa.

No entanto, apesar da vantagem momentânea, a enxurrada de pré-candidatos que vem surgindo em todo o estado ainda representa uma ameaça real aos atuais mandatos — e poderá embaralhar o cenário eleitoral mais à frente.

Secretário de Saúde Dr. Daniel, atual vice-prefeito de Lagoa Nova é demitido do cargo pelo prefeito


Como já vinha sendo comentado ao longo da semana nos bastidores da política de Lagoa Nova, a saída do atual vice-prefeito Dr. Daniel da Secretaria Municipal de Saúde foi oficialmente confirmada na noite desta quinta-feira (26), durante sessão ordinária na Câmara de Vereadores.

O anúncio foi feito pelo vereador Jean Carlo Dantas, que revelou os bastidores da exoneração. A confirmação oficial veio com a publicação da portaria no Diário Oficial dos Municípios, edição desta sexta-feira, 27 de junho. Dr. Daniel, que acumulava as funções de vice-prefeito e secretário de Saúde, deixa o cargo após um período de 5 meses.

A saída de Dr. Daniel reacende debates sobre a condução da saúde pública no município e movimenta os bastidores políticos, especialmente por se tratar de uma figura de destaque na atual gestão. Em seu lugar, foi nomeada Onize Lima, que antes ocupava o cargo de superintendente geral do hospital municipal, como secretária interina de saúde.