
O ex-senador e atual presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, José Agripino Maia, fez duras críticas à atual situação política do Brasil, destacando a falta de reflexão do eleitor no momento de votar. Em declarações recentes, ele apontou que muitos eleitores estão deixando de pensar por si mesmos, muitas vezes seguindo cegamente as orientações de líderes políticos, e tomando decisões com base em paixões ou ódios, em vez de uma análise cuidadosa do que é melhor para o futuro de suas famílias e da sociedade.
“As pessoas não pensam mais por si mesmas, seguem cegamente o que um líder diz. Votam por paixão ou por ódio, não pelo que acreditam”, afirmou o ex-senador, ressaltando que o processo eleitoral se tornou mais uma disputa entre dois polos opostos, sem uma reflexão profunda sobre o que cada proposta realmente significa.
José Agripino também expressou nostalgia em relação ao passado, quando os eleitores tomavam suas decisões com base em suas reais necessidades e convicções. “Antigamente, o eleitor olhava para o que queria para si, para sua família, para o seu futuro. Hoje é só disputa entre A e B, sem reflexão”, lamentou ele, destacando a mudança no comportamento da sociedade ao longo dos anos.
O ex-senador criticou ainda o comportamento irracional de parte do eleitorado, que tem se oposto a iniciativas que, embora possam trazer benefícios diretos, são vistas de forma negativa simplesmente por serem associadas a um determinado líder ou partido. “Nunca vi gente se opor a algo que vai beneficiá-la, só porque foi feito por alguém que ela não apoia. Virou um comportamento enlouquecido”, disse.
Por fim, José Agripino Maia fez um apelo pela retomada da reflexão crítica e independente por parte dos eleitores, destacando que a situação atual de polarização e confronto só será superada quando as pessoas começarem a pensar de forma mais consciente e equilibrada. “O eleitor precisa voltar a pensar por si. Enquanto isso não acontecer, vamos continuar nessa espiral de ódio e paralisia”, concluiu.
As colocações de José Agripino Maia são dignas de respeito, pois chamam a atenção para um dos maiores desafios da política contemporânea: a busca pela reflexão e discernimento no momento de escolha de nossos representantes. Suas palavras revelam um compromisso com a qualidade do debate político e com a construção de um futuro mais racional e menos polarizado para o país.
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