A pesquisa realizada pelo Instituto Paraná e encomendada pelo União Brasil, presidido no Rio Grande do Norte pelo ex-senador José Agripino Maia, tem gerado discussões sobre as verdadeiras intenções por trás dos números divulgados. A amostra, que ouviu 1.220 eleitores em 59 municípios entre os dias 18 e 21 de fevereiro, apresenta cenários favoráveis ao prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, com quem Agripino já teve a oportunidade de conversar diretamente durante o processo de coleta de dados.
A pesquisa, que abordou cenários para o Governo do Estado e o Senado, coloca Allyson Bezerra em uma posição de destaque e, segundo o ex-senador, sua candidatura para o governo cresce a cada dia, tornando-se, em suas palavras, “irreversível”. Agripino, inclusive, tem se mostrado firme em sua posição de não apoiar o nome de Rogério Marinho (PL), com quem mantém sérias divergências políticas.
Entretanto, fica a dúvida: até que ponto esses números são realmente reflexo do cenário eleitoral ou apenas uma estratégia para fortalecer a candidatura de Allyson? A pesquisa foi entregue em relatório confidencial ao União Brasil antes de sua divulgação, o que levanta mais uma vez questionamentos sobre o seu real propósito.
Quem, de fato, está interessado em uma pesquisa tão estratégica? O ex-senador José Agripino, que já aposta em Allyson Bezerra, ou o próprio prefeito de Mossoró, que pode estar buscando um respaldo mais sólido para sua candidatura? A política no Rio Grande do Norte está em ebulição, e as pesquisas se tornam cada vez mais uma peça chave neste jogo eleitoral.
Agora, só resta saber quem realmente está se beneficiando com esses números e o quanto eles irão impactar o futuro da disputa
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