Enquanto a governadora Fátima Bezerra segue sem definir se disputará o Senado ou uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026, a oposição no Rio Grande do Norte se fragmenta e facilita o jogo para o grupo governista. De um lado, o ex-senador José Agripino Maia articula a candidatura de Alysson Bezerra ao governo. Do outro, o senador Rogério Marinho trabalha para consolidar uma chapa com Álvaro Dias e Styvenson Valentim.
A falta de unidade entre os adversários do governo só fortalece a base situacionista, que, mesmo sem um nome claro para a sucessão, assiste de camarote à briga entre os grupos oposicionistas. Walter Alves, cotado para ser candidato pelo governo, já deixou claro que só aceita disputar se for para assumir o cargo, o que ainda mantém indefinições no cenário.
No entanto, a divisão na oposição pode ser o maior trunfo para o grupo de Fátima. Enquanto seus adversários não chegam a um consenso, o governo ganha tempo e espaço para se reorganizar e construir sua estratégia eleitoral.
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