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quinta-feira, 8 de junho de 2023

FOTOS: Fiéis católicos mantêm tradição de montagem de tapetes de Corpus Christi no RN

 08/06/2023 17h57

Tapete na Igreja de São Paulo Apóstolo, em Mossoró, no Oeste potiguar — Foto: Pascom/Cedida

Tapete na Igreja de São Paulo Apóstolo, em Mossoró — Foto: Pascom/Cedida

Tapete de Corpus Chisti em igreja de Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

Tapete Corpus Christi da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em São Rafael. — Foto: Walner Felipe

Tapete na Matriz Imaculada Conceição — Foto: Ladiane Anselmo

Tapete de Corpus Christi na Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia, Santa Cruz — Foto: Pascom/Cedida

Das 115 paróquias ligadas à Arquidiocese de Natal, cerca de 60 mantiveram a tradição de montar tapetes de Corpus Christi, nesta quinta-feira (8), quando a data é celebrada pela Igreja Católica. A tradição também seguida também por outras dioceses no estado.

No Corpus Christi, os cristãos católicos comemoram o Mistério da Eucaristia – Sacramento do Corpo e Sangue de Jesus Cristo, representados pelo pão e vinho e recorda a última ceia de Jesus com os apóstolos.

VEJA TAMBÉM: Arquidiocese de Natal divulga horários das celebrações de Corpus Christi no RN

Uma das comunidades que fizeram questão de preparar um tapete é a da Paróquia Santa Rita de Cássia dos Impossíveis, no bairro Ponta Negra, Zona Sul de Natal. A montagem acabou durante a madrugada desta quinta.

“Participaram cerca de 80 pessoas, que começaram a montagem às 19h e seguiram até por volta das 2h30. Antes disso, muita gente já tinha trabalhado também com o planejamento. Usaram pó de serra, sal, café, cada símbolo foi feito por uma pastoral”, contou o padre Francisco Flávio Herculano, sobre o tapete da paróquia de Ponta Negra.

Segundo a igreja, o Corpus Christi é celebrado 60 dias depois da Páscoa. Os tapetes confeccionados representam parábolas na bíblia e trazem elementos relacionados ao corpo e sangue de Cristo.

Eles são desenhados, geralmente, com maravalha (lascas de madeira), pó de serra e de borracha.

Os tapetes coloridos tiveram origem em Portugal e foram trazidos para o Brasil durante a colonização (entre os séculos XVI e XIX). Para a Igreja Católica, a prática remete à acolhida de Jesus em Jerusalém, “quando as pessoas cobriram as ruas de ramos e mantos para a passagem do Messias”.

Com informações de g1-RN

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