O deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) declarou em entrevista ao Foro de Moscow que a vaga para a superintendência da Codevasf no Rio Grande do Norte foi oferecida ao partido e que na discussão não foi apresentada qualquer condição relacionada ao passado político do indicado.
A fala foi relacionada a polêmica envolvendo o ex-prefeito de Assu Ivan Junior, que foi questionado por ter feito duras críticas, inclusive usando informações falsas, contra o presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff. “O Governo pediu ao partido para que pudesse indicar a Codevasf aí no Estado e não pediu o ‘DNA’, se a pessoa votou em fulano, em sicrano e o que ele fez. Ivan Junior é um quadro e nós achamos que ele seria um bom nome para o ocupar esse espaço. O ex-senador José Agripino mandou o nome dele para o líder do partido Elmar Nascimento para que pudesse fazer essa indicação”, disse.
O deputado disse ter dúvidas se a nomeação sairá: “Nós não sabemos se a indicação vai sair ou não”.
Paulinho reconhece que esse problema está se repetindo em outros Estados. “Em vários Estados nomes que foram indicados e até agora não foram nomeados. É muito ruim o Governo pedir indicações de nomes sem nenhuma restrição e depois que o partido entrega… eu acho que já deveria ter saído a nomeação”, lamentou.
Para Paulinho, essa polêmica dificulta uma aproximação do União Brasil potiguar com o Governo Federal. “O PT precisa pensar grande e na governabilidade. Com radicalismo fica muito difícil uma aproximação”, analisou.
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