26/04/2022 19h17
Foto: Reprodução
A compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk está repercutindo no mundo todo, especialmente nos Estados Unidos, onde fica a empresa. A principal preocupação é com o controle de conteúdo.
O novo dono da plataforma era um crítico da plataforma. Musk era contra as regras de moderação da empresa e dizia que a rede impedia o que ele considera ser a liberdade de expressão.
A Anistia Internacional expressou preocupação. O diretor de tecnologia e direitos humanos da organização, Michael Kleinman, escreveu: “a última coisa que precisamos é de um Twitter que voluntariamente feche os olhos para discursos violentos e abusivos contra usuários, particularmente aqueles desproporcionalmente mais impactados, incluindo mulheres, pessoas não-binárias e outros”.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, afirmou: “liberdade de expressão é vital, mas não significa um passe livre para o ódio. Discurso de ódio on-line bota lenha na fogueira do preconceito e leva a violência trágica e terrível no mundo real”.
Nos Estados Unidos, a venda do Twitter levou à retomada das discussões sobre a necessidade de criar regras claras para as redes sociais. Políticos dos partidos Republicano e Democrata, além da Casa Branca, falaram sobre o assunto.
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