Neste ano eleitoral, praticamente todos os governadores do país promoverão aumento de salário dos servidores públicos. Entre recomposições e reajustes, 26 dos 27 chefes de Executivos estaduais já concederam ou apresentaram propostas que elevam os rendimento dos funcionários.
Somadas, as medidas vão custar ao menos R$ 28 bilhões do dinheiro público aos erário.
A maioria dos governadores decidiu conceder um aumento linear para todos os trabalhadores da máquina pública estadual. Outros, contudo, optaram pelo reajuste de apenas algumas categorias, como profissionais de segurança ou professores.
Até agora, 16 incrementos salariais já estão confirmados, dois aguardam apenas a sanção do próprio chefe do Executivo e oito ainda tramitam nas Assembleia Legislativas. A exceção é o Tocantins, onde ainda não houve proposta.
A maior parte dos estados optou reajustes em torno de 10%, mesmo patamar da inflação registrada no ano passado. Mas os valores variam entre 3%, no Paraná, e 36,5%, concedido aos servidores do Detran de Rondônia, que ficaram quase dez anos com os rendimentos inalterados.
O maior custo já divulgado é o de São Paulo, onde o governador João Doria (PSDB), pré-candidato à Presidência, propôs aumentar em 20% os salários dos servidores da saúde e da segurança e em 10% as remunerações dos demais. A fatura já está calculada: R$ 5,6 bilhões.
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