Senador rebate acusações de líder do governo
Questionado sobre as acusações feitas pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, de que a CPI teria vazado dados sigilosos dele, Aziz afirmou que a comissão conseguiu provar que não partiu dela as informações publicadas na imprensa.
“Olha, não houve vazamento. O deputado sabia, antes de a matéria ir ao ar, e já estava na Justiça. E a ministra nos deu 12 horas numa sexta-feira à tarde. Às 5h de sábado conseguimos mostrar para a ministra Carmém Lúcia [que não houve vazamento] e foi a melhor coisa que aconteceu para mim, como presidente [da CPI].”
Sobre o que a CPI ainda pode fazer nas suas últimas semanas, Aziz destacou que é importante que o trabalho dos senadores evite que a situação de falta de imunizantes se repita no próximo ano.
“Temos que fazer um esforço para que o Brasil se prepare para 2022. Não podemos passar 2022 com o mesmo discurso de 2021. Temos que ter vacinas já em janeiro, fevereiro e março para aplicar nos brasileiros porque essa pandemia vai passar se a gente se imunizar”, afirmou.
Fim dos trabalhos em setembro
Aziz também se mostrou contra a continuidade dos trabalhos da comissão até outubro – incluindo a apresentação de seu relatório final naquele mês.
“Acho que os dados que temos, precisam ser encaminhados. Primeiro, que não vamos julgar, condenar e prender ninguém. Não é o papel da CPI”, disse.
“E eu acho que os pontos principais da CPI foram investigados: tratamento precoce que levou centenas ou milhares de pessoas à morte; imunização de rebanho, um grande crime cometido contra as pessoas; propagação de fake news; e o gabinete paralelo, que não funcionava dentro do Ministério da Saúde”, elencou.
“Acho que o papel da CPI não é protelar mais. Temos que fazer um relatório e entregar para os órgãos competentes (…) Como eu disse anteriormente, a CPI da Pandemia não quer vingança, ela quer Justiça.”
CNN Brasil
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