A audiência de “conciliação” do corregedor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte com o prefeito de Natal, Álvaro Dias e a governadora Fátima Bezerra, terminou do jeito que terminou: com o governo do Estado mantendo o decreto que cobtém toque de recolher das 20h às 6h e em tempo integral aos domingos, e a Prefeitura mantendo o decreto que não contém toque de recolher e flexibiliza em uma hora o funcionamento de bares e restaurantes.
Fátima defendeu o decreto e deixou claro que segue um pacto nacional com mais 21 governadores…
Não teria como recrudescer depois de ter sido a maior incentivadora do pacto nacional.
A governadora terminou a audiência tendo o Ministério Público como aliado em relação ao decreto.
Foi o que declarou o procurador-geral de Justiça, promotor Eudo Leite.
Álvaro defendeu seu decreto, e assim como a governadora não recuou um passo.
Disse que trabalhadores do setor de bares e restaurantes correm risco de perder seus empregos e que, com o fechamento de empresas no setor, o Rio Grande do Norte poderá ter uma pandemia da fome.
Álvaro criticou a “intransigência” da governadora.
O presidente da Femurn, prefeito do município de São Tomé, Babá, terminou como aliado de Álvaro, como já estava quando assinou o decreto da Prefeitura de Natal.
Com isso Natal e Rio Grande do Norte seguem com decretos divergentes em alguns pontos.
O debate só colocou em pauta o toque de recolher e os horários de bares e restaurantes, não chegando a discutir sobre funcionamento de escolas, que tem pontos divergentes entre Estado e Município.
Confira as colocações finais de Fátima e Álvaro:
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