Quase duas mil pessoas morrendo por dia no Brasil, e o presidente Bolsonaro, que nunca fez nada para acelerar o processo de vacinação e evitar tantas mortes, faz a seguinte pergunta:
“Vão ficar chorando até quando?”
O presidente subestima o choro de quem perdeu pai, mãe, irmão, filho, e em muitos casos quase a família inteira.
Ele criticou mais uma vez as medidas de isolamento social no país e disse que os problemas precisam ser enfrentados pela população.
“Nós temos que enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos de enfrentar os problemas. Respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades, mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?”.
O carão dado por Bolsonaro aos brasileiros foi no município goiano de São Simão, ao lado dos ministros Tarcísio Gomes de Freitas e Fábio Faria, que bateram palmas para a falta de respeito do chefe com a vida da população.
Como num surto de realidade ele até tentou mudar o tom…
“Respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doença, comorbidade, mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?”.
Alguém esqueceu de contar a Bolsonaro sobre os altos índices de internamento de jovens e saudáveis nessa fase da pandemia.
Não são mais só os idosos e doentes.
No discurso infeliz, como infelizes tem sido seus discursos, ele reclamou dos “idiotas” que perguntam se ele não vai comprar vacina.
E diz aonde tem a vacina.
Oi?
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