Previsto para ser julgado nesta sexta-feira pelo TRE/RN, o processo que poderá devolver ao ex-deputado estadual Fernando Mineiro (PT), o mandato conquistado pelo voto nas eleições de 2018.
Candidato a deputado federal, Mineiro foi o terceiro mais votado, mas acabou não tomando posse e perdendo o mandato para o suplente, de acordo com a votação, Beto Rosado.
Beto não foi eleito, mas numa manobra jurídica comprovou que os votos do candidato Kericlis Alves, que não haviam sido contados porque o TRE apontou irregularidades no registro de candidatura, já poderiam ser contados, desfazendo o que havia sido comprovado pelo Tribunal.
Com os votos de Kerinho – como é conhecido – a coligação elegeria Beto, o que foi feito.
O processo correu e o deputado Beto contratou um exército de grandes advogados, entre eles o ex-ministro do TSE, Fernando Neves, para defender “Kerinho”… ou melhor, o seu mandato.
A defesa de Mineiro conseguiu provar as irregularidades que o TRE do Rio Grande do Norte já tinha constatado quando se negou a contar os votos de Kerinho.
Entre as provas, estão documentos assinados por prefeitos de Monte Alegre e São José do Seridó, que atestam que Kerinho não estava desincompatibilizado e recebeu salários de prefeituras mesmo estando candidato.
Porém…
O exército de advogados de Kerinho…ops…de Beto, apelou para que o julgamento de hoje fosse adiado e a tática é ganhar tempo.
Na segunda-feira o atual juiz relator do caso será substituído.
A defesa de Mineiro rebateu ainda ontem, apontando a estratégia de ‘tumultuar’ o andamento do processo.
Aguardar agora se os juízes/desembargadores do TRE do Rio Grande do Norte vai mudar de ideia ou vai fazer valer a irregularidade apontada pelo próprio Tribunal quando, no dia da eleição, em 2018, se negou a contar os votos de Kerinho.
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