Mossoró só tem um turno nas eleições.
Só teria segundo, se tivesse o mínimo de 200 mil eleitores.
Mas ainda não tem, lembrando que na revisão eleitoral de 2014, O município perdeu 23 mil eleitores, fechando em cerca de 140 mil.
Falta muito para chegar lá.
Porém, os políticos que fazem oposição à prefeita Rosalba Ciarlini, trabalham como se fosse haver uma segunda etapa das eleições, quando na realidade a conta é faturada à vista, sem dividir em parcelas.
E quanto mais candidatos a prefeito, mais o eleitorado da oposição se divide.
O de Rosalba permanece na base do Sítio Canto.
Nome considerado forte por já ter sido testada na Prefeitura e com apoio da Rosa, Cláudia Regina (DEM) se une ao PSL do vice Daniel Sampaio e consegue atrair o PSB, que já tinha amarrado os bigodes com Rosalba.
Também deixando a Rosa, o PSDB de Larissa e Sandra Rosado migram para a candidatura de Isolda Dantas, do PT, que tem a chapa fortalecida, do jeito que fortalecida ficou a de Cláudia.
O PSD de Robinson foi cogitado como integrante do palanque de Cláudia.
Somaria ao PSB e a candidata ganharia musculatura, ficaria mais perto de ameaçar Rosalba.
Mas o PSD fechou com Allyson, mais um dos tantos candidatos da oposição.
Fortaleceu o candidato do Solidariedade, mas não ao ponto de ameaçar ninguém.
Fazendo as contas, se numa chapa só estivessem o DEM de Cláudia Regina, o PSB de Rafael Motta, o Solidariedade de Allyson, o PSD de Robinson, o PSDB de Larissa e Sandra, mais o PT de Isolda….certamente Rosalba poderia estar fora da Prefeitura.
Mas, as chapas fortalecidas – o que não significa fortes – se espalham como se estivessem disputando uma vaga no segundo turno com Rosalba, abrindo espaço para os apoios dos que não conseguissem passar.
Rosalba só comemora essa divisão.
Foi o que ela fez em um restaurante de Mossoró nesta sexta-feira depois da convenção, onde entrou como pré e saiu como candidata.
Rumo ao 5º mandato.
Pelo jeito, sem dificuldade.
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