Edição
desta terça-feira, 06, faz uma primeira avaliação do que vai significar
a janela partidária que se abre a partir de amanhã (07). Por um mês,
deputados federais e estaduais e senadores podem trocar de partido sem
punição, como a perda de mandato.
A tendência é que haja uma corrida das siglas para inflar suas
bancadas a partir da oferta de melhores condições para a disputa
eleitoral. O congressista é atraído pelo quanto conseguirá morder dos
recursos do fundo eleitoral e partidário, enquanto os partidos visam sua
própria sustentabilidade no futuro.
A lógica é guiada por interesses quase exclusivamente financeiros.
Conteúdo programático, afinidade ideológica e a confiança do eleitor
estão praticamente fora de jogo.
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