
A saudade que eu sinto de
Bodó
Hoje remexe os arquivos da
lembrança,
Sinto a falta do grito da siriema
O seu cantar parece até um
poema
Em homenagem aos meus tempos
de criança.
Eu posso até ser feliz em
outras terras
Mas o meu bem maior é ver as
serras
Enfeitando o sertão do
seridó,
Alguém pode encontrar serras
mais belas
Mais para mim as bonitas são
aquelas
Que circulam a cidade de
bodó.
Eu sei que na capital o povo
tem seu padrão,
Em bodó temos schellita na
nossa mineração,
E tem o homem da roça
Que constrói sua paioça
Pertinho do seu
roçado,
Para ele nada é melhor
Do que ouvir um mocó
Gritando lá no
serrado.
Bodó, entre altos e
serras
Que estais entre as terras
Desse chão
potiguar,
No rio grande do norte
Tu és nosso
forte
Tu és nosso lar.
Bodó foi pintado na
tela
Da paisagem mais
bela
Do nosso sertão,
Entre montanhas e
serras
Que são
sentinelas
De mineração.
Bodó, o teu povo é
feliz
No Brasil teu país
Onde tu estais,
Nesse sertão majestoso
Que é tão
valioso
Os teus
minerais.
Entre altos e
colinas
A schellita nas
minas
É o teu troféu,
E toda essa tua
beleza
Foi a natureza que te deu lá
do céu.
Das faldas dessas montanhas
Eu posso te
contemplar,
Nas noites que acende a
lua
A lua que chega pra iluminar
Iluminar o meu
seridó
Minha terra meu chão
Meu sertão
Meu bodó.
Poema de um Bodoense o Senhor José Rodrigues ( Zeca), ele declara o seu amor por Bodó através desse poema.
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