O primeiro relatório de
2018 revelou que nunca os níveis de armazenamento dos reservatórios
potiguares estiveram tão baixos. Essa crise hídrica que afeta o Rio
Grande do Norte – a pior da história – está cada vez mais grave. Na
quarta (03), o maior reservatório potiguar, a barragem Armando Ribeiro
Gonçalves, que comporta até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água,
chegou a 11,74% de sua capacidade e entrou no chamado volume morto –
nome que se dá à reserva de água mais profunda das represas, que fica
abaixo dos canos de captação que normalmente são usados para retirar
água.
Segundo o Instituto de
Gestão das Águas do Estado (Igarn), estava sendo liberada uma vazão de 5
metros cúbicos por segundo. Hoje, a barragem só consegue liberar 4,36
metros cúbicos. Se assim continuar, a previsão é que só haverá
abastecimento pelos próximos 30 ou 45 dias.
Quarenta municípios
dependem diretamente das águas da Armando Ribeiro.
O diretor-presidente do Igarn, Josivan Cardoso, ressalta que é
importante que a população faça o consumo sustentável da água, "tanto
para garantir a continuidade do abastecimento das cidades que ainda não
estão em colapso, quanto para ajudar na recarga dos reservatórios quando
as chuvas tiverem início".
Fonte: G1RN
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