O resultado da gestão do desembargador Cláudio Santos no TJRN, com efetiva redução de custos, e o combate à criminalidade tem atraído a simpatia de diversos setores do RN pelo nome dele para disputar o governo. Pode ser uma alternativa à desgastada classe política potiguar.
Antes de compor os quadros do TJRN, no entanto, Cláudio Santos, que nasceu em Jardim do Seridó e é formado em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), se destacou pela passagem pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social, entre 2003 e 2004, os dois primeiros anos da gestão da governadora Wilma de Faria.
Na oportunidade, o titular da Sesed mobilizou esforços que resultaram na entrega de mais de seiscentas novas viaturas para as polícias Civil e Militar. O trabalho proporcionou a distribuição de carros de polícia para todos os municípios potiguares. Essa e outras ações contribuíram para a redução dos índices de violência sobretudo na região Oeste, na época alvo das ações do bando de Valdetário Carneiro, morto no final de 2013.
O delegado aposentado Maurílio Pinto de Medeiros destaca a atuação de Cláudio Santos enquanto secretário de Segurança. “Ele incentivou muito as operações naquela região (Oeste), o que contribuiu para amenizar a situação de lá”, relata.
Cláudio Santos tem feito duras críticas à atual gestão de segurança pública no Rio Grande do Norte. Em entrevista recente ao Portal Agora RN/Agora Jornal, o desembargador disse que o “estado perdeu o controle” do setor. Na avaliação dele, a gestão estadual precisa promover um “enxugamento” da máquina administrativa para que mais recursos sejam alocados para o combate à violência.
Segundo o Observatório da Violência Letal Intencional (Obvio), o Rio Grande do Norte alcançou, no último domingo, 10, a marca de 1.710 homicídios registrados apenas em 2017. O número é 25,6% maior do que o que foi computado no mesmo período de 2016, quando foram mortas 1.369 pessoas.
Para o “Xerife”, é justificável que, devido ao histórico de atuação e posições adotadas recentemente, Cláudio Santos seja cotado para o Governo nas eleições do ano que vem. “O próximo governador tem que ter esse perfil, de combate à criminalidade, pois a situação está muito crítica”, comenta, ao passo que defende maiores investimentos nas polícias. “A primeira providência do próximo governador deve ser o aumento do efetivo. Tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil estão [com efetivos] abaixo do ideal”.
Do Portal Agora RN – O contundente discurso de combate à criminalidade e três passagens pela administração pública consideradas bem sucedidas transformaram o desembargador Cláudio Santos em um dos mais propensos candidatos à disputa pelo Governo do Estado nas eleições de 2018. Ainda sem partido, o magistrado flerta principalmente com o PSDB e pode surgir como uma novidade competitiva para o pleito que se avizinha.
Empossado como membro do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) em agosto de 2004, Cláudio Santos ocupou a Presidência do órgão por dois anos. Enquanto gestor, implantou um modelo administrativo que resultou em significativa economia de recursos. Quando seu mandato chegou ao final, em janeiro deste ano, o caixa do TJRN possuía montante superior a R$ 540 milhões, fruto de poupança das sobras orçamentárias.
Múltiplos fatores contribuíram para a composição deste fundo, sendo
os maiores destaques da gestão do desembargador à frente da Justiça o
corte de privilégios de funcionários e a diminuição de despesas diversas
e cargos comissionados. Tais medidas administrativas deram conforto à
gestão orçamentária do órgão. Para se ter uma ideia, a sobra final
deixada ao final da Presidência de Cláudio Santos corresponde a cerca de
70% do orçamento anual do Tribunal de Justiça.
Em treze anos como desembargador, Cláudio Santos já ocupou também os
cargos de corregedor geral de Justiça, ouvidor geral do TJRN, corregedor
regional eleitoral e presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
No comando da corte eleitoral, entre 2006 e 2008, o destaque foi para a
redução de gastos com pagamentos de horas extras e para o trabalho de
implementação da Lei da Ficha Limpa no tribunal potiguar. Na época,
Santos era dirigente do Colégio de Presidentes de TREs, o que lhe
aproximou do então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos
Ayres Britto.Antes de compor os quadros do TJRN, no entanto, Cláudio Santos, que nasceu em Jardim do Seridó e é formado em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), se destacou pela passagem pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social, entre 2003 e 2004, os dois primeiros anos da gestão da governadora Wilma de Faria.
Na oportunidade, o titular da Sesed mobilizou esforços que resultaram na entrega de mais de seiscentas novas viaturas para as polícias Civil e Militar. O trabalho proporcionou a distribuição de carros de polícia para todos os municípios potiguares. Essa e outras ações contribuíram para a redução dos índices de violência sobretudo na região Oeste, na época alvo das ações do bando de Valdetário Carneiro, morto no final de 2013.
O delegado aposentado Maurílio Pinto de Medeiros destaca a atuação de Cláudio Santos enquanto secretário de Segurança. “Ele incentivou muito as operações naquela região (Oeste), o que contribuiu para amenizar a situação de lá”, relata.
Cláudio Santos tem feito duras críticas à atual gestão de segurança pública no Rio Grande do Norte. Em entrevista recente ao Portal Agora RN/Agora Jornal, o desembargador disse que o “estado perdeu o controle” do setor. Na avaliação dele, a gestão estadual precisa promover um “enxugamento” da máquina administrativa para que mais recursos sejam alocados para o combate à violência.
Segundo o Observatório da Violência Letal Intencional (Obvio), o Rio Grande do Norte alcançou, no último domingo, 10, a marca de 1.710 homicídios registrados apenas em 2017. O número é 25,6% maior do que o que foi computado no mesmo período de 2016, quando foram mortas 1.369 pessoas.
Para o “Xerife”, é justificável que, devido ao histórico de atuação e posições adotadas recentemente, Cláudio Santos seja cotado para o Governo nas eleições do ano que vem. “O próximo governador tem que ter esse perfil, de combate à criminalidade, pois a situação está muito crítica”, comenta, ao passo que defende maiores investimentos nas polícias. “A primeira providência do próximo governador deve ser o aumento do efetivo. Tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil estão [com efetivos] abaixo do ideal”.
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