A falta de chuva no Nordeste é responsável por 60% do prejuízo
causado por problemas climáticos no Brasil. Não era para menos. Com
cinco anos de estiagem, rios secaram na região, animais morreram e
vários produtores desistiram de plantar.
Vivemos nesse período um dos El Niños mais fortes da história. Ele
foi um dos grandes responsáveis pela estiagem. O fenômeno agora mudou.
Com o La Niña em curso, o quadro é outro. As chuvas vão retornar para o
Nordeste. Em algumas localidades isso já aconteceu.
Neste momento estamos com uma janela de tempo seco no Nordeste por
causa de um sistema meteorológico chamado de vórtice ciclônico de altos
níveis, o VCAN. Este sistema impedirá apenas momentaneamente a atuação
das instabilidades.
Segundo Desirée Brandt, meteorologista da Somar, em dezembro as chuvas já retornam para o Matopiba e, no primeiro trimestre do ano que vem, serão intensas.
Segundo Desirée Brandt, meteorologista da Somar, em dezembro as chuvas já retornam para o Matopiba e, no primeiro trimestre do ano que vem, serão intensas.
Em algumas cidades do Ceará, como é o caso de Morrinhos, a previsão
indica mais de 700 milímetros em 30 dias. No oeste da Bahia, sul do
Maranhão e do Piauí, a situação também será bem melhor. Em algumas
localidades, a umidade do solo já aumentou e apresenta índices de 60%.
“Será um verão generoso para os produtores nordestinos, que já foram tão
penalizados”, diz Desirée.
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