O
papa Francisco esteve hoje (7) reunido com membros de uma associação
médica de caridade que atua na África, apelando para que orem para que
ele se torne “mais pobre”, em solidariedade aos povos africanos que
passam dificuldades. “Peço-vos, por favor, que rezem também por mim,
para que Deus me faça cada dia mais pobre”, afirmou à organização
‘Médicos com a África’, elogiando o trabalho por ela desenvolvido em
sete países africanos.
O papa também realçou que a saúde “não é um bem de consumo, mas um
direito universal, logo o acesso aos serviços médicos não pode ser um
privilégio”, segundo informou a agência France Presse (AFP), assinalando
que ainda há muitos países em que este é um privilégio dos cidadãos
mais abastados.
“Os cuidados médicos, especialmente no nível mais básico, são na
verdade negados em muitas partes do mundo e em muitas regiões da África.
Não é um direito para todos, mas ainda um privilégio reservado a
alguns, aqueles que podem pagá-los”, disse Francisco.
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