O
colunista Anselmo Gois destacou a luta o arcebispo do Rio de Janeiro, o
potiguar dom Eugênio Sales, durante os anos de ferro da ditadura
militar:
Dom Eugênio Sales (1920-2012), grande liderança da Igreja Católica,
era hábil politicamente, do tipo que tirava a meia sem tirar o sapato.
Veja o que dizia o relatório do SNI de 3-2-82, em poder da Comissão da
Verdade:
“O Arcebispo do Rio de Janeiro surpreendentemente vem tomando uma
série de atitudes contrárias às instituições, principalmente às
secretarias de Justiça e de Segurança. Por outro lado, por conveniência,
procura manter ligações cordiais com altas autoridades.”
Outro relatório do SNI dizia que, “D. Eugênio, envolvido por uma
assessoria jurídica composta exclusivamente por indicação de Cristina
Sá, vem adotando atitudes convenientes aos esquerdistas interessados em
desmoralizar as instituições e as autoridades”.
E dizia que o cardeal fazia isso enquanto mantinha boas relações com
“autoridades que lhe são convenientes: governador do Estado do Rio, o
Comando do I Ex, o ministro da Justiça”.
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