O
papa Francisco recordou hoje (02), Dia de Finados, na alocução que
precedeu a oração do Ângelus, as vítimas das guerras e das violências,
as pessoas mortas por serem cristãs e as que sacrificaram suas vidas
para servir o próximo. “Hoje somos chamados a recordar todos, também
aqueles que ninguém lembra. Recordamos as vítimas das guerras e das
violências; tantos pequenos esmagados pela fome e pela pobreza.
Lembramos os irmãos e irmãs mortos, porque cristãos; e aqueles que
sacrificaram suas vidas para servir aos outros. Confiamos ao Senhor,
especialmente aqueles que nos deixaram ao longo do último ano”, disse o
pontífice.
Francisco insistiu que “a morte não é a última palavra sobre o
destino do ser humano, pois o homem está destinado a uma vida sem
limites, que tem a sua raiz e sua realização em Deus”. A tradição da
Igreja sempre exortou a rezar pelos defuntos, em particular,
oferecendo-lhes a celebração da eucaristia: essa é a melhor ajuda
espiritual que podemos dar às suas almas, especialmente aos mais
abandonados, disse o papa. “Entre ontem e hoje muitos fazem uma visita
ao cemitério, que, como diz essa mesma palavra, é o “lugar do descanso”,
na espera do despertar final. O próprio Jesus revelou que a morte do
corpo é como um sono do qual Ele nos desperta. Com esta fé nós paramos –
também espiritualmente – junto aos túmulos de nossos entes queridos,
daqueles que nos quiseram bem e nos fizeram o bem”.
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