Ao longo da Avenida Centenário Alberto Santos Dumont, na saída da
Base Aérea do Recife, no bairro do Jordão, muita gente com bandeiras,
cartazes e material de campanha de Eduardo Campos aguardou a passagem do
cortejo que levou os restos mortais do ex-governador para ser velado no
Palácio do Governo.
O clima é de emoção, tristeza e também revolta. Algumas pessoas
expressaram indignação com o que acreditam ter sido uma sabotagem.
“Tiraram ele de cena, foi covardia, maracutaia”, exclamou Sueli Batista
da Silva, de 44 anos, que trabalhava em sua campanha. Ela recebe R$ 30
por dia divulgando cartazes e bandeiras, mas agora disse que trabalha
“até de graça por Marina”. Inconformada, ela está convicta de que o
acidente foi provocado.
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