Participar de uma Copa do Mundo vai além de
entrar no estádio para torcer — ao menos segundo a Fifa. É preciso ter
bom senso, e isso significa ter cuidado, por exemplo, com a estampa do
boné. Se o torcedor pretende proteger a cabeça do sol, é melhor não
pegar o chapéu com a logomarca daquela empresa de cartão de crédito, se
não for o da patrocinadora do Mundial. E dezenas de outros cuidados
devem ser observados antes de sair de casa.
Ao retirar o ingresso, o torcedor recebe um
livreto com orientações — regras, na verdade. Assim como fez na Copa das
Confederações, a Fifa enumera uma série de ações e objetos proibidos
nos estádios durante o Mundial. Algumas delas são óbvias e
compreensíveis, como apresentar documento de identificação se necessário
e não levar armas.
Outras obrigações causam estranheza, como a
proibição da entrada de líquidos e alimentos “de qualquer tipo”. Somente
os destinados a diabéticos, como barras de cereal diet, estão
liberados. Portanto, esses produtos só podem ser consumidos nos estádios
se comprados nos bares da Fifa. Meio litro de água sai por R$ 6. Um
cachorro-quente, R$ 10. Um dos pontos polêmicos citados nas regras do
evento do ano passado está de volta: é proibido xingar durante os jogos
da Copa do Mundo. As informações estão impressas no livreto e publicadas
no guia de ingressos no site da Fifa. As regras são chamadas de “código
de conduta no estádio”.
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