Eleito
papa nesta quarta-feira, o arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario
Bergoglio, de 76 anos, não aparecia nas listas da imprensa internacional
como um dos favoritos ao posto. O conclave esperava escolher um
pontífice mais jovem, especialmente após Bento XVI ter alegado falta de
vigor físico ao renunciar. Além de ser o primeiro pontífice
latino-americano e jesuíta, o papa Francisco teve parte de um pulmão
removido há cerca de 40 anos, conforme divulgou o Vaticano. “Isso
nunca foi um obstáculo para seu ritmo de trabalho, sua vida ou seu
cuidado pastoral, como ele já demonstrou liderando uma diocese que
requer tanta dedicação quanto a de Buenos Aires”, afirmou Frei Federico Lombardi, diretor da assessoria de imprensa da Santa Sé, em comunicado.
Em entrevista ao site de VEJA, Elie Fiss, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professor da Faculdade de Medicina do ABC, afirma que a cirurgia não deve afetar a vida do papa. "Nitidamente ele está aí para provar que a operação não traz nenhuma consequência a longo prazo e não é motivo para preocupação", afirma o médico. De acordo com Fiss, dependendo da quantidade do órgão que é retirada, o pulmão pode ter se expandido e ocupado o lugar da parte removida. "O pulmão dele pode ter se expandido e estar adaptado e ponto de ele ter a capacidade respiratória normal. Eu tenho pacientes que retiraram metade de um dos pulmões e cinco anos depois suas provas ventilatórias estão normais", explica Elie. "No dia a dia a gente costuma utilizar apenas cerca de 30% da capacidade pulmonar", completa.
O papa Francisco não deve precisar de nenhum cuidado especial em decorrência do procedimento pelo qual passou. As recomendações que ele deve receber, como de vacinas para gripe e pneumonia, segundo Elie, são indicações de rotina para qualquer paciente da idade de Jorge Mario Bergoglio. Ainda é difícil estimar a razão que teria levado o pontífice a se submeter a esse procedimento. A remoção de parte do pulmão é feita em casos de infecções graves, que podem se expandir para o restante do órgão. "Mas também pode ter sido uma causa que atualmente seria tratada clinicamente, com medicamentos", disse Fiss.
Em entrevista ao site de VEJA, Elie Fiss, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professor da Faculdade de Medicina do ABC, afirma que a cirurgia não deve afetar a vida do papa. "Nitidamente ele está aí para provar que a operação não traz nenhuma consequência a longo prazo e não é motivo para preocupação", afirma o médico. De acordo com Fiss, dependendo da quantidade do órgão que é retirada, o pulmão pode ter se expandido e ocupado o lugar da parte removida. "O pulmão dele pode ter se expandido e estar adaptado e ponto de ele ter a capacidade respiratória normal. Eu tenho pacientes que retiraram metade de um dos pulmões e cinco anos depois suas provas ventilatórias estão normais", explica Elie. "No dia a dia a gente costuma utilizar apenas cerca de 30% da capacidade pulmonar", completa.
O papa Francisco não deve precisar de nenhum cuidado especial em decorrência do procedimento pelo qual passou. As recomendações que ele deve receber, como de vacinas para gripe e pneumonia, segundo Elie, são indicações de rotina para qualquer paciente da idade de Jorge Mario Bergoglio. Ainda é difícil estimar a razão que teria levado o pontífice a se submeter a esse procedimento. A remoção de parte do pulmão é feita em casos de infecções graves, que podem se expandir para o restante do órgão. "Mas também pode ter sido uma causa que atualmente seria tratada clinicamente, com medicamentos", disse Fiss.
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