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terça-feira, 5 de março de 2013

Novo papa: Dois brasileiros são incluídos na lista dos favoritos

Rio -  Com a globalização do colégio de cardeais, analistas afirmam que ficou mais difícil acertar o nome do sucessor de um papa. Mas já começaram as apostas para saber quem será o novo líder da Igreja Católica.
Dom Geraldo Majella, Dom Raymundo, Dom João Braz, Dom Odilo e Dom Frei Cláudio Hummes | Foto: Divulgação
Dom Geraldo Majella, Dom Raymundo, Dom João Braz, Dom Odilo e Dom Frei Cláudio Hummes 
Do total de 119 cardeais hoje aptos a votar e receber votos no conclave, cinco são brasileiros. Dois aparecem na lista de possíveis sucessores de Bento 16: João Braz de Aviz, de 64 anos, defensor da Teologia da Libertação e responsável pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano, e Odilo Scherer, de 63 anos, arcebispo de São Paulo.
Entre as apostas também aparecem Peter Turkson, de Gana. Aos 65 anos, ele é presidente do Pontifício Conselho por Justiça e Paz. Sua popularidade na África é impulsionada por participações em programas de TV.
Outro africano é Francis Arinze, cardeal da Nigéria, que liderou o órgão Pontifício Conselho pelo Diálogo Interreligioso. O problema é sua idade: 81 anos.
Entre os italianos, o preferido é Angelo Scola, de 68 anos, arcebispo de Milão. Ele fundou a revista em árabe Oasis, para melhorar os contatos e o diálogo entre os cristãos e os muçulmanos.

Bento XVI quando completou cinco anos de pontificado | Foto: Divulgação
Bento XVI quando completou cinco anos de pontificado
Da América do Norte, o nome mais forte é Marc Ouellet, de 68 anos, cardeal do Canadá. Prefeito da Congregação de Bispos e um dos homens mais poderosos do Vaticano. Considerado conservador e próximo a Ratzinger, declarou há dois anos que “ser papa seria um pesadelo”.
Ainda na lista oficiosa de potenciais papas há o americano Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque; o italiano Leonardo Sandri, ministro da Cultura do Vaticano; Christoph Schoenborn, arcebispo de Viena, revisor do catecismo nos anos 1990; e o filipino Luis Tagle, de 55 anos, que trabalhou com Bento 16 na Comissão Teológica Internacional. A escolha de um não-europeu seria algo inédito na era moderna.
OS BRASILEIROS ELEGÍVEIS
Dom Cláudio Hummes, gaúcho, de 78 anos — Ex-arcebispo de São Paulo e ex-prefeito da Congregação para o Clero, hoje é arcebispo emérito de São Paulo. Tem perfil moderado e associado a questões sociais.
Dom Geraldo Majella Agnelo, mineiro, de 79 anos — Ex-arcebispo de Salvador, formou-se em Teologia e Filosofia em São Paulo e fez doutorado em Teologia em Roma.
Dom João Braz de Aviz, catarinense, de 64 anos — É ex-arcebispo de Brasília e prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano. Segundo analistas internacionais, é um forte candidato a sucessor do papa Bento 16.
Dom Odilo Pedro Scherer, gaúcho, de 63 anos — Arcebispo de São Paulo, também é considerado um forte candidato. Tem perfil conservador.
Dom Raymundo Damasceno Assis, mineiro, de 76 anos — Arcebispo de Aparecida do Norte (SP), preside desde maio de 2011 a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ele é considerado de personalidade conciliadora e é próximo a Bento 16.

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