Estamos a seis semanas do dia mais
importante das nossas vidas: o da eleição. Dia em que não existem ricos
ou pobres, negros ou brancos, mulheres ou homens, jovens ou idosos,
católicos ou protestantes. Neste dia, eu e você, todos nós somos iguais e
temos a mesma arma em nossas mãos: o voto.
Voto este que tem o valor que você
permitir: um saco de cimento, um milheiro de tijolos, uma conta de
água/luz, ou o valor de mudar os destinos e tirar de sua
prefeitura/câmara quem não deu conta do recado, ou manter aquele (a) que
você julga que vem trabalhando pelo desenvolvimento de seu municipio.
Não entro no mérito de discutir os problemas e dificuldades
financeiras de grande parte da nossa população, mas não aceito o
discurso de que, “vou vender meu voto porque estou precisando”. O povo
não precisa de migalhas em véspera de eleição, e sim de gestores sérios e
comprometidos com sua cidade.
Com qual moral, ética ou pra ser bem direto, com que cara eu vou
cobrar honestidade, compromisso e trabalho de alguém que eu vendi, e
entreguei de “bandeja” meu voto? Qual o compromisso que fulano ou
sicrano terá comigo, se ele pagou, se ele me comprou, se ele tirou de
mim o direito de exercer a democracia, e escolher de forma livre quem
vai administrar pelos próximos quatro anos a minha gente.
No dia 07 de outubro ao entrar na cabine, só vai estar você, a urna
eleitoral e a sua consciência, e mais ninguém. Não teremos coronéis,
cabos eleitorais, lideranças de bairros (que se acham lideranças e donos
dos eleitorados da comunidade). Só você e o seu voto. É a hora de fazer
o julgamento se as coisas vão bem em sua cidade, ou se é hora de mudar.
Esse julgamento é seu. Não deixe que ninguém influencie sua escolha.
Por Marcos Dantas
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