Repercute em todo o Rio Grande do
Norte, o discurso do deputado Ezequiel Ferreira de Souza, que
classificou sua destituição do comando do PTB potiguar como “arrumação,
armadilha política” durante pronunciamento na manhã desta quinta-feira.
Em sua versão, o deputado confirmou que o ato seria uma represália ao
fato dele ter permitido que o PTB se aliasse a deputada Larissa Rosado
(PSB), em Mossoró.
“Perplexo, surpreso e traído, mas tenho
honra, força e coragem de enfrentar os desafios que vierem daqui pra
frente”, declarou sobre a sua saída do comando do partido. “O que houve
foi uma manobra covarde para me destituir do partido”, avalia. Ezequiel
foi incisivo ao afirmar que o atual presidente nacional da legenda
petebista “falta com a verdade, mente, quando diz que existia uma
comissão provisória do PTB e que se perdeu o prazo e, por isso, nomeou
uma nova comissão”. Discorreu ainda sobre sua ida à Brasília para
participar da convenção nacional da legenda, período no qual, segundo
ele, “já se montava uma arapuca ou uma baianada política”, disse.
“Toda essa arrumação, armadilha
partidária foi feita como resposta, por uma mágoa do secretário
desenvolvimento econômico. Se Benito conduz o PTB da Bahia da forma que
conduz o do RN eu tenho pena do PTB. Ele pode me tirar da liderança do
PTB, mas não saio da vida pública. Atitude covarde do Secretário de
Desenvolvimento Econômico”, discursou Ezequiel, que foi aparteado por 11
deputados, inclusive o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo
Motta (PMN) que sustentou o apoio incondicional a Ezequiel é de toda a
Casa, dos 24 deputados.
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