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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Vaticano nega complô para matar papa Bento 16


De acordo com a publicação Il Fatto Quotidiano, que é especializada em jornalismo político e de investigação, o cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos entregou ao pontífice um documento escrito em alemão no qual informava sobre a existência de um complô para matá-lo dentro de 12 meses.
As informações constantes no documento teriam sido passadas, segundo o jornal, pelo cardeal Paolo Romeo, arcebispo de Palermo, durante conversas na China em novembro. Também segundo o documento, Romeo teria dito que Bento 16 tinha indicado o nome do cardeal e arcebispo de Milão, Angelo Scola, para sua sucessão.
Em suas páginas internas, o jornal reproduz um trecho do documento e publica uma tradução para o italiano de toda a mensagem. “Seguro de si mesmo, como se soubesse com precisão, o cardeal Romeo anunciou que ao Santo Padre restam apenas 12 meses de vida”, diz a tradução do documento descrito como “estritamente confidencial”.
“O cardeal Romeo se sentia seguro e não podia imaginar que as conversas feitas em reuniões secretas fossem depois informadas por terceiros ao Vaticano”, continua a mensagem. Após inteirar-se das conversas, o colombiano Castrillón decidiu escrever em 30 de dezembro ao papa, que recebeu a mensagem alguns dias depois, segundo a publicação.
Em uma nota, porém, Romeo desmentiu a declaração e afirmou que nada publicado pelo jornal “tem fundamento”. “É tão fora da realidade que não deve ser levado em consideração”, disse o cardeal. Ele também explicou que a viagem a Pequim foi realizada em caráter “privado” e durou “exatamente cinco dias”, período em que se dedicou a cumprir tarefas da Santa Sé.

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