Pages

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Neurocientistas afirmam ter registros de novos pensamentos após a morte

O brasileiro Miguel Nicolelis, que já foi considerado um dos 20 cientistas mais influentes do mundo, conta sobre alguns avanços que a ciência possibilitará aos homens no futuro. Um deles é a possibilidade de conhecer a história única de alguém através de seus registros cerebrais mesmo após sua existência. “Quando a gente morre o cérebro deixa de produzir sua atividade elétrica. Esse é um dos poucos e raros momentos de desperdício da natureza. Porque a maior parte da natureza é reciclável, mas os nossos pensamentos, que são únicos,  não são”, diz Nicolelis.
Apesar desse impedimento natural, o neurocientista, pautado em algumas perspectivas reais, vislumbra um futuro no qual poderemos aprender muito mais através da vida de outra pessoa. “A existência de um ser humano é uma epopeia única. Não existe outra história de vida igual. Nesse universo, a possibilidade de alguém ter uma vida igual a outra é quase zero. Essa epopeia se perde com a morte orgânica nossa. Mas uma das coisas que eu gosto de comentar é que vai chegar um dia em que a neurociência vai permitir que essa história de vida seja retirada do cérebro em forma de registro, estocada e transmitida para que outros habitantes do universo possam ouvir um dia o que foi aquela existência única“, afirma o especialista.
Muitas transformações estão por vir no campo da neurociência. Mas será que a nossa história poderá fazer alguém rir, chorar e aprender com os nossos erros no futuro? Por hora, podemos ter certeza da nossa exclusividade no universo e simplesmente vivermos. É o que afirma Nicolelis: “As circunstâncias que definem a evolução da nossa espécie e a vida de cada um de nós jamais irão se repetir no cosmos”.

0 comentários:

Postar um comentário