Pelo menos uma preocupação o ministro Garibaldi Filho (PMDB) deixou exposta na entrevista que concedeu à imprensa, neste domingo (20) em Parelhas: de que suas bases políticas sejam desagregadas com o processo político de 2012. Por ter sido o campeão de votos, com mais de 1 milhão se sufrágios em 2010, quando fez dobradinha com o democrata José Agripino, Garibaldi teve votos, como fez questão de mencionar de “gregos e troianos”, mas ele mesmo admite que em 2012, seu compromisso político será com os “antigos aliados”.Citou como exemplo, Parelhas onde graças a dobradinha com Agripino tanto foi votado pelos seguidores do prefeito Francisco Medeiros (PT) e do ex-prefeito Antônio Petronilo (PMDB), como pelos que seguem a orientação do senador José Agripino em Parelhas (DEM). “Mas, eu não posso de repente sacrificar toda uma militância ao lado de Petronilo, por conta da preferência que foi, sobretudo conduzida pelo senador José Agripino. Como em outros municípios, nós conduzimos para o senador José Agripino. A situação é delicada, mas temos que ser firmes e não podemos trocar as amizades velhas pelas novas”, explicou.
Na avaliação do senador, os partidos aliados terão que fazer um enorme esforço em 2012 para não desagregar a base eleitoral. Garibaldi defende que uma eleição municipal se realiza no território do município. “Se você deixa que algumas decisões municipais desagreguem essas bases, vamos tentar de todas as maneiras juntar. Agora, há casos que não é possível essa junção, e eu não gostaria de entrar em nenhum exemplo, porque um daqueles que tem mais dificuldade de lidar com isso sou eu, porque eu tive votos de gregos e troianos, então é delicada a situação. Eu tenho, como bom peemedebista de dar prioridade ao PMDB, mas eu preciso ter um certo cuidado para não afrontar aqueles que votaram em mim”, finalizou.
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