A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) defende uma reforma política com participação efetiva da sociedade brasileira, posição que foi apresentada à presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (17/2), por meio de carta entregue pessoalmente pelo presidente da entidade, Dom Geraldo Lyrio Rocha.
Dom Geraldo afirmou que a reforma política não pode ser feita exclusivamente no gabinete dos parlamentares e que deve levar em consideração a vontade e os anseios da população para que o processo aconteça de forma democrática.
“Nós entregamos nosso documento sobre a reforma do Estado com a participação democrática. Ela [a presidenta Dilma] demonstrou interesse e também disse que vai contar com a participação da CNBB, junto com as outras entidades da sociedade civil, nessa discussão”, disse.
O presidente da CNBB informou ainda que temas como aborto e a transposição do Rio São Francisco não foram discutidos com a presidenta, já que o encontro era “uma oportunidade para que a presidência da CNBB pudesse saudar a presidenta da República no início de seu governo”.
“Nós viemos mais para partilhar nossas posições do que pedir a opinião do governo e também formular votos de sucesso, porque o sucesso do governo significa, para nós, o sucesso do povo brasileiro”, explicou.
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