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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Walter Alves manda recado ao PT em encontro com Allyson

 


Nos bastidores do Governo Fátima, a avaliação é de que o encontro entre o vice-governador Walter Alves e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, teve um recado claro: Walter quis mostrar que está atento e pode se movimentar politicamente em 2026, caso o MDB continue sendo desprestigiado dentro da gestão petista. Aliados da governadora já admitem, em conversas reservadas, que talvez a transição de governo deva ser acelerada. Conforme já declarou publicamente o deputado estadual, Dr Bernardo (na foto).

Lula deve tentar encontro com Trump em setembro, dizem aliados

 31/07/2025 09h37

Foto: REUTERS/Pablo Sanhueza

A próxima visita de Lula aos Estados Unidos está programada para setembro, durante a Assembleia Geral da ONU. Durante esta viagem, existe a possibilidade de um encontro presencial com Donald Trump, segundo informações de ministros envolvidos nas articulações iniciais.

A estratégia de Lula em relação ao contato com Trump tem sido cautelosa. O brasileiro tem evitado fazer ligações telefônicas para não correr o risco de não ser atendido, aguardando um cenário mais favorável para um encontro presencial.

Tensões comerciais e expectativas

O momento atual é marcado por tensões comerciais entre os dois países, com destaque para a recente questão da taxação de produtos. No entanto, o Palácio do Planalto já considera uma vitória o adiamento do prazo para início das novas tarifas, que passou do dia 1º para o dia 6, permitindo mais tempo para negociações.

Existe uma preocupação significativa no governo brasileiro quanto ao formato do possível encontro. Há receio de que a reunião possa se transformar em um episódio similar ao que ocorreu entre Trump e Vladimir Zelensky, que resultou em um confronto público transmitido mundialmente.

O discurso planejado por Lula na Assembleia da ONU deve manter o tom de defesa do multilateralismo e das relações comerciais entre países utilizando suas próprias moedas, uma posição que tradicionalmente gera atritos com os interesses americanos.

Apesar disso, a expectativa é de que as negociações possam avançar até setembro, possibilitando um ambiente mais favorável para o encontro entre os dois.

CNN

Homem morre após ser pisoteado por boi em Caicó

 31/07/2025 09h17

Foto: Reprodução

Um ataque de boi resultou na morte de um homem em Caicó, nesta quarta-feira (30). A vítima foi identificada como Rivaldo, morador do bairro Barra Nova, conhecido na região por trabalhar no transporte de animais para abate.

Segundo testemunhas, Rivaldo realizava a descarga de animais no matadouro público de Caicó quando foi surpreendido por um boi agressivo. O animal o derrubou e começou a pisoteá-lo violentamente, antes que qualquer pessoa conseguisse intervir.

O trabalhador ainda foi socorrido por populares e levado com urgência ao Hospital Estadual Telecila Freitas Fontes. Apesar dos esforços da equipe médica, Rivaldo não resistiu aos graves ferimentos e faleceu poucos minutos após dar entrada na unidade.

Ponta Negra News

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Festival de Inverno de Cerro Corá tem 1ª noite de shows com Paulo Ricardo como atração principal; veja detalhes

 

Está tudo pronto para Cerro Corá receber o XXI Festival de Inverno. A programação tem início nesta sexta-feira (1º) e se estende até o domingo (3). O evento promete ser o maior de todos os tempos, reunindo cultura, gastronomia e reencontros no frio da serra da Suíça do Seridó. Nesta primeira noite, o destaque fica para o cantor Paulo Ricardo, ex-RPM, primeiro artista a subir no palco.

Paulo Ricardo sobe no palco às 20h30 desta sexta, seguido de Nando Cordel às 22h30. A última atração a se apresentar é Collo de Menina, com início previsto para 1h.

“Convido a todos para viver este momento. Nossa expectativa é realizar o maior evento de todos os tempos”, afirmou o prefeito Maciel de Doca.

Confira programação completa:

20h30: Paulo Ricardo
22h30: Nando Cordel
1h: Collo de Menina
(Intervalos Clau Vianna e Victor Costa)

Ministro Alexandre de Moraes é sancionado com Lei Magnitsky pelos EUA

 


O governo de Donald Trump aplicou nesta quarta-feira (30/7), a lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O nome do ministro consta no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que administra e aplica programas de sanções, e também no site do Departamento de Tesouro. A lei é usada para punir estrangeiros.

Moraes é alvo da legislação norte-americana que tem como objetivo de punir autoridades internacionais acusadas de violação aos direitos humanos. Na prática, as sanções da Lei Magnitsky afeta os sancionados principalmente por meios econômicos, como o congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas.

Em 18 de julho, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, havia anunciado a revogação de vistos de ministros do STF e de seus parentes, com a citação nominal a Moraes.

Na justificativa das ações contra ministros do STF, e especificamente contra Moraes, o governo norte-americano cita o processo na Corte contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que virou réu por tentativa de golpe de Estado após perder a eleição de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entenda a lei Magnitsky

Moraes prepara discurso para responder Trump no plenário do STF

 


Alvo de sanções do governo americano, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes prepara uma resposta à retaliação. Moraes deverá discorrer sobre a aplicação da Lei Magnistky na sessão do Supremo, nesta sexta (1), data de retomada dos trabalhos do Judiciário.

Ainda é esperada manifestação de outros ministros da Suprema Corte, a exemplo do presidente, Luís Roberto Barroso e do decano, Gilmar Mendes.

O STF tem evitado se posicionar publicamente sobre a mobilização no exterior contra ministros. A avaliação no tribunal é a de que eventuais respostas devem partir do governo federal por via diplomática.

A CNN antecipou que o governo brasileiro também deverá se manifestar sobre as sanções a Moraes. O formato e o timing estão sendo discutido entre Planalto e o Itamaraty. Uma posição do governo ganha urgência maior depois da antecipação por Trump da vigência da tarifa de 50% sobre produtos nacionais.

No início deste mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, alinharam, por telefone, que o governo federal concentraria as respostas às decisões dos EUA.

O único ministro do tribunal a se manifestar publicamente foi Flávio Dino.

Dino prestou sua “solidariedade pessoal” ao colega, lembrou que suas decisões são julgadas e confirmadas pelos demais ministros e destacou que Moraes “está apenas fazendo o seu trabalho, de modo honesto e dedicado, conforme a Constituição do Brasil”.

CNN

Álvaro Dias não quer saber de Senado nem de Câmara: seu projeto é o Governo do Estado, e ponto final

 


Não adianta perguntar ao ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, se ele pretende disputar o Senado ou uma vaga na Câmara Federal. A resposta é direta e definitiva: não. Álvaro não esconde de ninguém que seu único projeto político para 2026 é disputar o Governo do Rio Grande do Norte. Ele tem repetido o desejo publicamente desde fevereiro e afirma que tem sido incentivado por aliados e eleitores a entrar na disputa para “reproduzir no Estado o trabalho feito em Natal”. Para Álvaro, qualquer outro cargo está fora do radar.

Prefeito e vice de Montanhas são absolvidos em ação eleitoral por ausência de provas

 


Dr. Cristiano Barros / Divulgação

A Justiça Eleitoral da 12ª Zona absolveu, nesta quarta-feira (30), o prefeito de Montanhas, Antônio Marcolino Neto, e o vice-prefeito, Ronaldo Pereira Ferreira de Farias, das acusações de abuso de poder econômico e político, além de compra de votos nas eleições municipais de 2024.

A sentença, assinada pela juíza eleitoral Míriam Jácome de Carvalho Simões, julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) proposta pela coligação adversária “Povo Unido, Montanhas Forte”.

“A ausência de provas robustas impede o reconhecimento das condutas ilícitas narradas, não sendo possível a cassação de mandatos com base apenas em suposições ou depoimentos isolados”, destacou a juíza na sentença.

Dra. Juliana Lacerda / Divulgação

Os advogados de defesa, Cristiano Barros (@cristianobarrosadv), Felipe Guerra (@felipeporpinoguerra) e Juliana Lacerda (@julianalacerada_adv), do Escritório Barros, Mariz & Rebouças (@bmradvogados) manifestaram-se após a decisão: “A sentença da Justiça Eleitoral confirma o que sustentamos desde o início: não havia qualquer elemento probatório que justificasse uma condenação. As acusações eram frágeis e fundamentadas unicamente em alegações isoladas. Trata-se de uma vitória da legalidade, da verdade e da soberania da vontade popular manifestada nas urnas”, afirmaram.

A ação apontava supostos ilícitos eleitorais, como a compra de voto envolvendo a eleitora Antônia Raynara da Silva Costa, distribuição irregular de combustíveis durante eventos políticos e uso do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) como estrutura de campanha. Contudo, conforme a sentença, nenhuma das imputações foi comprovada por meio de provas robustas.

Dr. Felipe Guerra / Divulgação

Sobre a alegada compra de votos, a magistrada ressaltou que a própria eleitora possuía domicílio eleitoral em Goiás, e que o único elemento apresentado foi seu depoimento isolado. Nos termos do art. 368-A do Código Eleitoral, é vedada a cassação de mandato com base exclusiva em prova testemunhal singular.

Com a decisão, foram mantidos os mandatos eletivos do prefeito e do vice-prefeito, com julgamento de improcedência da ação e resolução de mérito.

Quanto à suposta distribuição de combustíveis, a juíza concluiu que não houve demonstração de vínculo entre os abastecimentos e a campanha, nem prova de anuência por parte dos investigados. No caso envolvendo a presença de um adereço com o número 11 (“pirulito”) nas dependências do CRAS, não ficou demonstrado que os candidatos tivessem conhecimento ou responsabilidade pelo ato, tampouco que o fato possuísse potencial para influenciar o resultado do pleito.

A coligação autora ainda poderá recorrer da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN).

Lula convoca reunião emergencial após tarifaço de Trump

 30/07/2025 17h59

Foto: Ricardo Stuckert Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silvaconvocou uma reunião de emergência no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde desta quarta-feira, 30. O encontro visa debater o impacto da nova sobretaxa imposta pelo governo de Donald Trump sobre produtos exportados pelo Brasil.

A medida, anunciada pela Casa Branca, eleva a tarifa total para 50%, e é justificada pelos Estados Unidos como uma resposta a ações do governo brasileiro que supostamente ameaçam a segurança e a economia norte-americana, incluindo menções à situação política de Jair Bolsonaro e ao ministro Alexandre de Moraes.

Reações à guerra tarifária americana

O documento assinado pelo presidente Donald Trump estabelece uma tarifa adicional de 40%, elevando a alíquota total para 50% sobre produtos brasileiros exportados. As novas taxas entrarão em vigor em sete dias, a partir da data de publicação do decreto, que ocorreu nesta quarta-feira. O documento prevê isenções para certas categorias de produtos, como alimentos específicos, minérios, bens de energia e artigos relacionados à aviação civil.

A justificativa oficial para esta imposição, de acordo com o comunicado da Casa Branca, é a necessidade de “lidar com as políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”.

O texto menciona explicitamente o nome de Jair Bolsonaro (PL), afirmando que ele sofre perseguição por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Resposta brasileira e reunião de emergência

A pauta da reunião emergencial convocada pelo presidente Lula terá como prioridade uma avaliação detalhada da extensão da decisão norte-americana e a formulação de estratégias para mitigar seus efeitos adversos no Brasil.

O governo espera identificar medidas para auxiliar setores econômicos diretamente afetados e garantir a manutenção de postos de trabalho. A crise pode afetar principalmente as multinacionais que possuem fábricas no território brasileiro, conforme levantamentos iniciais.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que tem desempenhado um papel ativo no contato com o setor empresarial e nas tentativas de negociação com as autoridades americanas, é um dos participantes confirmados no encontro.

A lista de convidados inclui os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União). Em razão de viagem aos Estados Unidos, o chanceler Mauro Vieira será representado por um secretário do Itamaraty.

O Antagonista

“Ações do Governo do Brasil são ameaça à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”, diz comunicado da Casa Branca ao confirmar tarifaço de 50%; leia a íntegra

 30/07/2025 17h57

Foto: Eduardo Munoz/Reuters; Ricardo Stuckert/Divulgação via Reuters

O comunicado da Casa Branca divulgado assim que Donald Trump assinou o decreto que tornou oficial o tarifaço de 50% a produtos brasileiros exportados aos EUA diz que a ordem executiva foi motivada por práticas do governo brasileiro que estariam prejudicando empresas americanas, violando direitos de liberdade de expressão de cidadãos dos EUA e comprometendo interesses estratégicos do país.

LEIA TAMBÉM: Trump assina decreto que oficializa tarifas de 50% ao Brasil.

Veja o comunicado da Casa Branca na íntegra

ENFRENTANDO UMA EMERGÊNCIA NACIONAL: Hoje, o Presidente Donald J. Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o total da tarifa para 50%, para lidar com políticas, práticas e ações recentes do Governo do Brasil que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos.

A Ordem declara uma nova emergência nacional usando a autoridade do Presidente sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 (IEEPA) e estabelece uma tarifa adicional de 40% para enfrentar as políticas e ações incomuns e extraordinárias do Governo do Brasil que prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos, a política externa dos EUA e a economia americana.

A Ordem conclui que a perseguição política, intimidação, assédio, censura e processos judiciais contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores constituem graves abusos de direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil.

USANDO INFLUÊNCIA PARA PROTEGER NOSSOS INTERESSES: O Presidente Trump reafirmou consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, incluindo a proteção da liberdade de expressão, a defesa de empresas americanas contra coerção censória ilegal e a responsabilização de violadores de direitos humanos por seu comportamento fora da lei.

Recentemente, membros do Governo do Brasil tomaram ações sem precedentes para coagir de forma tirânica e arbitrária empresas americanas a censurar discurso político, remover usuários de plataformas, entregar dados sensíveis de usuários americanos ou alterar suas políticas de moderação de conteúdo sob pena de multas extraordinárias, processos criminais, congelamento de ativos ou exclusão total do mercado brasileiro. Isso compromete não apenas a viabilidade das operações comerciais de empresas americanas no Brasil, mas também a política dos Estados Unidos de promover eleições livres e justas e proteger direitos humanos fundamentais dentro e fora do país.

Por exemplo, desde 2019, o Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, tem abusado de sua autoridade judicial para ameaçar, perseguir e intimidar milhares de seus opositores políticos, proteger aliados corruptos e suprimir dissidências, frequentemente em coordenação com outros membros do STF, em prejuízo de empresas americanas que operam no Brasil.

O Ministro Moraes emitiu unilateralmente centenas de ordens para censurar secretamente seus críticos políticos. Quando empresas americanas se recusaram a cumprir essas ordens, ele impôs multas substanciais, ordenou a exclusão dessas empresas do mercado de redes sociais no Brasil, ameaçou seus executivos com processos criminais e, em um caso, congelou os ativos de uma empresa americana no Brasil para forçar o cumprimento.

De fato, além de prender indivíduos sem julgamento por postagens em redes sociais, o Ministro Moraes está atualmente supervisionando o processo criminal do Governo do Brasil contra Paulo Figueiredo, residente nos EUA, por declarações feitas em solo americano, e apoiou investigações criminais contra outros cidadãos americanos após eles denunciarem suas graves violações de direitos humanos e corrupção.

O Presidente Trump está defendendo empresas americanas contra extorsão, protegendo cidadãos americanos contra perseguição política, salvaguardando a liberdade de expressão americana contra censura e protegendo a economia americana de ser sujeita a decretos arbitrários de um juiz estrangeiro tirânico.

COLOCANDO A AMÉRICA EM PRIMEIRO LUGAR: Ao impor essas tarifas para enfrentar as ações imprudentes do Governo do Brasil, o Presidente Trump está protegendo a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra uma ameaça estrangeira. Em linha com seu mandato eleitoral, o Presidente Trump também tomou outras medidas para alcançar a paz por meio da força e garantir que a política externa reflita os valores, a soberania e a segurança dos EUA.

No primeiro dia de mandato, o Presidente Trump assinou uma “Diretiva de Política América Primeiro” ao Secretário de Estado, declarando que a política externa dos Estados Unidos deve sempre priorizar os interesses da América e de seus cidadãos.

Em conformidade com essa diretiva, em 28 de maio de 2025, o Secretário Rubio anunciou uma política de restrição de vistos direcionada a estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos.

De acordo com essa política, em 18 de julho, o Presidente Trump ordenou ao Secretário Rubio que revogasse os vistos pertencentes ao Ministro Moraes, seus aliados no Tribunal e seus familiares imediatos por seu papel em permitir as violações de direitos humanos contra brasileiros e violações de liberdade de expressão contra americanos.

Preservar e proteger os direitos de liberdade de expressão de todos os americanos e defender empresas americanas contra censura forçada continuará sendo prioridade na estratégia de política externa América Primeiro do Presidente Trump.

O Presidente Trump já utilizou tarifas com sucesso no passado para promover os interesses da América e enfrentar outras ameaças urgentes à segurança nacional, e está fazendo isso novamente hoje.

Com informações de g1

Trump assina decreto que oficializa tarifas de 50% ao Brasil

 30/07/2025 17h57

Foto: REUTERS/Nathan Howard

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto executivo que oficializa a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros.

No documento, Trump cita que a ordem é justificada por uma “emergência nacional” em razão das políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.

Trump também cita como justificativa para a medida o que considera como “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com os motivos considerados acima, a Casa Branca informou que a decisão foi tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, que confere ao presidente dos EUA o poder de tomar medidas extremas em tempos de emergência nacional.

“O presidente Trump tem reafirmado consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão, protegendo empresas americanas de censura coercitiva ilegal e responsabilizando violadores de direitos humanos por seu comportamento ilegal”, diz o documento.

CNN Brasil

EUA devem aplicar Lei Magnitsky contra autoridades do Brasil nesta quarta (30)

 30/07/2025 17h39

Foto: REUTERS/Kevin Mohatt

O governo dos Estados Unidos deve aplicar a Lei Magnitsky nesta quarta-feira (30) contra autoridades do Brasil, segundo apuração de Lourival Sant’Anna, analista de Internacional da CNN.

A medida surge em meio a impasse sobre o tarifaço, que deve entrar em vigor no dia 1° de agosto.

A lei prevê sanções que podem ser impostas a agentes que reprimem denúncias de corrupção, cerceiam liberdades fundamentais ou atuam contra eleições democráticas.

O que é a Lei Magnitsky?

A Lei Magnitsky é um dispositivo da legislação americana que permite que os Estados Unidos imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos.

Aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, a lei prevê sanções como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país.

Essa legislação foi criada após a morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção envolvendo autoridades de seu país. Ele morreu em uma prisão de Moscou, em 2009.

Inicialmente, a lei tinha como foco punir os responsáveis pela morte do advogado. Porém, em 2016, uma emenda ampliou seu alcance, permitindo que qualquer pessoa envolvida em corrupção ou abusos contra os direitos humanos pudesse ser incluída na lista de sanções.

Quem pode ser punido pela lei?

Para que sanções sejam aplicadas contra indivíduos estrangeiros, o presidente dos Estados Unidos deve apresentar provas confiáveis de infrações, incluindo execuções extrajudiciais, tortura e outras violações graves dos direitos humanos.

Essas medidas podem ser impostas a agentes que reprimem denúncias de corrupção, cerceiam liberdades fundamentais ou atuam contra eleições democráticas.

Funcionários de governos e seus associados podem ser sancionados caso estejam envolvidos em esquemas de corrupção significativa, como desvio de recursos públicos, suborno e lavagem de dinheiro.

A lei também prevê punições para quem financiar ou apoiar materialmente essas atividades ilícitas, garantindo que os responsáveis sejam impedidos de movimentar bens e acessar o sistema financeiro dos EUA.

Os alvos da Lei Magnitsky são incluídos na lista de Cidadãos Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (SDN list) da OFAC (Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA, na sigla em inglês).

Quais são as sanções previstas?

Quem entra na lista pode enfrentar bloqueio de bens e contas bancárias no país, além de ter o visto cancelado e ser proibido de entrar nos EUA.

Essas medidas são usadas contra pessoas, empresas ou organizações envolvidas em crimes financeiros ou violações de direitos humanos.

Para sair da lista, é preciso provar que não teve ligação com as atividades ilegais que levaram à punição, que já respondeu na Justiça por isso ou que mudou de comportamento de forma significativa.

Em alguns casos, as sanções podem ser retiradas se o governo americano entender que isso é importante para a segurança do país. O presidente deve avisar o Congresso com pelo menos 15 dias de antecedência antes de tomar essa decisão.

CNN Brasil

Taxa de 50% dos EUA tem exceções: veja quais produtos brasileiros foram poupados

 30/07/2025 17h27

Bobinas de aço | Foto: PATRICK HERTZOG

Apesar de ter anunciado uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil, o governo dos Estados Unidos decidiu deixar vários itens de fora da cobrança.

A lista de produtos isentos foi divulgada nesta quarta-feira (30), junto com o decreto oficial assinado pelo presidente Donald Trump.

Segundo o texto, continuam livres da tarifa extra produtos como alimentos enviados como suco de laranja, combustíveis, veículos, peças de avião e alguns tipos de metais e madeira.

Essas exceções foram incluídas no anexo da ordem executiva e valem a partir da data em que a medida entra em vigor.

A taxação deve impactar significativamente as exportações brasileiras. No entanto, a lista de isenções pode representar um alívio para setores como o aeronáutico, energético e agrícola.

Confira os principais itens que não serão afetados pela alíquota adicional de 40%:

  • Artigos de aeronaves civis

Estão isentos todas as aeronaves civis (não militares), seus motores, peças, subconjuntos e simuladores de voo. A lista inclui desde tubos e mangueiras até sistemas elétricos, pneus e estruturas metálicas.

  • Veículos e peças específicas

A tarifa não se aplica a veículos de passageiros, como sedans, SUVs, minivans e vans de carga, além de caminhões leves e suas respectivas peças e componentes.

  • Produtos de ferro, aço, alumínio e cobre

Produtos específicos e derivados desses metais, incluindo itens semiacabados e componentes industriais, também estão fora da nova alíquota.

  • Fertilizantes

Fertilizantes amplamente utilizados na agricultura brasileira estão isentos da tarifa adicional.

  • Produtos agrícolas e de madeira

A lista inclui castanha-do-brasil, suco e polpa de laranja, mica bruta, madeira tropical serrada ou lascada, polpa de madeira e fios de sisal ou de outras fibras do gênero Agave.

  • Metais e minerais específicos

Estão isentos produtos como silício, ferro-gusa, alumina, estanho (em diversas formas), metais preciosos como ouro e prata, ferroníquel, ferronióbio e produtos ferrosos obtidos por redução direta de minério de ferro.

  • Energia e produtos energéticos

A tarifa não se aplica a diversos tipos de carvão, gás natural, petróleo e derivados, como querosene, óleos lubrificantes, parafina, coque de petróleo, betume, misturas betuminosas e até energia elétrica.

  • Bens retornados aos EUA

Artigos que foram exportados para reparo, modificação ou processamento e que retornam aos Estados Unidos sob certas condições também estão isentos, com exceções específicas para o valor agregado.

  • Bens em trânsito

Produtos que já estavam em trânsito antes da entrada em vigor da ordem — desde que cheguem aos EUA até 5 de outubro — não serão afetados pela nova tarifa.

  • Produtos de uso pessoal

Itens incluídos na bagagem acompanhada de passageiros que chegam aos Estados Unidos estão isentos da alíquota adicional.

  • Donativos e materiais informativos

Doações de alimentos, roupas e medicamentos destinados a aliviar o sofrimento humano estão isentas, salvo se o presidente considerar que representam risco à segurança nacional. Também estão livres da tarifa materiais informativos como livros, filmes, CDs, pôsteres, obras de arte e conteúdos jornalísticos.

g1

terça-feira, 29 de julho de 2025

[Vídeo] Vítima de agressão em elevador fala pela primeira vez: “Só pensei em sair dali viva”

 

Juliana Garcia dos Santos, agredida com mais de 60 socos pelo namorado dentro do elevador de um condomínio em Natal, falou pela primeira vez após o crime, em entrevista à TV Ponta Negra. O agressor, Igor Cabral, foi preso em flagrante e teve a prisão decretada após audiência de custódia.

Em entrevista ao programa Patrulha da Cidade, Juliana relatou que Igor nunca havia cometido agressões físicas antes, mas já a fazia sofrer com violência psicológica. “Ele só tinha me dado um empurrão, mas nada além disso”.

A agressão, segundo ela, foi motivada por ciúmes após ela mesma mostrar mensagens no celular. “Eu senti que ele ia me bater, por isso não saí do elevador, porque no corredor não tem câmera. Só pensei em sair dali viva.”

As consequências da violência foram graves. Juliana sofreu fraturas na face e vai precisar passar por cirurgia para reconstrução óssea. Ela também ficou com problemas de visão.